O Racionalismo crítico é uma corrente de pensamento filosófico que surgiu no século XX, e tem como principal característica a ideia de que o conhecimento deve ser constantemente questionado e revisado através da crítica racional. Diferentemente do racionalismo tradicional, que busca encontrar verdades absolutas e universais, o racionalismo crítico valoriza a dúvida e a incerteza como ferramentas essenciais para a busca do conhecimento.
Alguns dos principais representantes do racionalismo crítico são Karl Popper, que desenvolveu o conceito de falsificacionismo e criticou o positivismo lógico, e Thomas Kuhn, que introduziu a ideia de paradigmas científicos e revoluções científicas. Outros filósofos importantes dentro dessa corrente incluem Imre Lakatos, que propôs o programa de pesquisa como unidade fundamental da ciência, e Paul Feyerabend, que defendeu a ideia de que não existe um método único e universal para a ciência. Esses pensadores contribuíram significativamente para a reflexão sobre a natureza do conhecimento científico e a metodologia da ciência.
Conheça os principais pensadores do racionalismo na história da filosofia.
O Racionalismo crítico é uma corrente filosófica que se destaca por valorizar a razão como principal ferramenta para o conhecimento. Diferente do empirismo, que defende a experiência sensorial como base do conhecimento, o Racionalismo crítico enfatiza a capacidade da razão humana em alcançar verdades universais e necessárias.
Entre os principais representantes do Racionalismo na história da filosofia, destacam-se René Descartes, Baruch Spinoza e Gottfried Leibniz. Descartes é conhecido por sua famosa frase “Penso, logo existo”, que resume a importância do pensamento racional na construção do conhecimento. Spinoza, por sua vez, desenvolveu uma filosofia que buscava conciliar razão e emoção, defendendo a existência de uma única substância infinita. Já Leibniz é lembrado por suas contribuições para a lógica e a matemática, além de sua teoria das mônadas.
O Racionalismo crítico se diferencia do Racionalismo clássico ao incorporar elementos críticos e reflexivos em sua abordagem. Enquanto o Racionalismo clássico tende a valorizar a razão de forma absoluta, o Racionalismo crítico reconhece a importância da crítica e da autocrítica no processo de construção do conhecimento.
Em resumo, o Racionalismo crítico se destaca por defender a razão como principal instrumento de busca pela verdade, valorizando a crítica e a reflexão como elementos essenciais no processo de conhecimento. Descartes, Spinoza e Leibniz são alguns dos principais pensadores que contribuíram para o desenvolvimento dessa corrente filosófica ao longo da história.
Quem é o principal expoente do racionalismo na filosofia?
O principal expoente do racionalismo na filosofia é René Descartes. Ele foi um filósofo francês do século XVII que é conhecido por seu método dedutivo e sua busca pela verdade através da razão. Descartes é famoso por sua frase “Cogito, ergo sum” (Penso, logo existo), que se tornou um dos pilares do racionalismo.
O racionalismo é uma corrente filosófica que valoriza a razão como fonte primária de conhecimento. Segundo os racionalistas, a razão é capaz de alcançar verdades universais e necessárias, independentemente da experiência sensorial. Além de Descartes, outros representantes importantes do racionalismo incluem Baruch Spinoza e Gottfried Wilhelm Leibniz.
O Racionalismo Crítico é uma abordagem filosófica que combina elementos do racionalismo com uma postura crítica em relação ao conhecimento. Os racionalistas críticos reconhecem a importância da razão, mas também enfatizam a necessidade de questionar e testar constantemente as nossas crenças e teorias. Karl Popper é um dos principais representantes do Racionalismo Crítico, que defendia a falsificabilidade como critério de demarcação entre ciência e pseudociência.
Em resumo, o racionalismo na filosofia é representado por pensadores como Descartes, Spinoza e Leibniz, que valorizam a razão como meio de alcançar o conhecimento. O Racionalismo Crítico, por sua vez, combina elementos do racionalismo com uma postura crítica em relação ao conhecimento, sendo representado principalmente por Karl Popper.
Características principais do racionalismo: o que é importante saber sobre essa corrente filosófica.
O Racionalismo é uma corrente filosófica que destaca a razão como principal fonte de conhecimento. Surgiu no século XVII, com filósofos como Descartes, Leibniz e Spinoza, e se opõe ao empirismo, que valoriza a experiência sensorial. As características principais do racionalismo incluem a crença na existência de verdades universais e na capacidade da razão humana de alcançar o conhecimento absoluto através da dedução lógica.
Uma das características mais importantes do racionalismo é a ênfase na razão como meio de alcançar a verdade. Os racionalistas acreditam que a razão humana é capaz de descobrir verdades objetivas e universais, independentes da experiência sensorial. Eles valorizam a lógica e a dedução como ferramentas para alcançar o conhecimento.
Além disso, os racionalistas defendem a ideia de que a realidade é ordenada e racional, e que o conhecimento pode ser adquirido através da razão. Eles também acreditam na existência de ideias inatas na mente humana, que servem como base para o conhecimento. Essas ideias são consideradas universais e independentes da experiência empírica.
Os representantes mais importantes do racionalismo incluem René Descartes, que formulou o famoso princípio “Cogito, ergo sum” (“Penso, logo existo”), e Baruch Spinoza, que desenvolveu uma filosofia monista baseada na razão. Leibniz, por sua vez, é conhecido por suas contribuições para a matemática e a lógica, além de suas reflexões sobre a teodicéia.
Em resumo, o racionalismo é uma corrente filosófica que enfatiza a razão como fonte de conhecimento e busca alcançar verdades universais através da lógica e da dedução. Seus representantes mais importantes contribuíram significativamente para a filosofia moderna, influenciando diversas áreas do conhecimento.
Quais são os principais pensadores do racionalismo? Marque a opção correta.
O Racionalismo crítico é uma corrente filosófica que destaca a importância da razão e da lógica na busca pelo conhecimento. Dentre os principais pensadores do racionalismo, destacam-se René Descartes, Baruch Spinoza e Gottfried Leibniz.
Descartes é conhecido por sua frase “Cogito, ergo sum” (Penso, logo existo), que ressalta a importância da dúvida metódica e da razão como guias para a busca da verdade. Spinoza, por sua vez, defendia a ideia de que Deus e a natureza são a mesma coisa, em uma abordagem monista que valoriza a razão acima da fé. Já Leibniz é lembrado por suas contribuições para a lógica e a matemática, além de suas reflexões sobre a harmonia preestabelecida no universo.
Esses pensadores do racionalismo crítico compartilham a crença na capacidade da razão humana de compreender o mundo e de buscar a verdade através do pensamento crítico e da lógica. Suas ideias continuam a influenciar a filosofia e o pensamento contemporâneo, destacando a importância do racionalismo como uma abordagem fundamental para a busca do conhecimento.
Racionalismo crítico: características, representantes
O racionalismo crítico é um sistema filosófico que tenta a formular os princípios metodológicos da explicação racional do conhecimento das ações humanas, as suas ideias e instituições sociais de suas críticas e aperfeiçoamento.
Foi criado pelo filósofo e professor britânico Sir Karl Popper (1902-1994), que acabou de lhe dar o nome “racionalismo crítico”, opondo-o ao racionalismo integral e não crítico.
Ele só aceita tudo o que pode ser provado pela razão e / ou experiência. É por isso que Popper objeta a ele que o racionalismo integral leva a inconsistências. E isso é porque ele não pode explicar como é possível a prova da razão ou da experiência.
De outro modo, Popper parte de uma crítica ao modelo epistemológico positivista, que ele chama de “modelo de revelação”. A partir daí, ele fez uma proposta epistemológica original, global e alternativa.
Atualmente, o racionalismo crítico tenta estender a abordagem de Popper a todas as áreas de ação e pensamento. Portanto, sua tarefa é substituir os métodos que são supostamente justificáveis pelos críticos.
Caracteristicas
Para entender a base na qual o racionalismo crítico se baseia, é importante destacar a posição filosófica de seu autor. Karl Popper em seu “Logic Scientific Discovery” define claramente:
“O problema de entender o mundo, incluindo nós mesmos e nosso conhecimento como parte do mundo.” É exatamente isso que ele procurará em suas investigações epistemológicas, na noção de realidade e no historicismo.
Epistemologia
A contribuição de Popper para a epistemologia e a metodologia da ciência tem sido fundamental. Isso ocorre porque propõe atualizar os links da lógica e da ciência. E especialmente na crítica racional do desenvolvimento científico.
É precisamente esse desenvolvimento racional ou também chamado de “verificacionista”, que se opõe à corrente “falsificacionista” iniciada pelo filósofo britânico.
Portanto, para estabelecer os limites entre ciência, pseudociência e metafísica, devem ser aplicados os critérios de falsificabilidade ou refutabilidade das proposições científicas. Com esse princípio, ele se opõe aos critérios indutivos de verificação e, principalmente, ao neo-positivista da importância das afirmações.
Assim, para este filósofo, uma proposição será científica se, e somente se, puder ser corrigida (falsificada) com base nos fatos da realidade que a contradizem e que, consequentemente, forçam sua revisão.
Portanto, todas as afirmações que não são refutáveis em princípio não devem ser consideradas científicas. Portanto, rejeita o método indutivo como uma maneira de testar uma hipótese.
No entanto, a metodologia popperiana não descarta o empirismo, pelo contrário, valoriza-o tomando-o como base a partir da qual a refutação emerge. Mas, por outro lado, reconhece que toda observação é feita a partir de antecipação ou conjectura.
Teoria da realidade
De acordo com todo orçamento epistemológico, existe uma noção de realidade implícita. Essa noção se identifica intuitivamente com o que é experimentável. É isso que é apresentado aos sentidos.
Para Popper, a realidade é dividida em três mundos:
O primeiro é o universo das entidades físicas. Ele contém corpos materiais, como hidrogênio, cristais, organismos vivos, etc.
Nele, as leis físicas estão em vigor para os seres vivos, porque são materiais.
O segundo é o que corresponde a estados mentais e experiências subjetivas, como estados de consciência, disposição psicológica, autoconsciência, entre outros.
Esses estados são considerados reais quando interagem com o mundo 1, como a dor. Isso é causado por um agente pertencente ao mundo 1, porém faz com que o homem reaja de uma certa maneira.
O terceiro é o mundo do conteúdo do pensamento e dos produtos da mente humana. Neste mundo, você encontrará histórias, mitos explicativos, teorias científicas, problemas científicos, ferramentas, instituições sociais, linguagem e obras de arte.
Claro que existem objetos que podem compartilhar mundos ao mesmo tempo. Um exemplo seria uma escultura (mundo 3), que pode ser imitada, levando a uma pedra modelada pertencente ao mundo 1 através de experiências do mundo 2 e atingindo um novo elemento semelhante ao do mundo 1.
Desses mundos, o racionalismo crítico considera que o conhecimento tem dois sentidos:
O objetivo são os problemas, teorias e argumentos. Todos eles independentes de crenças, reivindicações de conhecimento das pessoas e seu desempenho. É um conhecimento objetivo sem um sujeito cognitivo.
O subjetivo que é um estado mental, uma disposição para reagir ou se comportar.
Engenharia Social Fragmentária
É a proposta de Popper contra o historicismo. Isso é definido como um ponto de vista das ciências sociais que se baseia em uma previsão histórica como o principal objetivo dessas ciências. E isso também significa que esse objetivo é alcançado através da descoberta de “leis”, “modelos” ou tendências. Eles existem sob a evolução da história.
É por isso que ele considera em “A miséria do historicismo” que as doutrinas metodológicas historicistas são responsáveis pelo estado insatisfatório das ciências sociais teóricas. Também o torna responsável por um caráter totalizador holístico.
Diante dessa questão, Sir Karl Popper faz uma proposta que privilegia a realidade seletiva, fragmentária e particular. Dessa forma, a Engenharia Social Fragmentária tem como objetivo descrever as aplicações práticas de resultados de tecnologia fragmentária.
Dessa forma, inclui atividades sociais, públicas e privadas, que, para obter um fim, utilizam todo o conhecimento tecnológico disponível. Essa engenharia também reconhece que apenas algumas instituições sociais são projetadas conscientemente. Enquanto isso, a maioria deles nasceu como um resultado imprevisível da ação humana.
É por tudo isso que ele considera que as manifestações holísticas do historicismo sempre adquirem um caráter totalitário no político.
Diante de tudo isso, gera um tipo de evolucionismo histórico. É a transição da sociedade fechada ou tribal sujeita a forças mágicas para a sociedade aberta. Isso manifesta as faculdades críticas do homem, livremente.
Essa sociedade aberta é baseada na tolerância para com todos, exceto aqueles que praticam intolerância. Portanto, nenhum governo ou pessoa deve tentar obter soluções globais para todos os problemas.
É por isso que é necessária uma tecnologia social em nível político e econômico, cujos resultados podem ser testados pela engenharia social gradual.
Representantes
O racionalismo crítico não termina apenas em Popper, mas é projetado em outros filósofos. Entre eles estão:
Thomas Khun (1922-1996)
Ele sustenta que o estudo histórico de toda ciência é indispensável para a compreensão do desenvolvimento de teorias científicas. E também para entender por que, em algum momento, a teoria é aceita e, portanto, validada e justificada.
Imre Lakatos (1922-1974)
Sua tese sobre o falsificacionismo afirma que uma teoria nunca pode ser falsificada por qualquer experimento ou observação, mas por outra teoria.
Além disso, sustenta que nenhum relatório experimental, declaração observacional, experimento ou hipótese de falsificação de baixo nível que seja bem corroborada pode originar em si uma falsificação.
Paul Feyerabend (1924-1994)
Ele está interessado nas regras metodológicas usadas para testes científicos. Ele conclui que essas regras são violadas pelos cientistas que as usam.
Além disso, garante que não há nada que possa ser identificado como um método científico. É por isso que ele postula e defende a livre acessibilidade do indivíduo a qualquer opção possível para obter conhecimento.
Referências
- Delio Machado, Luis María (2005). O racionalismo crítico de Karl Popper. Revista da Faculdade de Direito (8), pp. 121-146. Recuperado de magazine.fder.edu.uy.
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- Lakatos, Imre (1970). Falsificação e metodologia de programas de pesquisa científica. In: Lakatos I e Musgrove A. (eds). Críticas e crescimento do conhecimento. Imprensa da Universidade de Cambridge: Cambridge, pp. 91-196.
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- Popper, Karl (1957). A pobreza do historicismo. 2ª edição. Routledge & Kegan Paul, Londres, 1960.
- Popper, Karl (1966). A sociedade aberta e seus inimigos. O feitiço de Platão, vol 1. Routledge Classics, Londres.
- Popper, Karl (1999). Toda a vida é solução de problemas. Routledge Classics, Nova Iorque (1999).