Reflexo tricipital: via aferente e eferente, fisiologia

O reflexo tricipital é um reflexo profundo que envolve a contração do músculo tríceps braquial em resposta à estimulação do tendão do tríceps. Este reflexo é mediado pelo arco reflexo, que envolve uma via aferente, uma via eferente e um centro nervoso. A via aferente consiste nos nervos sensitivos que detectam a estimulação do tendão do tríceps e transmitem esse sinal ao sistema nervoso central. A via eferente é composta pelos nervos motores que transmitem o impulso nervoso do sistema nervoso central para o músculo tríceps, resultando em sua contração. A fisiologia por trás desse reflexo envolve a ativação de neurônios motores alfa e gama, que controlam a contração muscular e a sensibilidade do músculo, respectivamente. Este reflexo é importante para manter a postura e o equilíbrio do corpo, além de proteger o braço de lesões durante determinados movimentos.

Como acontece o reflexo do tríceps: explicação simples sobre o funcionamento desse mecanismo neurológico.

O reflexo do tríceps é um mecanismo neurológico que envolve a contração automática do músculo tríceps em resposta a um estímulo específico. Esse reflexo é desencadeado quando há um estiramento súbito no tendão do tríceps, o que ativa os receptores sensoriais chamados de fusos musculares.

Quando ocorre o estiramento do tendão do tríceps, os fusos musculares detectam essa alteração na tensão do músculo e enviam um sinal elétrico através da fibra nervosa sensorial (via aferente) até a medula espinhal. Na medula espinhal, esse sinal é transmitido para os neurônios motores que inervam o tríceps.

Os neurônios motores então emitem um sinal elétrico de volta para o músculo tríceps através da fibra nervosa motora (via eferente), desencadeando a contração muscular. Esse processo é muito rápido e ocorre de forma involuntária, permitindo uma resposta rápida do organismo para proteger o músculo de possíveis lesões.

Em resumo, o reflexo do tríceps é um mecanismo neurológico que envolve a detecção de estiramento no tendão do tríceps pelos fusos musculares, a transmissão de sinais elétricos através das fibras nervosas sensoriais e motoras na medula espinhal, e a contração automática do músculo tríceps em resposta a esse estímulo.

Conheça os 4 tipos de reflexos presentes no corpo humano.

O reflexo tricipital é um dos quatro tipos de reflexos presentes no corpo humano. Ele é um reflexo de extensão do músculo tríceps, localizado na região posterior do braço. Este tipo de reflexo é desencadeado quando o médico bate no tendão do tríceps com um martelinho, causando uma contração involuntária do músculo.

A via aferente do reflexo tricipital é representada pelos nervos sensitivos que captam o estímulo do martelo batendo no tendão do tríceps. Esses sinais são então transmitidos para a medula espinhal através da raiz dorsal do nervo e, em seguida, para o nervo radial.

Já a via eferente do reflexo tricipital é representada pelos nervos motores, que levam o impulso nervoso da medula espinhal de volta ao músculo tríceps, causando sua contração.

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A fisiologia por trás do reflexo tricipital envolve a ativação de neurônios motores na medula espinhal, que respondem ao estímulo sensorial recebido. Este tipo de reflexo é importante para manter a integridade neuromuscular e pode ser utilizado como um teste clínico para avaliar a integridade das vias nervosas.

Em resumo, o reflexo tricipital é um dos quatro tipos de reflexos presentes no corpo humano, desempenhando um papel importante na resposta neuromuscular do organismo. É crucial compreender a via aferente e eferente desse reflexo, assim como a fisiologia por trás de sua ativação.

Entenda o funcionamento do mecanismo de reflexo no corpo humano de forma simples.

O reflexo tricipital é um exemplo de como o corpo humano responde a estímulos de forma automática, sem a necessidade de intervenção consciente. O seu funcionamento envolve tanto vias aferentes quanto eferentes que garantem uma resposta eficaz e rápida.

Quando um estímulo é aplicado no tendão do tríceps, como por exemplo um golpe, os receptores sensoriais captam essa informação e enviam sinais elétricos através das vias aferentes até a medula espinhal. Neste ponto, ocorre uma interação com os neurônios motores que compõem as vias eferentes, responsáveis por transmitir o impulso nervoso até o músculo tríceps.

O músculo tríceps então contrai de forma reflexa, sem que a pessoa precise pensar ou tomar qualquer ação consciente. Este mecanismo é fundamental para proteger o corpo de possíveis lesões, agindo de forma rápida e eficiente para afastar o estímulo nocivo.

É importante ressaltar que o reflexo tricipital é apenas um exemplo de como o corpo humano é capaz de responder a estímulos de forma automática, utilizando vias aferentes e eferentes para garantir uma resposta eficaz. Este mecanismo é essencial para a sobrevivência e o bom funcionamento do organismo.

Como realizar o teste de reflexo tricipital de forma eficaz e precisa.

O teste de reflexo tricipital é uma maneira eficaz de avaliar a função do nervo radial e do nervo C7 na medula espinhal. Para realizar o teste de forma precisa, o paciente deve estar sentado ou deitado confortavelmente, com o braço relaxado ao lado do corpo.

O examinador deve segurar o cotovelo do paciente com uma mão e bater suavemente no tendão do tríceps, localizado na parte de trás do braço, com um martelo de reflexos. O movimento do cotovelo em direção ao corpo é o que indica a presença do reflexo tricipital.

É importante observar a amplitude e a força do movimento do cotovelo para determinar se o reflexo está presente e qual é sua intensidade. Se o reflexo estiver ausente ou fraco, pode indicar uma lesão no nervo radial ou na medula espinhal.

Em resumo, para realizar o teste de reflexo tricipital de forma eficaz e precisa, o examinador deve bater suavemente no tendão do tríceps enquanto segura o cotovelo do paciente, observando o movimento resultante. Este teste é uma ferramenta valiosa na avaliação da função nervosa e pode fornecer informações importantes sobre a saúde do paciente.

Reflexo tricipital: via aferente e eferente, fisiologia

O reflexo tricipital é uma resposta motora independente da vontade causada por um estímulo mecânico no nível do tendão do tríceps. Pertence ao grupo dos chamados reflexos osteotendinosos, os reflexos que se originam por estimulação do fuso neuromuscular, esticando-se à altura das fibras musculares da barriga.

O músculo e o tendão funcionam apenas como transmissores de tensão; isto é, o reflexo depende do nervo a ser explorado. O estudo desse reflexo é muito importante no exame neurológico de rotina de qualquer paciente que exija um exame físico completo, pois fornece informações sobre o estado dos condutos do sistema nervoso.

Reflexo tricipital: via aferente e eferente, fisiologia 1

O estudo dos reflexos osteotendinosos é muito útil no diagnóstico diferencial de síndromes como as do neurônio motor superior e inferior.

Componentes e caminhos de condução

– receptor.

– Vias aferentes, correspondentes a axônios dos neurônios sensoriais localizados nos gânglios espinhais.

– Interneurônio.

– Centro nervoso, localizado na medula espinhal, que por sua vez é composta por um neurônio sensorial, um interneurônio e um neurônio motor no nível C7.

– Vias eferentes, constituídas por axônios dos neurônios motores.

As vias de comunicação nervosa – que juntas formam o arco reflexo – são formadas por um receptor, via aferente, integração central, via eferente e, finalmente, o órgão efetor

Maneira aferente e eferente

A via aferente no reflexo tricipital é representada por neurônios localizados nos gânglios espinhais do corno posterior da medula espinhal.

Por sua vez, a via eferente consiste em fibras eferentes, motoras do corno anterior da medula espinhal.

Fisiologia

O reflexo tricipital tem a principal característica de ser um reflexo monossináptico, pois pertence ao grupo de ROTs (reflexos osteotendinosos), o que implica que apenas uma única sinapse é realizada entre os neurônios aferentes e eferentes.

O receptor que é ativado no reflexo tricipital é chamado de fuso muscular. Quando esticado ou alongado, esse fuso gera um impulso nervoso que viaja para a medula espinhal na coluna através de fibras chamadas aferentes.

Uma vez na medula espinhal, essas fibras sinapsam com um neurônio motor alfa; Por feedback, esse neurônio motor gera um sinal excitatório que é transmitido ao músculo para realizar a contração.

O receptor nesse tipo de reflexo está dentro do músculo, como tal, o que significa que é um dos poucos exemplos em que o receptor e o órgão que fará o movimento involuntário estão no mesmo local. Essa série de eventos juntos é chamada de arco reflexo.

Exploração

No caso da exploração desse reflexo, considerações gerais comuns à exploração de todos os reflexos osteotendinosos devem ser tomadas.

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O paciente deve estar em completo relaxamento muscular; Esse relaxamento é conseguido através de diferentes maneiras, entre as quais:

– Use a manobra de Jendrassik, na qual o paciente é solicitado a contratar um grupo muscular distante do grupo muscular a ser explorado.

– Desviar o atendimento ao paciente. Você pode conversar com ele ou pedir que ele olhe para o outro lado.

Uma vez relaxado o paciente, o procedimento para a exploração do reflexo é realizado da seguinte forma: com uma mão o antebraço do paciente é levado ao cotovelo e o antebraço é solto, buscando gerar um ângulo reto.

O tendão do tríceps é percussado; como resultado, a extensão do antebraço acima do braço é alcançada.

Achados clínicos

O grau de contração do reflexo deve ser o mesmo em ambos os membros – ou seja, no membro superior direito e no membro superior esquerdo – uma vez que uma assimetria pode sugerir alguma alteração nas esferas anatômica, neurológica ou homeostática.

A partir do exame clínico do reflexo tricipital, foi possível obter um dos seguintes resultados:

– Um reflexo das características normais; isto é, extensão do antebraço sobre o braço.

– Características aumentadas na reflexão; isto é, hiperextensão do antebraço sobre o braço (hiperreflexia).

– Um reflexo de características diminuídas; isto é, hipoextensão do antebraço no braço (hiporreflexia).

– Ausência do reflexo tricipital.

Na história clínica, os resultados descritos acima são representados da seguinte forma:

  • 0: Arreflexia.
  • – +: Contração sem deslocamento.
  • ++: Normal.
  • +++: Hiperreflexia.
  • ++++: Clonus (contrações e relaxações musculares repetidas).

Ausência

A diminuição ou desaparecimento total desse reflexo geralmente revela algum tipo de interrupção do arco ou um defeito muscular; portanto, o problema pode estar na via aferente sensível, nos receptores, no neurônio motor, no interneurônio, no efetor ou na via eferente.

Outros processos através dos quais a hiporreflexia ou a arreflexia podem ser gerados são anestesia geral, choque espinhal, coma profundo, anormalidades eletrolíticas e hipotireoidismo, entre outros.

O exagero dos reflexos tendinosos é considerado evidência de lesão dos neurônios motores superiores devido a alterações do controle supraspinal das células do corno anterior, que se tornam indevidamente excitáveis.

Nesse caso, os neurônios motores são estimulados por fibras como reticulospinal e vestibulospinal.

Outras causas de hiperreflexia incluem ansiedade, hipertireoidismo, anormalidades eletrolíticas, tetania, tétano, entre outras.

Referências

  1. Coordenação e reflexos alterados. (2017). Recuperado de: semiologíaclínica.com
  2. Reflexos osteotendinosos. Departamento de ciências fisiológicas (2000). Recuperado de: med.javeriana.edu.co
  3. Gonzalez, Nancy (2007). A História Clínica e Semiologia da Propedicação Médica. Universidade de Zulia, Maracaibo, Venezuela.
  4. Snell RS Clinical Neuroanatomy. 4ª edição. Editorial médico pan-americano. Madri (1998)
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