Rota da pirâmide: vias, estrutura e lesões

A rota da pirâmide é um termo utilizado para descrever um conjunto de vias nervosas que conectam o córtex cerebral com a medula espinhal. Essas vias são responsáveis por transmitir informações sensoriais e motoras entre o cérebro e o resto do corpo. Neste contexto, a estrutura da pirâmide refere-se à formação piramidal localizada na medula espinhal, onde as fibras nervosas das vias da pirâmide se cruzam. Lesões nessas vias podem resultar em diversos sintomas, como fraqueza muscular, alterações sensoriais e dificuldades de coordenação motora. Neste artigo, exploraremos mais detalhadamente as vias, estrutura e lesões da rota da pirâmide.

Entendendo as lesões no sistema piramidal: uma análise profunda sobre suas características e impactos.

As lesões no sistema piramidal são um tema de grande relevância na área da saúde, uma vez que podem gerar impactos significativos na qualidade de vida dos indivíduos afetados. Neste artigo, iremos realizar uma análise profunda sobre as características das lesões no sistema piramidal e seus respectivos impactos.

O sistema piramidal é responsável pela transmissão de impulsos motores do córtex cerebral para a medula espinhal, controlando os movimentos voluntários do corpo. Quando ocorrem lesões neste sistema, pode haver comprometimento da função motora, levando a sintomas como fraqueza muscular, espasticidade e perda de coordenação.

As lesões no sistema piramidal podem ser causadas por diversas condições, tais como acidentes vasculares cerebrais, traumatismos cranianos e doenças neurodegenerativas. Estas lesões podem afetar tanto adultos quanto crianças, com diferentes manifestações clínicas dependendo da localização e extensão do dano.

É importante ressaltar que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado das lesões no sistema piramidal são fundamentais para minimizar os impactos negativos na qualidade de vida dos pacientes. A reabilitação física e ocupacional, associada a terapias específicas, pode contribuir para a recuperação da função motora e a melhora da independência funcional.

Portanto, é essencial compreender a fisiopatologia destas lesões e buscar estratégias de tratamento adequadas para promover a reabilitação e a qualidade de vida dos pacientes.

Vias piramidais: conheça as principais estruturas responsáveis pelo controle motor do corpo humano.

As vias piramidais são responsáveis pelo controle motor do corpo humano, sendo essencial para a realização de movimentos voluntários e coordenados. Essas vias são compostas por um conjunto de fibras nervosas que se originam no córtex cerebral e descem em direção à medula espinhal.

As principais estruturas das vias piramidais são o trato corticoespinhal e o trato corticonuclear. O trato corticoespinhal é responsável pela condução de impulsos motores do córtex cerebral para a medula espinhal, enquanto o trato corticonuclear faz a conexão entre o córtex cerebral e os núcleos motores do tronco encefálico.

Lesões nas vias piramidais podem resultar em sintomas como fraqueza muscular, espasticidade, dificuldade de coordenação motora e alterações no tônus muscular. As lesões podem ocorrer devido a traumas, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) ou doenças neurodegenerativas.

É fundamental conhecer a rota da pirâmide e suas principais estruturas para compreender melhor o funcionamento do sistema motor do corpo humano. O estudo das vias piramidais é essencial para o diagnóstico e tratamento de distúrbios motores, contribuindo para a reabilitação de pacientes com lesões nesse sistema.

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Qual é a principal função desempenhada pelo sistema piramidal no organismo humano?

O sistema piramidal é responsável por controlar os movimentos voluntários do corpo humano, sendo uma das principais vias motoras do sistema nervoso central. Ele desempenha um papel crucial na coordenação e execução de movimentos precisos e complexos, permitindo a realização de atividades como caminhar, correr, pegar objetos e realizar tarefas do dia a dia.

As vias do sistema piramidal são compostas por feixes de fibras nervosas que conectam o córtex cerebral à medula espinhal, permitindo a transmissão de impulsos nervosos que controlam a contração dos músculos esqueléticos. Essas fibras nervosas passam pela pirâmide do tronco encefálico, daí o nome sistema piramidal.

Lesões no sistema piramidal podem resultar em comprometimento da função motora, levando a sintomas como fraqueza muscular, espasticidade e dificuldade de coordenação dos movimentos. Algumas condições que podem afetar o sistema piramidal incluem acidentes vasculares cerebrais, lesões traumáticas e doenças neurodegenerativas.

Principais vias motoras do corpo humano: conhecendo o caminho da eficiência neuromuscular.

As principais vias motoras do corpo humano são responsáveis por transmitir os impulsos nervosos que coordenam os movimentos voluntários. Essas vias são essenciais para a eficiência neuromuscular e garantem a integração entre o sistema nervoso central e o sistema motor.

Uma das vias mais importantes é a rota da pirâmide, que consiste em fibras nervosas que se originam no córtex cerebral e descem pela medula espinhal até alcançar os músculos do corpo. Essas fibras são conhecidas como tratos corticoespinhais e são responsáveis por controlar os movimentos voluntários e a motricidade fina.

Lesões nessa via podem resultar em comprometimento da coordenação motora, fraqueza muscular e dificuldade para realizar movimentos precisos. Além disso, podem ocorrer alterações na sensibilidade e no controle postural, afetando a qualidade de vida do indivíduo.

É fundamental conhecer a estrutura e o funcionamento da rota da pirâmide para compreender a importância das vias motoras no corpo humano. A integridade dessas vias é essencial para a execução eficiente dos movimentos e para a preservação da função neuromuscular.

Rota da pirâmide: vias, estrutura e lesões

A via piramidal ou trato piramidal é um grupo de fibras nervosas que nascem no córtex cerebral e terminam na medula espinhal. Eles direcionam o controle voluntário dos músculos de todo o corpo.Essa rota inclui dois setores: o corticoespinhal e o corticobulbar. O primeiro termina no tronco cerebral e o segundo na medula espinhal.

A via piramidal é uma via descendente, ou seja, envia impulsos do cérebro para os neurônios motores do organismo. Estes últimos inervam diretamente os músculos para que possamos movê-los.

Rota da pirâmide: vias, estrutura e lesões 1

Difere da via extrapiramidal, pois direciona o controle muscular involuntário e automático, como coordenação, equilíbrio, tônus ​​muscular, postura, etc.

Não há sinapses (conexões neurais) dentro da via piramidal. Os corpos das células estão no córtex cerebral ou no tronco cerebral.

Os neurônios dessa via são chamados de neurônios motores superiores, uma vez que terminados, eles se conectam com os neurônios motores inferiores que controlam diretamente os músculos.

A via piramidal é assim denominada porque suas fibras passam através das pirâmides do bulbo espinhal. Nessa área, as fibras convergem em várias direções, aparecendo uma pirâmide invertida.

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Pyramid Tracts

A via piramidal pode ser subdividida funcionalmente em duas partes: o trato corticobulbar e o trato corticoespinhal. Em seguida, explico em que consiste cada um deles.

Trato corticobulbar

Esse trato direciona os músculos da cabeça e pescoço. Graças a essa estrutura, podemos controlar a expressão facial, mastigar, produzir sons e engolir.

Surge na parte lateral do córtex motor primário. As fibras convergem então na cápsula interna do tronco cerebral.

De lá, eles viajam para os núcleos motores dos nervos cranianos. Nesses nervos, eles se conectam com os neurônios motores inferiores para inervar os músculos da face e do pescoço.

Geralmente, as fibras do córtex motor primário esquerdo controlam os neurônios bilateralmente. Ou seja, eles direcionam os nervos trocleares direito e esquerdo. No entanto, existem exceções. Um exemplo são os neurônios motores do nervo craniano hipoglosso, que são inervados contralateralmente (no lado oposto).

Trato corticoespinhal

O trato corticoespinhal controla o movimento voluntário do corpo. Eles começam no córtex cerebral, especificamente, a partir das células piramidais da camada V.

As fibras surgem de várias estruturas: o córtex motor primário, o córtex pré-motor e a área motora suplementar. Ele também recebe impulsos nervosos da área somatossensorial, do lobo parietal e do giro giro; embora em menor grau.

As fibras nervosas convergem na cápsula interna, localizada entre o tálamo e os gânglios da base .

A partir daí, eles passam pelo pedúnculo cerebral, a colisão e a medula oblonga. Na parte inferior do bulbo, o trato corticoespinhal é dividido em dois: o trato corticoespinhal lateral e anterior.

As fibras da primeira cruzam para o outro lado do sistema nervoso central e descem para o corno ventral da medula espinhal. Uma vez lá, eles se conectam com os neurônios motores inferiores que direcionam os músculos diretamente.

Por outro lado, o trato corticoespinhal anterior é ipsilateral. Ou seja, o lado direito ativa a parte direita do corpo (como na esquerda). Desça a medula espinhal, terminando no corno ventral dos segmentos cervical e torácico. Nesse local, ele se conecta com os neurônios motores inferiores presentes.

O trato corticospinal possui um tipo especial de célula que não existe em nenhuma outra parte do corpo. Eles são chamados de células Betz e são as maiores células piramidais de todo o córtex.

Deles surgem axônios de grande diâmetro, que controlam principalmente as pernas. Suas características permitem que os impulsos nervosos viajem muito rápido.

Esse trato possui mais de um milhão de axônios, sendo a maioria coberta com mielina.

Desenvolvimento da rota da pirâmide

Quando nascemos, o caminho piramidal não é completamente mielinizado. Gradualmente, é mielinizado de baixo (tronco ou medula) para cima (córtex). À medida que fica coberto de mielina, estamos cada vez mais fazendo movimentos mais perfeitos e precisos.

Esta rota termina na mielinização aos dois anos de idade, embora continue progredindo gradualmente na direção oposta até os 12 anos.

Estrutura

A via piramidal é composta por neurônios motores superiores que nascem no córtex cerebral e terminam no tronco cerebral (trato corticobulbar) ou na medula espinhal (trato corticoespinhal). A estrada em si é formada principalmente por axônios.

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Os axônios que viajam pelos tratos são chamados de fibras nervosas eferentes, porque enviam informações do córtex cerebral para os músculos (se ele recebe a informação em vez de enviá-la, seria chamado de aferente).

Eles podem atravessar a medula oblonga e viajar pela medula espinhal. Lá, eles geralmente se conectam com interneurônios no meio da medula, chamada substância cinzenta.

Interneurônios são geralmente pequenos e têm um axônio curto. Eles servem para conectar dois neurônios diferentes. Eles geralmente ligam neurônios sensoriais e motores.

Esses interneurônios se conectam com os neurônios motores inferiores, que controlam os músculos. Embora, em alguns casos, os axônios viajem através da substância branca da medula espinhal até atingirem o nível vertebral do músculo que vão direcionar.

Uma vez lá, os axônios se conectam com os neurônios motores inferiores.

Lesões na via piramidal

A via piramidal pode sofrer danos à medida que se espalham pela maior parte do sistema nervoso central. Uma área especialmente vulnerável é a cápsula interna. É comum para traços nesta área.

Os danos da via piramidal podem ser causados ​​por derrames e hemorragias, abscessos, tumores, inflamações, esclerose múltipla … Além de lesões na medula espinhal ou hérnia de disco.

As lesões podem apresentar sintomas diferentes se afetarem o trato corticoespinhal ou o corticobulbar.

Danos ao trato corticoespinhal produzem síndrome do neurônio motor superior. Se apenas um lado do trato corticoespinhal estiver danificado, os sintomas serão observados no lado do corpo, contrários à lesão. Alguns deles são:

– Aumento do tônus ​​muscular (hipertonia).

– fraqueza muscular.

– Aumento dos reflexos musculares (hiperreflexia).

– sinal de Babinski.

– Clonus, que se refere a contrações musculares rítmicas e involuntárias.

– Problemas para fazer movimentos finos.

Por outro lado, uma lesão no trato corticobulbar, se for unilateral, resultaria em fraqueza muscular leve na face ou pescoço. Embora isso mude de acordo com os nervos afetados:

– Nervo hipoglosso: é responsável por direcionar os movimentos da língua. Se estiver danificado, ocorreria paralisia espástica de um lado, fazendo com que ele se desviasse para um lado.

– Nervo facial: sua lesão levaria à paralisia espástica dos músculos do quadrante inferior da face, no lado oposto da lesão.

Se a lesão do trato corticobulbar estiver completa, pode ocorrer paralisia pseudobulbar. Consiste em dificuldades em pronunciar, mastigar e engolir. Além de sofrer mudanças bruscas de humor.

Referências

  1. Caminho piramidal (sf). Recuperado em 6 de abril de 2017, no Quizlet: quizlet.com.
  2. Áreas piramidais (sf). Recuperado em 6 de abril de 2017, da Wikipedia: en.wikipedia.org.
  3. Áreas piramidais (sf). Retirado em 6 de abril de 2017, da Science direct: sciencedirect.com.
  4. Swenson, R. (sf). Capítulo 8A – Sistema piramidal. Retirado em 6 de abril de 2017, da Review of neurocience clinic and fuctional: dartmouth.edu.
  5. OS TRATOS DESCENDENTES. (sf). Obtido em 6 de abril de 2017, em Ensine-me anatomia: teachmeanatomy.info.

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