Síndromes pleuropulmonares: tipos, causas e tratamentos

As síndromes pleuropulmonares são condições que afetam o sistema respiratório, mais especificamente a pleura e os pulmões. Existem diferentes tipos de síndromes pleuropulmonares, como a pleurisia, pneumotórax, derrame pleural e a síndrome do desconforto respiratório agudo. Essas síndromes podem ser causadas por diversas razões, como infecções, traumas, doenças autoimunes ou câncer. O tratamento para as síndromes pleuropulmonares varia de acordo com a causa, podendo incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou fisioterapia respiratória. É importante diagnosticar e tratar essas condições precocemente para prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Conheça as principais síndromes pulmonares que afetam a saúde respiratória das pessoas.

Síndromes pleuropulmonares são condições que afetam diretamente os pulmões e a pleura, membrana que reveste os pulmões e a cavidade torácica. Existem diversas síndromes que podem comprometer a saúde respiratória das pessoas, sendo importante conhecer as mais comuns.

Uma das síndromes pulmonares mais conhecidas é a pneumonia, que é uma infecção nos pulmões causada por bactérias, vírus ou fungos. Os sintomas incluem febre, tosse, dor no peito e dificuldade para respirar. O tratamento geralmente envolve o uso de antibióticos e repouso.

Outra síndrome pleuropulmonar comum é a asma, uma condição crônica que causa inflamação e estreitamento das vias aéreas, levando a dificuldades respiratórias, chiado no peito e tosse. O tratamento inclui o uso de medicamentos broncodilatadores e corticosteroides.

Além disso, a fibrose pulmonar é uma síndrome caracterizada pelo desenvolvimento de cicatrizes nos pulmões, o que prejudica a capacidade de respiração. Os sintomas incluem falta de ar, cansaço e tosse seca. O tratamento pode envolver o uso de medicamentos imunossupressores e oxigenoterapia.

É importante ressaltar que cada síndrome pulmonar pode ter causas diferentes, sendo essencial um diagnóstico correto para garantir o tratamento adequado. Consultar um médico especialista em pneumologia é fundamental para identificar a síndrome e iniciar o tratamento o mais rápido possível.

Significado de Pleuropulmonar: entenda o termo que se refere ao pulmão e à pleura.

O termo pleuropulmonar se refere à relação entre o pulmão e a pleura, que é a membrana que reveste os pulmões. Quando falamos em síndromes pleuropulmonares, estamos nos referindo a condições que afetam tanto os pulmões quanto a pleura.

Essas síndromes podem se manifestar de diversas formas, como a pleurite, que é a inflamação da pleura, a pneumonia, uma infecção nos pulmões, ou até mesmo o pneumotórax, que é o acúmulo de ar entre a pleura e os pulmões.

As causas das síndromes pleuropulmonares podem variar, desde infecções virais ou bacterianas até traumas físicos ou doenças autoimunes. O diagnóstico correto é essencial para um tratamento eficaz, que pode incluir medicamentos, fisioterapia ou até mesmo procedimentos cirúrgicos.

Portanto, entender o significado de pleuropulmonar é fundamental para compreender as condições que afetam o sistema respiratório e buscar o tratamento adequado para cada caso.

Doenças que afetam a pleura: quais são e como se manifestam?

A pleura é uma membrana que reveste os pulmões e a parede torácica, sendo responsável pela produção de líquido pleural e pela lubrificação dos pulmões durante a respiração. Existem diversas doenças que podem afetar a pleura, causando sintomas como dor torácica, falta de ar e tosse.

Uma das doenças mais comuns que afetam a pleura é a pleurisia, que é a inflamação da membrana pleural. A pleurisia pode ser causada por infecções virais, bacterianas ou fúngicas, além de outras condições como pneumonia e embolia pulmonar. Os sintomas da pleurisia incluem dor torácica aguda que piora com a respiração, tosse seca e dificuldade para respirar.

Outra doença que afeta a pleura é o derrame pleural, que é o acúmulo anormal de líquido entre as camadas da membrana pleural. O derrame pleural pode ser causado por infecções, câncer de pulmão, insuficiência cardíaca e outras condições. Os sintomas do derrame pleural incluem falta de ar, tosse com expectoração rosada e dor torácica.

O tratamento das doenças que afetam a pleura depende da causa subjacente. Para a pleurisia, o tratamento geralmente envolve o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, além do tratamento da condição que está causando a inflamação. Já para o derrame pleural, o tratamento pode incluir a drenagem do líquido acumulado e o tratamento da causa subjacente.

Em resumo, as doenças que afetam a pleura, como a pleurisia e o derrame pleural, podem causar sintomas como dor torácica, falta de ar e tosse. O tratamento dessas doenças depende da causa subjacente e pode envolver o uso de medicamentos, drenagem do líquido pleural e tratamento da condição que está provocando a manifestação pleuropulmonar.

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Conheça as diferentes categorias de derrame pleural.

Existem várias categorias de derrame pleural, que podem ser classificadas de acordo com sua causa e características. Os principais tipos de derrame pleural são o exsudato e o transudato.

O derrame pleural do tipo exsudato é caracterizado por ser rico em proteínas e células, indicando um processo inflamatório na pleura. As causas mais comuns desse tipo de derrame incluem infecções, neoplasias e doenças autoimunes.

Já o derrame pleural do tipo transudato é causado por um desequilíbrio nas pressões hidrostática e coloidosmótica, levando ao acúmulo de fluido na cavidade pleural. As principais causas desse tipo de derrame incluem insuficiência cardíaca, cirrose hepática e síndrome nefrótica.

Além disso, os derrames pleurais também podem ser classificados como paraneumônicos, quando estão associados a infecções pulmonares, ou malignos, quando são causados por neoplasias. O tratamento dos derrames pleurais varia de acordo com a sua causa, podendo incluir o uso de medicamentos, drenagem pleural ou até mesmo procedimentos cirúrgicos.

Síndromes pleuropulmonares: tipos, causas e tratamentos

As síndromes pleuro são uma série de sistema complexo sindromático respiratória baixa (entre os principais alvéolos pulmonares e brônquios) e que partilham dois sintomas cardinais: tosse e dificuldade respiratória. Embora os sintomas sejam semelhantes, essas síndromes têm uma fisiopatologia bem diferenciada.

Por outro lado, a causa de cada complexo sindromático é diferente, portanto a acuidade clínica é essencial para estabelecer um diagnóstico correto. O evento fisiopatológico comum a todas as síndromes pleuropulmonares é a diminuição do espaço disponível para as trocas gasosas (ventilação) no pulmão.

Síndromes pleuropulmonares: tipos, causas e tratamentos 1

Da mesma forma, o acúmulo de líquido nos espaços intersticiais também é um evento fisiopatológico comum, interferindo na dinâmica respiratória normal. Embora essa seja a via comum responsável pelos sintomas cardinais (tosse e dificuldade respiratória com ou sem hipoxemia), o caminho para alcançá-la varia dependendo do tipo de síndrome.

Tipos, causas e tratamentos

As síndromes pulmonares do pleuro podem ser divididas em 5 grandes grupos:

– síndrome de condensação pulmonar.

– síndrome atelética.

– Derrame pleural.

– Pneumotórax.

– síndrome de aprisionamento aéreo.

Cada um deles tem causas e características diferentes, mesmo quando compartilham sintomas comuns. Da mesma forma, o tratamento varia entre uma síndrome e outra; daí a importância de um diagnóstico precoce e preciso, porque uma falha na identificação da causa pode levar a complicações graves.

Síndrome de condensação pulmonar

Fala-se de síndrome da condensação pulmonar quando há um evento local ou difuso que causa inflamação do tecido pulmonar.

Essa inflamação causa aumento da densidade celular na região pulmonar afetada, além de seqüestro de líquidos no espaço intersticial.

O termo “condensação” deriva do achado radiológico (nas radiografias do tórax) caracterizado por um aumento da opacidade na área afetada.

Ou seja, o tecido parece mais denso que o restante das estruturas circundantes. Daí o uso da palavra condensação. Geralmente, o paciente vem para tosse, dificuldade respiratória e febre.

Causas

– Infecções de tecido pulmonar (pneumonia, tuberculose, infecções por fungos).

– Contusão pulmonar (secundária a trauma).

– Cancer de pulmão.

Tratamento

O tratamento das síndromes de condensação pulmonar depende da causa. Quando é devido a infecções, geralmente é necessário o uso de antimicrobianos específicos para o agente causador.

Por outro lado, quando a origem da condensação é uma contusão, o descanso geralmente é suficiente, a menos que a extensão seja tal que a cirurgia seja necessária (algo muito raro).

Por seu turno, o câncer de pulmão requer tratamentos específicos submetidos a cirurgia, radioterapia e, em alguns casos, quimioterapia.

Síndrome atelética

Síndromes ateléticas são todas aquelas condições em que os alvéolos pulmonares colapsam (perto), permitindo que o líquido se acumule no interior.

Isso aumenta o espaço morto pulmonar; isto é, a quantidade de tecido pulmonar que não recebe ar, gerando os sintomas clássicos de tosse e dificuldade respiratória.

Embora na radiografia possa ser quase indistinguível de uma síndrome de condensação, existem sinais sutis (como desvio da traquéia para o lado da imagem patológica no raio-x) que orientam esse diagnóstico.

Do ponto de vista fisiopatológico, a grande diferença é que a síndrome de condensação se origina no parênquima pulmonar (tecido pulmonar), enquanto as atelectasias têm origem em obstruções ao nível dos brônquios e bronquíolos.

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Causas

– Insuficiência de surfactante (em recém-nascidos a termo).

– Obstrução do trato respiratório por qualquer causa (corpos estranhos, cicatrizes, mucosas, tumores).

– Ventilação mecânica prolongada (por cirurgia ou hospitalização na unidade de terapia intensiva).

– Cirurgia abdominal alta (a dor causa respiração superficial e, portanto, os alvéolos da base do pulmão não ventilam bem, o que acaba favorecendo o acúmulo de líquido no interior).

– Infecções graves, como abscesso pulmonar.

Tratamento

Dependendo da causa, deve ser instituído tratamento adequado, embora existam medidas comuns em todos os casos:

– Fornecimento suplementar de oxigênio por cânula ou máscara (dependendo do nível de hipoxemia).

– Inspirações de incentivo (fisioterapia respiratória utilizando o equipamento Triball).

– Percussão torácica.

Nesse ponto, é importante enfatizar que, embora as atelectasias possam ser tratadas, 90% delas podem ser evitadas; daí a importância da fisioterapia respiratória e da educação do paciente antes que o evento ocorra, para que possa ser evitado.

Derrame pleural

Derrame pleural é o acúmulo de líquido no espaço pleural; isto é, entre a parede torácica e o pulmão. A severidade dos sintomas depende da quantidade de líquido no espaço pleural: quanto maior a quantidade, mais intensos os sintomas, especialmente dificuldade respiratória.

Causas

Derrames pleurais podem ser de dois tipos: exsudato e transudato. Os exsudatos geralmente são causados ​​por problemas pulmonares, geralmente câncer de pulmão e infecções complicadas (pneumonia com derrame pleural ou tuberculose complicada).

No caso dos transudatos, o problema geralmente é extrapulmonar e pode ser devido a uma diminuição da pressão oncótica plasmática (insuficiência hepática, hipoproteinemia), aumento da pressão venosa pulmonar (insuficiência cardíaca direita) ou sobrecarga de água ( insuficiência renal).

Além disso, existe um terceiro tipo de derrame pleural conhecido como hemotórax. Nesses casos, não é um transudato nem um exsudato, mas sangue.

A causa mais comum de hemotórax é o trauma torácico (penetração em primeiro lugar e contusões em segundo), embora possa haver casos de hemotórax sem trauma prévio, como em certas discrasias sanguíneas.

Tratamento

O tratamento do derrame pleural (descrito em alguns textos como hidrotórax) consiste na evacuação do líquido do espaço pleural, seja por toracocentese (punção espessa da agulha através do espaço intercostal) ou pela colocação de um tubo torácico acoplado a um dreno fechado (armadilha de água).

Em geral, essas medidas devem ser realizadas com urgência para aliviar o desconforto respiratório do paciente, que geralmente é grave. Depois que a situação é considerada, a causa subjacente deve ser corrigida ou pelo menos controlada (sempre que possível).

Pneumotórax

Pneumotórax é definido como a presença de ar na cavidade pleural; isto é, dentro do peito, mas fora do pulmão. Quando isso acontece, começa a acumular pressão de ar dentro do espaço pleural, o que impede que o pulmão se expanda normalmente e interfere nas trocas gasosas.

Nas primeiras horas de evolução, o pneumotórax costuma ser de baixa pressão; portanto, os sintomas são moderados (dificuldade respiratória e hipoxemia); no entanto, à medida que evolui e mais ar se acumula no espaço pleural, a pressão aumenta, levando a um pneumotórax hipertensivo.

Nestes casos, a deterioração da função respiratória é grave e rápida, sendo necessária atenção médica urgente.

Causas

A causa mais comum de pneumotórax é o trauma torácico penetrante. Nesses casos, há uma lesão do parênquima pulmonar, que permite que o ar escape para o espaço pleural.

No entanto, o trauma não é a única causa; de fato, existe uma condição conhecida como pneumotórax espontâneo em que há presença de ar no espaço pleural sem nenhum trauma.

A causa dessa condição é a ruptura de um touro enfisematoso (airbag) ou bip subpleural (pequenas bolhas de ar).

Finalmente, o pneumotórax pode ser uma conseqüência de procedimentos terapêuticos, como barotrauma de ventilação mecânica, punção acidental do pulmão durante procedimentos como biópsia de pleura e biópsia hepática, colocação de acessos venosos centrais, entre outros.

Tratamento

O tratamento do pneumotórax consiste na evacuação do ar acumulado no espaço pleural; Para isso, geralmente é necessário colocar um tubo torácico (também conhecido como cateter de toracostomia) conectado a um dreno selado com água que permita que o ar escape, mas não entre novamente.

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Geralmente, o pneumotórax desaparece em 2 a 5 dias; no entanto, quando persistir, é necessário realizar algum procedimento específico que pode variar de cirurgia (geralmente em casos de trauma) a pleurodese.

Síndrome de aprisionamento aéreo

Essa síndrome abrange todas as doenças nas quais existem alterações pulmonares que impedem a entrada ou saída de ar (bronquite crônica) ou saída (enfisema pulmonar, asma brônquica).

Em todos esses casos, o tecido pulmonar sofre alterações inflamatórias e / ou degenerativas que impedem uma troca gasosa adequada, gerando os sintomas já conhecidos de tosse e dificuldade respiratória.

Causas

As síndromes das armadilhas de ar devem-se principalmente a duas causas:

– Doença broncopulmonar obstrutiva crônica (EBPOC), que engloba enfisema pulmonar e bronquite crônica.

– Asma brônquica.

Existem outras causas, como deficiência de alfa-1-antitripsina, pneumonia e fibrose cística, embora todos esses processos acabem convergindo para o desenvolvimento do EBPOC, de modo que eles se enquadram nessa categoria.

Tratamento

O tratamento da síndrome de aprisionamento aéreo é específico da causa. Assim, existem tratamentos especiais para a asma, outros para os protocolos de manejo da bronquite e enfisema pulmonar.

Embora os medicamentos possam ser os mesmos em alguns casos, as doses, os intervalos entre as doses e a associação entre os medicamentos mudam dependendo da causa.

É muito importante enfatizar que todas as síndromes pleuropulmonares são condições delicadas que requerem tratamento médico especializado; portanto, a automedicação nunca é uma boa opção.

Por outro lado, as síndromes pleuropulmonares podem se sobrepor ou até levar a outra, como no caso de derrame pleural que pode condicionar uma atelectasia ou atelectasia, que é infectada secundariamente pela evolução para pneumonia (síndrome de condensação).

Por esse motivo, a vigilância clínica é essencial para evitar surpresas desagradáveis ​​durante a evolução do paciente.

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