Synalepha é um fenômeno linguístico que ocorre quando duas vogais consecutivas de palavras diferentes são pronunciadas como uma única sílaba. Esse processo de fusão de vogais é muito comum na língua espanhola, mas também pode ser observado em outras línguas, como o português. Existem diferentes tipos de synalepha, como a synalepha interna e a synalepha externa, que ocorrem em contextos específicos. Neste artigo, exploraremos as características do synalepha, seus tipos e forneceremos exemplos para facilitar a compreensão desse fenômeno linguístico.
Conhecendo os diferentes gêneros textuais: uma breve explicação sobre seus tipos e características.
Os gêneros textuais são categorias que classificam os diferentes tipos de textos de acordo com suas características e finalidades. Eles podem ser divididos em diversos tipos, como narrativo, descritivo, argumentativo, entre outros. Cada gênero possui suas próprias características, estrutura e linguagem específicas.
Um dos recursos linguísticos que podem ser encontrados em diversos gêneros textuais é a sinalefa, que consiste na fusão de duas vogais em sílabas adjacentes. Esse fenômeno é muito comum na língua portuguesa e contribui para a fluidez e harmonia do texto.
A sinalefa pode ocorrer em diferentes tipos de textos, como poesias, músicas, discursos, entre outros. Ela ajuda a manter o ritmo e a cadência da leitura, tornando o texto mais agradável e fluido.
Alguns exemplos de sinalefa podem ser encontrados em versos de poemas, como “a-mor”, “so-nho”, “a-zi-leira”. Essa fusão de vogais é fundamental para a métrica e a musicalidade da poesia.
Portanto, conhecer os diferentes gêneros textuais e suas características, assim como os recursos linguísticos que podem ser encontrados em cada um deles, é essencial para compreender e produzir textos de forma eficiente e adequada.
Características essenciais da crônica: uma análise completa sobre seus principais elementos.
A crônica é um gênero literário que se caracteriza pela narrativa de fatos cotidianos e pessoais, com um tom mais informal e subjetivo. Suas características essenciais incluem a brevidade, a atualidade dos temas abordados, a presença de um narrador-personagem e a linguagem coloquial. Além disso, a crônica costuma ter um tom humorístico ou irônico, refletindo a visão do autor sobre a realidade que o cerca.
Um dos elementos mais marcantes da crônica é a presença da synalepha, que consiste na junção de duas vogais em sílabas consecutivas, formando uma única sílaba metricamente. Essa técnica contribui para a fluidez da leitura e para a sonoridade do texto, tornando a narrativa mais envolvente e agradável.
Existem diferentes tipos de synalepha, como a sinérese (junção de duas vogais que normalmente seriam separadas por uma pausa) e a diérese (separação de duas vogais que normalmente seriam unidas). Essas variações da synalepha podem ser utilizadas de acordo com a necessidade do autor, para conferir ritmo e musicalidade ao texto.
Alguns exemplos de synalepha podem ser encontrados em crônicas de escritores renomados, como Rubem Braga, Fernando Sabino e Luis Fernando Verissimo. Esses autores utilizam a synalepha de forma magistral em seus textos, criando uma cadência única e marcante que cativa o leitor desde o início.
Ao utilizar esse elemento com maestria, o escritor pode enriquecer sua narrativa e envolver o leitor de forma ainda mais eficaz, tornando a experiência de leitura ainda mais prazerosa e cativante.
Principais atributos da crônica jornalística: uma análise minuciosa sobre suas características.
A crônica jornalística é um gênero textual que se destaca por sua capacidade de retratar de forma subjetiva e pessoal os acontecimentos do cotidiano. Entre seus principais atributos, destacam-se a linguagem informal, a presença de opiniões e reflexões do autor, a abordagem de temas atuais e a proximidade com o leitor.
Em relação à linguagem utilizada, a crônica jornalística se caracteriza por ser leve, descontraída e acessível, buscando estabelecer uma conexão mais próxima com o público. Além disso, a presença de opiniões e reflexões do autor confere um caráter subjetivo e pessoal ao texto, permitindo uma maior identificação por parte do leitor.
Outro aspecto importante da crônica jornalística é a abordagem de temas atuais e relevantes, que estão em evidência na sociedade. Dessa forma, o texto se torna mais dinâmico e interessante, estimulando a reflexão e o debate sobre questões do dia a dia.
Por fim, a proximidade com o leitor é uma característica marcante da crônica jornalística, pois o autor busca estabelecer uma comunicação direta e pessoal com quem está lendo. Essa interação contribui para a construção de uma relação de confiança e cumplicidade entre o escritor e o público.
Synalepha: características, tipos e exemplos
A synalepha é um recurso linguístico que consiste na junção de duas vogais em sílabas adjacentes, formando uma única emissão de voz. Esse fenômeno ocorre com frequência na língua portuguesa e pode ser classificado em dois tipos: a synalepha perfeita e a synalepha imperfeita.
A synalepha perfeita acontece quando duas vogais idênticas se unem, como em “na água” ou “na escola”. Já a synalepha imperfeita ocorre quando duas vogais diferentes se encontram, como em “dia inteiro” ou “poesia eterna”.
Alguns exemplos de synalepha na prática são: “pão e vinho”, “mão amiga”, “beijo ardente” e “leve e solto”. Esses casos demonstram como a synalepha contribui para a fluidez e a harmonia da língua, facilitando a pronúncia e a compreensão dos vocábulos.
Pequenos exemplos de crônicas – o que são e como escrever.
As crônicas são textos literários que retratam situações do cotidiano de forma subjetiva e pessoal. Elas podem abordar temas diversos, como experiências pessoais, reflexões sobre a vida, críticas sociais e até mesmo ficção. Para escrever uma crônica, é importante ter um olhar atento para o mundo ao redor e saber expressar suas ideias de forma criativa e original.
Um exemplo de crônica seria um relato sobre uma viagem inusitada que o autor fez, descrevendo os detalhes da jornada e as emoções vividas durante o percurso. Outro exemplo seria uma reflexão sobre a importância da amizade, abordando as lembranças de momentos compartilhados com pessoas queridas.
Para escrever uma crônica, é importante utilizar uma linguagem informal e próxima do leitor, tornando a narrativa mais envolvente e pessoal. Além disso, é fundamental ter criatividade e sensibilidade para captar os detalhes que tornam a história interessante e cativante para quem a lê.
Com um pouco de prática e inspiração, qualquer pessoa pode se aventurar no mundo da escrita de crônicas e compartilhar suas experiências e pensamentos de forma única e marcante.
Synalepha: características, tipos e exemplos
Um sinalefo é uma união que ocorre entre duas ou mais vogais que pertencem a palavras diferentes, próximas umas das outras. Por exemplo, “Pedro estava andando” apresenta uma sinalefa entre a vogal “o” de “Pedro” e a vogal “e” de “era”. Essa união pode ocorrer com propósitos métrico-poéticos para alcançar que um verso tenha uma certa medida.
Esse vínculo entre vogais ocorre independentemente de a segunda palavra começar com um “h”. Por exemplo, “María fez a lição de casa” apresenta uma sinfonia entre a vogal “a” e a vogal “i”. Se nos separássemos em sílabas, seria assim: Ma / rí / a_hi / zo sua tarefa. O sinal “_” denota a união das vogais.
A palavra sinalefa vem da palavra latina sinaloepha, que é derivada do termo grego sinaloiphé . Isso é composto pelo prefixo syn , que significa “ with ”, e a raiz aleifhein, que é traduzida como “spread” ou “cola”. Então, etimologicamente sinalefa passa a ser “com cola”, ou seja, “unida” ou “presa” e pode ser entendida como “unindo vogais”.
Características da sinalefa
A sinalefa apresenta algumas características que possibilitam sua operação. Cada um deles é descrito abaixo:
– A regra principal
O synalepha consiste na formação de uma única sílaba através da união da última vogal de uma palavra com a primeira da seguinte.
Exemplo
– Juan e esfaqueado e costada .
– Se nos separássemos em sílabas, seria assim: Jua / n a_e s / ta / b a_a / cos / ta / da. 7 sílabas.
– Sinalefa de vogal fechada
O fato de duas vogais serem fechadas não impede que uma synalefa ocorra entre elas. Lembre-se de que duas vogais fechadas formam um hiato, no entanto, isso não afeta nada ao qual elas se juntam.
Exemplo
– O pôr do sol_ foi quebrado_ em dois.
Como você pode ver, o “o” se une ao “e” e vice-versa, formando duas synalefa perfeitas, independentemente de serem duas vogais fechadas.
– Função poética
A sinalefa funciona como uma figura ou licença poética que permite ajustar as métricas dos versos. O uso desse recurso pode reduzir o número de sílabas em um verso.
Exemplo
Vamos imaginar que precisamos de um verso de oito sílabas e escrever: “Cantando lá vai Maria”.
Se separarmos em sílabas, teremos o seguinte: Can / tan / do / a / llá / va / Ma / rí / a, e elas somam um total de 9 sílabas.
No entanto, se aplicarmos o sinalefo entre «cantar» e «lá», o número de sílabas é reduzido em um e o objetivo é alcançado: Can / tan / d o_a / llá / va / Ma / rí / a, 8 sílabas.
– Conversas
A sinalefa não é usada apenas em poesia, também é usada frequentemente em conversas cotidianas naturalmente.
– A letra “y” é tomada como vogal
Na criação de um sinalefo, a letra “y” é contada como uma vogal. Nesse caso, é comum ver sinalefas triplas, ou seja, a união de três palavras contando o conectivo “y” como uma ponte.
Exemplo (synalefa simples com o “y”)
– José, apenas o casaco e as luvas são suficientes.
Separando em sílabas, seria: Jo / se / so / lo / con / el / a / bri / g o_y / los / guan / tes / es / su / fi / cien / te. 17 sílabas.
Exemplo (synalefa triplo com o “y”)
Maria e a amiga.
Separando em sílabas, seria: Ma / rí / a_y_el / a / mi / go. 6 sílabas.
– O “h” não impede a sinalefa
A sinalefa também pode ocorrer quando a palavra que segue depois da que termina em uma vogal começa com a letra “h”. Embora deva notar-se que existem algumas exceções.
Exemplo
– A paz e a humanidade devem andar de mãos dadas.
Separando em sílabas, seria: La / paz / a / h / ma / ni / dad / de / ben / ir / de / la / ma / no. 14 sílabas.
– Exceções em relação ao “h”
No sinalefe, as exceções que existem em relação ao uso da letra “h” são dadas pela presença dos ditongos: ie, ia, ui e ue. Isso significa que se o “h” é acompanhado pelos ditongos mencionados acima, seu som deixa de ser mudo e, portanto, o sinalefo não ocorre.
Exemplo
– O caminhão tinha chapas de zinco e ferro.
A / CA / Mion / lle / va / ba / LA / mi / NAS / de / zinco / y / hie / rro. 14 sílabas.
– Variedade de combinações vocais
A sinalefa gera uma grande variedade de combinações de vogais. Alguns deles são: aa, ae, ai, ao, au, ee, ei, e o, eu, ia, ie, ii, io, iu, uu, uo, aaa, eaa, eao, iau, oaa, oao, uau , uou, iaau, ioae, ioau, uoau, ioaeu.
Exemplos
– Aa: Amigo um _ uma mada.
– Eo: Esper e_O tro.
– Iu: S i_u não quer.
– Uu: Espírito u_u ninho.
– Eao: sempre e_aho giendo .
– Ioae: Sub ió_a_e sperar.
– Ioaeu: enviei para_eu genia .
– Marcas de pontuação não impedem
Synalefa ocorre mesmo quando há sinais de pontuação que separam as palavras.
Exemplo
– María , vamos lá.
– Vários no mesmo verso
O sinalefo pode ser gerado mais de uma vez dentro de um verso.
Exemplo
– Marí um_um Ndaba jogo o_a horas ten
Tipos de synalepha
Synalepha de duas vogais
É o comum que foi explicado ao longo do artigo. Esse tipo de sinalefo ocorre quando a última sílaba da vogal de uma palavra é vinculada à primeira sílaba da seguinte.
Um exemplo é: eu usava uma camisa.
Sinalefa de três vogais
A sinalefa das três vogais ocorre, como explicado, através da união de três palavras.
Exemplo: Caminhe até a lla.
Exemplos de synalefa em frases
– Como do_e l sol sai na noite.
– Le_es teve que chorar a noite toda.
– Margarit a_e do perl a_i nnegable do Caribe.
Juan não estava chateado com ela.
– Você só pode_prender uma corda.
– ele andou para_ e vai para o lado.
– E o_a bracé fortemente te_a l os o_y adormeceu.
– Estou preso com uma mão.
– Os anéis de lata quebraram.
– Meus lábios foram esquecidos, mas meu coração ainda sente você.
– Depois que Diego terminou seus estudos, ele saiu quando estava .
– Inés estab um_um Brumada tanto trabalho.
– As mulheres d E_a ntaño vestiram-se mais recatadas.
– Tudo está indo vient o_e n popa.
– A criança quer para ser um astronauta par a_e espaço eu sei.
– O chapéu é feito de palha seca.
– O pasteleiro o_hi fez ótimos bolos de casamento.
– O carro é um meio de transporte.
– Pumpkin s e_ha Bia convertid o_e n uma bela carruagem.
– O sol queimou muito.
– L e spi na_hi rio s u _ i Nocente dedo.
– O cachorro latiu para a lua em abril.
– N o_i r é_a l a_e scuel a_ho y.
– Vou ver que você sabe o que faz com as roupas do seu quarto.
– É necessário fazer bem tudo o que temos.
– O respet o_e de base s de Confianz a_e n qualquer relação.
Exemplos de synalefas em poemas
Ele não sabe o que é o amor quem não ama você …
“O que há de mais para muitas mulheres ?
apenas cinzas da mensagem a_in pira
olhar para você, _a corpo o_e xpira
y_e Quero alma E_a senhores E_a l um_um LTA ramo “.
(Vicente Gaos).
Primavera
“Abril, sem sua clara consistência , seja
inverno de esplendores caídos;
aunq mais UE_A Bril não t E_a br um_um -lhe flores,
você sempre exaltará a primavera “.
(Juan Ramón Jiménez).
Cultivo uma rosa branca
“Cultiv o_u na rosa rosa
em junho com ou em janeiro
para seu amigo sincero
quem me dá a mão franca ”.
(José Marti).
Soneto ao nariz
“Você era e_u nhombr e_a_u com nariz preso,
Você era um nariz superlativo,
Você estava e_u n um_um lquitara meio vivo,
Era uma vez um homem barbudo;
Era um – um relógio de sol mal colorido .
Você era um elefante com uma face para cima ,
Você estava e_u na nariz Sayon y_e scriba
um Ovidio Nasón mal-humorado… ”.
(Francisco de Quevedo).
Ame
“Mulher, e o_hu teria sido u uhi jo, por beber você
peito de leite como fonte d E_U n,
olhando para você e sentindo no meu rapaz o_and ter você
na gargalhada dourada e na voz de cristal … ”.
(Pablo Neruda).
Para um rouxinol
” Pode_a noite, cantar a_e de manhã,
rouxinol, na floresta seus amores;
cantar, vai chorar quando você chora
o amanhecer pérola no início da flor… ”.
(José de Espronceda).
Referências
- (2019). Espanha: Wikipedia. Recuperado de: es.wikipedia.org.
- Sancler, V. (S. f.). (N / a): Euston 96. Recuperado de: euston96.com.
- Cabré, L. (2012). (N / a): Dicionário de Linguística Online. Recuperado de: ub.edu.
- O sinalefa. (2014). (N / a): Escolares.Net. Recuperado de: school.net.
- Fernández, J. (2018). Diphthong-tripthong-hiatus-synalepha. (N / a): Hispanoteca. Recuperado de: hispanoteca.eu.