O transtorno de despersonalização é uma condição psicológica caracterizada pela sensação de estar desconectado de si mesmo, como se estivesse observando a própria vida de fora do próprio corpo. Os sintomas incluem uma sensação de irrealidade em relação ao ambiente, aos objetos e às pessoas ao redor, além de uma falta de emoções e de identidade pessoal. As causas do transtorno ainda não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que fatores genéticos, traumas emocionais e estresse possam desencadear o seu desenvolvimento. O tratamento geralmente envolve terapia cognitivo-comportamental, medicamentos antidepressivos e técnicas de relaxamento para ajudar a lidar com os sintomas. É importante buscar ajuda de um profissional de saúde mental para um diagnóstico adequado e um plano de tratamento personalizado.
Fatores desencadeantes de episódios de despersonalização: entenda as causas dessa condição psicológica.
Quando se trata do Transtorno de Despersonalização, é importante entender os fatores desencadeantes que podem levar a episódios dessa condição psicológica. A despersonalização é caracterizada por uma sensação de distanciamento de si mesmo, como se a pessoa estivesse observando suas ações de fora do próprio corpo.
Existem diversos fatores que podem desencadear episódios de despersonalização, sendo os principais relacionados a situações de estresse intenso, traumas psicológicos, abuso de substâncias psicoativas e transtornos de ansiedade. Estresse excessivo no trabalho, problemas familiares, perdas significativas e situações de perigo iminente podem desencadear esse tipo de experiência despersonalizada.
Além disso, traumas psicológicos, como abuso emocional, físico ou sexual, podem desencadear episódios de despersonalização como mecanismo de defesa da mente para lidar com a situação. O abuso de substâncias psicoativas, como álcool e drogas ilícitas, também pode desencadear sintomas de despersonalização, especialmente durante episódios de uso excessivo ou abuso crônico.
Por fim, transtornos de ansiedade, como o Transtorno do Pânico e o Transtorno de Ansiedade Generalizada, podem estar relacionados à despersonalização. Ansiedade excessiva e constante pode levar a um estado de desconexão com a realidade, resultando em episódios de despersonalização.
Em suma, os fatores desencadeantes de episódios de despersonalização podem variar de pessoa para pessoa, mas é importante reconhecer esses gatilhos para buscar ajuda e tratamento adequados. A terapia cognitivo-comportamental e o uso de medicamentos podem ser eficazes no tratamento do Transtorno de Despersonalização, ajudando a pessoa a reconectar-se consigo mesma e com a realidade ao seu redor.
Descubra estratégias eficazes para superar a despersonalização e recuperar sua identidade integralmente.
O Transtorno de Despersonalização é uma condição psicológica caracterizada pela sensação de estar desconectado do próprio corpo, como se estivesse observando a vida de fora. Os sintomas incluem sentimentos de irrealidade, falta de emoções e dificuldade em se reconhecer no espelho.
As causas desse transtorno ainda não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que fatores genéticos, traumas emocionais e estresse possam desempenhar um papel importante em seu desenvolvimento.
O tratamento para a despersonalização geralmente envolve terapia cognitivo-comportamental, medicação e técnicas de relaxamento. No entanto, além desses métodos tradicionais, também existem estratégias eficazes que podem ajudar a superar esse problema e recuperar a identidade integralmente.
Uma dessas estratégias é a prática de mindfulness, que envolve estar presente no momento presente e aceitar os pensamentos e emoções sem julgamento. Isso pode ajudar a reduzir a sensação de irrealidade e melhorar a conexão com o próprio corpo.
Outra estratégia eficaz é a prática regular de exercícios físicos, que pode ajudar a melhorar o funcionamento do cérebro e reduzir os sintomas de despersonalização. Além disso, manter uma rotina saudável de sono e alimentação também pode contribuir para a melhora do quadro.
Por fim, buscar o apoio de amigos, familiares e profissionais de saúde mental é fundamental para superar a despersonalização. Conversar sobre os sentimentos e pensamentos com pessoas de confiança pode ajudar a trazer clareza e apoio emocional durante o processo de recuperação.
Qual medicamento é mais eficaz no tratamento da despersonalização?
O Transtorno de Despersonalização é uma condição em que a pessoa se sente desconectada de si mesma, do mundo ao seu redor e de suas próprias emoções e pensamentos. Os sintomas incluem uma sensação de estar em um sonho, de estar fora do próprio corpo e de não se reconhecer no espelho.
A despersonalização pode ser causada por diversos fatores, como estresse, trauma psicológico, abuso de substâncias e transtornos de ansiedade. O tratamento geralmente envolve terapia cognitivo-comportamental, terapia de exposição e medicamentos.
Alguns medicamentos que têm se mostrado eficazes no tratamento da despersonalização são os antidepressivos, como os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) e os inibidores da recaptação de serotonina e norepinefrina (IRSN).
Os ISRS ajudam a regular os níveis de serotonina no cérebro, o que pode melhorar os sintomas de despersonalização. Já os IRSN atuam em dois neurotransmissores, serotonina e norepinefrina, proporcionando um efeito mais abrangente no tratamento do transtorno.
É importante ressaltar que o tratamento da despersonalização deve ser individualizado, levando em consideração as necessidades e características de cada paciente. Por isso, é essencial consultar um médico ou psiquiatra para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.
Qual é a duração média de uma crise de despersonalização?
Uma das características do Transtorno de Despersonalização é a experiência de crises que podem durar um período variável de tempo. Em média, uma crise de despersonalização pode durar cerca de 20 minutos a algumas horas. No entanto, em casos mais graves, as crises podem se prolongar por dias, semanas ou até mesmo meses.
Durante uma crise de despersonalização, a pessoa pode sentir-se desconectada do seu corpo, das suas emoções e da realidade ao seu redor. É comum que durante esses episódios a pessoa se sinta como se estivesse observando a si mesma de fora, como se estivesse em um sonho ou assistindo a um filme.
As causas exatas do Transtorno de Despersonalização ainda não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que fatores genéticos, traumas psicológicos e altos níveis de estresse possam desempenhar um papel importante no seu desenvolvimento.
O tratamento para o Transtorno de Despersonalização pode envolver terapia cognitivo-comportamental, medicamentos ansiolíticos e antidepressivos, além de técnicas de relaxamento e mindfulness. É importante buscar ajuda de um profissional de saúde mental para receber um diagnóstico adequado e um plano de tratamento personalizado.
Transtorno de despersonalização: sintomas, causas e tratamento
Imagine que nunca nos veríamos no espelho e, um dia, por acaso, vimos nossa imagem refletida: é provável que, a princípio, sentimos alguma surpresa e até nos perguntássemos se essa pessoa somos nós. Imagine também que tínhamos uma câmera atrás de nós e estávamos vendo a imagem como se fosse um filme: provavelmente nossos atos refletidos em uma tela seriam algo estranho para nós, como se mais do que atores fossem espectadores deles.
Agora vamos imaginar que esses sentimentos de estranheza não pudessem ser explicados pela novidade ou pelo contexto: é o que acontece com as pessoas que sofrem de um tipo específico de distúrbio, o distúrbio de despersonalização .
Desordem de despersonalização
É chamado distúrbio de despersonalização para um tipo de distúrbio dissociativo, caracterizado por assumir uma certa interrupção entre as faculdades mentais ou uma descontinuação ou desconexão entre elas. No caso do distúrbio de despersonalização, é o reconhecimento ou a familiaridade consigo mesmo que foi desconectado.
O transtorno de despersonalização é caracterizado pela existência de uma experiência de grande estranheza em relação a si mesmo . O sentimento de irreal aparece, de não ser ator, mas observador de nossas próprias ações, ausência de um eu e / ou sentimento de dormência mental e física. Embora essa sensação possa não ser esporadicamente sintomática, se a existência desse distúrbio for considerada quando essas sensações ocorrerem regular e / ou persistentemente.
É habitual a presença de uma sensação de desporporização ou de não estar no próprio corpo, experiência de falta de pertencimento ao próprio corpo. Tudo isso gera desconforto e sofrimento clinicamente significativos e / ou uma limitação no dia-a-dia da pessoa.
A experiência desse distúrbio pode ser realmente angustiante, dada a sensação de não ser real, apesar de conhecer o sujeito em um nível consciente . Não é estranho que haja um grande medo da idéia de perder a sanidade ou até mesmo se identificar como um morto-vivo. Problemas de concentração e desempenho geralmente aparecem em várias tarefas, incluindo trabalho. Depressão e ansiedade são geralmente frequentes se o problema não for resolvido e, em alguns casos, pensamentos suicidas podem aparecer.
É importante ter em mente que não estamos enfrentando um caso de delirium ou distúrbio psicótico, o ensaio de realidade sendo preservado (embora também possa haver uma estranheza em relação ao meio ambiente, ainda se sabe que é real) e não sendo causado por outros transtornos mentais , doenças médicas ou uso de substâncias. Apesar disso, vale ressaltar que a despersonalização pode aparecer como sintoma nesses contextos, embora neste caso estaríamos falando da despersonalização como sintoma e não como um distúrbio per se.
Outra alteração vinculada: desrealização
O transtorno de despersonalização pode ocorrer apenas como uma estranheza em relação a si mesmo, mas é relativamente comum que sentimentos de estranheza em relação à própria pessoa também ocorram na percepção da realidade .
Estamos falando de desrealização, na qual existem dificuldades na percepção da realidade das coisas, muitas vezes identificando a sensação de estar sonhando e percebendo o mundo como algo irreal e falso. Tempo e espaço são percebidos como alterados e o mundo começa a parecer artificial e distorcido.
Causas
As possíveis causas do distúrbio de despersonalização podem ser múltiplas, não existe uma causa possível e as causas específicas de sua ocorrência são desconhecidas na maioria dos casos.
No entanto, como um distúrbio dissociativo que geralmente está associado à experiência de situações altamente estressantes. O estresse psicossocial contínuo, a presença de abuso sexual na infância ou hoje, a presença de altos níveis de pânico, situações de luto antes da morte de entes queridos ou outros eventos traumáticos podem ser uma causa provável ou gatilhos relativamente frequentes.
Em nível biológico, foi observado em algumas experiências que os pacientes com esse distúrbio têm menos ativação no sistema autônomo simpático e redução na atividade eletrodérmica. Também foi observada uma menor ativação da ínsula e uma ativação no córtex pré-frontal ventrolateral devido a estímulos desagradáveis. Esse padrão parece refletir um comportamento defensivo antes da apresentação de estímulos aversivos, reduzindo a resposta emocional à sua frente e produzindo parte da sintomatologia.
Além disso, embora não falássemos mais do distúrbio em si, mas da despersonalização como sintoma, esses episódios também podem aparecer em casos de intoxicação por uso de substâncias, envenenamento, traumatismo craniano ou estados confusionais.
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Tratamento de despersonalização
A despersonalização pode ser tratada através de psicoterapia, embora em muitos casos enfrentemos um distúrbio crônico ou eles possam desaparecer para retornar ao estresse e à ansiedade .
Em geral, o tratamento dependerá das situações que desencadearam o distúrbio, sendo necessário trabalhar em conjunto com o sujeito o momento de aparecimento do distúrbio, as sensações que o geram e o que associa. Também será necessário realizar psicoeducação e trabalhar sobre possíveis complicações, como o aparecimento de depressão. O treinamento em resolução de problemas e gerenciamento de estresse pode ser útil, além de tentar fortalecer a conexão consigo mesmo (por exemplo, através de técnicas de enraizamento). Você pode trabalhar de várias perspectivas, como a reestruturação cognitiva da corrente cognitivo-comportamental ou a psicodinâmica.
Às vezes, a aplicação de diferentes drogas psicotrópicas também pode ser útil, embora haja poucas evidências a esse respeito. No entanto, alguns estudos parecem indicar que algumas substâncias têm alguma eficácia, por exemplo, o anticonvulsivante conhecido como lamotrigina ou antagonistas opióides, como a naltrexona.
Referências bibliográficas:
- Associação Americana de Psiquiatria (2013). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Quinta Edição DSM-V Masson, Barcelona.
- Burón, E.; Jódar, I. e Corominas, A. (2004). Despersonalização: da desordem ao sintoma. Spanish Acts of Psychiatry, 32 (2): 107-117.
- Serra-Siegert, M. (2018). Despersonalização: aspectos clínicos e neurobiológicos. Revista Colombiana de Psiquiatria, 37 (1).