Vícios sem substâncias: comportamentos compulsivos sem controle

Os vícios sem substâncias são comportamentos compulsivos que se tornam um hábito prejudicial e sem controle, levando a consequências negativas na vida do indivíduo. Esses vícios podem incluir jogos de azar, compras compulsivas, uso excessivo de tecnologia, entre outros. Muitas vezes, esses comportamentos são utilizados como uma forma de escapar de problemas emocionais ou como uma maneira de lidar com o estresse. É importante identificar e buscar ajuda para superar essas dependências, a fim de recuperar o equilíbrio e a qualidade de vida.

Vício compulsivo: entenda o comportamento repetitivo e prejudicial que afeta milhões de pessoas.

Um problema que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo é o vício compulsivo, que se caracteriza por comportamentos repetitivos e prejudiciais sem controle. Muitas vezes, quando pensamos em vício, associamos diretamente a substâncias como álcool e drogas, porém existem também os vícios sem substâncias, que podem ter um impacto igualmente negativo na vida das pessoas.

Os vícios sem substâncias são comportamentos compulsivos que causam dependência psicológica e interferem na rotina diária da pessoa. Exemplos comuns incluem o vício em jogos de azar, compras, internet, comida, entre outros. O indivíduo se sente compelido a realizar essas atividades de forma repetitiva, mesmo que isso traga consequências negativas para sua vida pessoal, profissional e social.

Esses vícios podem surgir como uma forma de escapismo, para lidar com o estresse, a ansiedade ou a depressão. A sensação de prazer momentâneo que esses comportamentos proporcionam acaba se tornando uma armadilha, levando a pessoa a repeti-los de forma descontrolada. E, assim como nos vícios com substâncias, é necessária uma intervenção para que a pessoa possa superar esse ciclo vicioso.

É importante buscar ajuda profissional para lidar com os vícios sem substâncias, pois eles podem trazer sérias consequências para a saúde mental e emocional do indivíduo. Terapia, grupos de apoio e outras formas de tratamento podem ajudar a pessoa a compreender as causas do vício, desenvolver estratégias para lidar com ele e reconstruir sua vida de forma mais saudável e equilibrada.

Portanto, se você ou alguém que você conhece está enfrentando um vício compulsivo, não hesite em buscar ajuda. É possível superar esse desafio e retomar o controle da sua vida, através do apoio adequado e do comprometimento em mudar esses padrões de comportamento.

Causas dos comportamentos compulsivos: o que desencadeia essas atitudes compulsivas nas pessoas?

Os comportamentos compulsivos são ações repetitivas e descontroladas que podem causar problemas significativos na vida das pessoas. Esses comportamentos podem se manifestar de várias formas, como jogos de azar, compras compulsivas, uso excessivo de tecnologia, entre outros. Mas o que desencadeia essas atitudes compulsivas nas pessoas?

Existem várias causas que podem levar uma pessoa a desenvolver comportamentos compulsivos. Um dos fatores que contribuem para isso é o estresse e a ansiedade. Muitas vezes, as pessoas recorrem a comportamentos compulsivos como uma forma de lidar com essas emoções negativas. O ato de realizar a ação compulsiva pode trazer uma sensação temporária de alívio, o que reforça ainda mais o comportamento.

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Além disso, a genética também pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento de comportamentos compulsivos. Estudos mostram que algumas pessoas podem ter uma predisposição genética para desenvolver vícios sem substâncias, tornando-as mais suscetíveis a esses comportamentos.

A falta de controle emocional e a dificuldade em lidar com frustrações e impulsos também podem contribuir para o surgimento de comportamentos compulsivos. As pessoas que têm dificuldade em regular suas emoções podem recorrer a essas ações como uma forma de escapismo ou autossatisfação.

É importante buscar ajuda profissional caso você ou alguém que você conheça esteja lutando contra comportamentos compulsivos, a fim de encontrar maneiras saudáveis de lidar com essas questões.

Qual a distinção entre vício e compulsão?

Vícios e compulsões são termos frequentemente utilizados para descrever comportamentos problemáticos que podem prejudicar a vida de uma pessoa. No entanto, é importante destacar a diferença entre esses dois conceitos.

Um vício é caracterizado por um padrão de comportamento repetitivo e compulsivo, no qual a pessoa tem dificuldade em controlar ou interromper. Os vícios geralmente estão relacionados ao uso de substâncias como drogas, álcool, tabaco, entre outros. Essas substâncias criam uma dependência física ou psicológica que leva a uma busca incessante por seu consumo, mesmo que isso cause danos à saúde e ao bem-estar do indivíduo.

Por outro lado, uma compulsão refere-se a um comportamento repetitivo que a pessoa sente a necessidade de realizar para aliviar a ansiedade ou o desconforto emocional. As compulsões podem envolver atividades como lavar as mãos repetidamente, verificar se as portas estão trancadas diversas vezes, contar objetos de forma exagerada, entre outros.

É importante estar atento aos sinais de vícios e compulsões em sua vida ou na vida de pessoas próximas, buscando ajuda profissional quando necessário para lidar com esses problemas de forma saudável e construtiva.

Tipos de vícios: conheça as diferentes formas de dependência e seus impactos.

Os vícios não estão restritos apenas ao uso de substâncias como álcool e drogas. Existem também os vícios sem substâncias, que são comportamentos compulsivos sem controle que podem causar sérios impactos na vida das pessoas.

Um dos tipos mais comuns de vício sem substâncias é o vício em jogos de azar, conhecido como ludopatia. Neste caso, a pessoa não consegue controlar o impulso de jogar, mesmo sabendo que isso pode trazer consequências negativas para sua vida financeira e social.

Outro exemplo é o vício em compras, também chamado de oniomania. Neste caso, a pessoa sente uma compulsão incontrolável por fazer compras, muitas vezes adquirindo produtos desnecessários e acumulando dívidas.

Além disso, o vício em tecnologia, como o uso excessivo de redes sociais e jogos de vídeo game, também é uma forma de vício sem substâncias que vem se tornando cada vez mais comum na sociedade atual.

Os impactos desses vícios sem substâncias podem ser devastadores, afetando não apenas a saúde física e mental da pessoa, mas também suas relações pessoais, sua vida profissional e suas finanças. É essencial buscar ajuda profissional para lidar com esses comportamentos compulsivos e retomar o controle sobre a própria vida.

Vícios sem substâncias: comportamentos compulsivos sem controle

Vícios sem substâncias: comportamentos compulsivos sem controle 1

Vamos falar sobre quatro comportamentos do ser humano que, quando ficam fora de controle, podem se tornar verdadeiros problemas de dependência, embora tecnicamente não sejam substâncias .

Ludopatia, um jogo que não é um jogo

Associado ao prazer e à recreação, o bingo ou o cassino pode fornecer todos os condimentos necessários para uma noite inesquecível: boa comida, música, bebidas, diversão. Também pode ser inesquecível se você não pode parar de jogar , se “investe” o salário, pede e deve dinheiro, vende o carro, entre outras coisas inimagináveis ​​…

Falaremos sobre jogos de azar se o jogo sair do controle, se tornar compulsivo, descontrolado, até chegar a instâncias desesperadas em que a deterioração não apenas aparece economicamente , mas também no nível familiar, profissional e pessoal. É um dos vícios livres de substâncias mais frequentes nos países ocidentais.

Toda desculpa é válida para jogar novamente

Se você vencer, a motivação invade e será repetida para aumentar os ganhos . “Hoje estou com sorte.” Se estiver perdido, será jogado novamente para recuperar os perdidos, elevar os espíritos ou tentar escapar das consequências negativas de ter perdido. “Se eu recuperar o que está perdido, ninguém saberá o que eu perdi, eles nem saberão que eu vim”.

Para o ambiente mais próximo, ao avisar o problema, o bingo se torna um local proibido para o ludopata, o que significa que ele deve ocultá-lo toda vez que assistir, mentir ou procurar desculpas para ir ao bingo.

É sempre noite

A arquitetura do bingo, sem janelas e estrategicamente projetada, torna impossível descobrir quando para de noite e começa a amanhecer, o que facilita a compulsão e a falta de limites. A perda da noção de tempo é algo fundamental no vício em jogos de azar . Além da falsa crença de que um ludopata pode escolher quando vai ao bingo e quando sair, como se ele pudesse lidar com isso.

Se houver dependência, será muito difícil controlar a frequência e a duração da permanência no bingo. Portanto, é um comportamento que deve receber muita atenção. Se o jogo deixa de ser agradável e começa a ser compulsivo, necessário e problemático, não é mais um jogo.

Vícios para as pessoas

O vício em uma pessoa, ou também conhecido como co-dependência , pode ser tão problemático quanto outros vícios. Pode produzir isolamento, família, social, deterioração do trabalho, baixa auto-estima e até depressão e morte. Sentir que um vive para o outro, que a razão de sua vida é essa pessoa, que, se não houver nada, faz sentido. Estar dependente de outra pessoa anula suas próprias habilidades, sentindo que não se pode viver ou alcançar nada na vida.

A auto-estima é governada pelo que os outros expressam sobre si mesmo. Eles acreditam que merecem pouco ou nada, priorizam o outro e podem fazer o que não querem para agradar ou não perder a outra pessoa.

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O relacionamento com a pessoa dependente tem idas e vindas, onde o retorno ao vínculo é o que prevalece . Os co-dependentes retornam repetidamente, ao longo dos anos, como se o relacionamento doentio fosse mais forte do que eles, onde os relacionamentos pessoais são deixados de lado e sempre há oportunidades de se reunir novamente

Viver para trabalhar, trabalhar vício

Algo tão necessário quanto o trabalho gratificante e organizador da personalidade pode se tornar um problema. Isso acontecerá quando uma pessoa dedica a maioria das horas do dia, e às vezes à noite, a questões trabalhistas, não se permitindo realizar outras atividades ou descansar .

Vários são os fatores causais de um vício em trabalhar: auto-demanda excessiva, baixa auto-estima, sentimento de inferioridade, obsessão, ambição patológica. E as consequências também serão variadas. Como em qualquer vício, haverá sequências no nível da saúde, família e sociabilidade : exaustão física, estresse, ansiedade; isolamento, discussões, reivindicações, pressões.

O que compra quem compra? Consumismo compulsivo

Hoje, compras e consumismo fazem parte da nossa sociedade ocidental, são quase necessários para viver. Consumimos refeições, roupas, eletrodomésticos, momentos de entretenimento, etc. Mas quando a compra se torna um comportamento descontrolado e compulsivo, estamos falando de outra coisa.

Ao comprar calma, alivia ou descarrega, devemos perguntar o que nos acalma. O que nos afasta? Em suma, o que evitar quando compramos compulsivamente?

Gastar grandes somas de dinheiro, longe de gerar gratificação pela aquisição dos adquiridos, pode gerar impotência, angústia e inquietação . Pode levar a empréstimos e continuar comprando. A compra não é feliz, não é um momento de prazer, ou é, mas é seguida por uma sensação de vazio, de frustração, porque o material adquirido não preenche completamente ou tira o desagrado que está nos fazendo mal. Isso é anterior à compra, é o que temos que divulgar, porque a compra em si não é ruim, o ruim é que é compulsiva e como recurso para cobrir ou acalmar alguma outra necessidade.

Ao assumir o título desse segmento, quem compra compulsivamente compra alívio, evasão, tranqüilidade momentânea. E, conforme o caso, você pode comprar um lugar na família, um amor correspondente, uma sensação de sucesso e prestígio; Compre auto-estima, compre sentindo-se valioso e importante. A metáfora aqui é que, quando na realidade eu não entendo alguma coisa ou isso me frustra parte da realidade em que vivo ou do lugar que ocupo na sociedade, comprar na minha cabeça substitui a coisa imaterial que sinto que não tenho . E alivia, porque comprando “esquecimento” o que está me causando tanto desconforto.

Insistimos que a compra não tem nada de errado e faz parte do nosso modo de vida. Será um problema se a necessidade de comprar algo for sistematicamente imposta. A vida é organizada de acordo com a compra, o tempo todo e, se você não pode realizar a compra, invade a angústia e a frustração.

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