A intervenção psicológica em situações de emergência

Última actualización: fevereiro 29, 2024
Autor: y7rik

A intervenção psicológica em situações de emergência 1

A intervenção psicológica em situações de emergência refere-se ao suporte emocional e psicológico prestado a indivíduos que passaram por eventos traumáticos, como desastres naturais, acidentes ou situações de violência. Essa abordagem visa minimizar o impacto emocional negativo do evento, promover a resiliência e ajudar na recuperação psicológica dos afetados. Profissionais da área da saúde mental são treinados para oferecer esse tipo de suporte de forma eficaz e empática, contribuindo para o bem-estar emocional das vítimas e auxiliando no processo de superação do trauma.

Intervenção da psicologia de emergência em crises: estratégias para lidar com situações críticas.

A intervenção psicológica em situações de emergência é de extrema importância para ajudar as pessoas a lidar com o impacto emocional de eventos traumáticos. A psicologia de emergência atua de forma a fornecer suporte emocional, orientação e estratégias de coping para indivíduos que passaram por situações críticas, como desastres naturais, acidentes, atentados terroristas ou outras situações de crise.

Uma das principais estratégias utilizadas pela psicologia de emergência é a psicoeducação, que consiste em informar as pessoas afetadas sobre as reações emocionais comuns em situações de crise e como lidar com elas. Além disso, a psicologia de emergência também se vale de técnicas de intervenção breve, que visam proporcionar um suporte imediato e prático para reduzir o impacto emocional do evento traumático.

Outra abordagem importante da psicologia de emergência é a psicoterapia de crise, que consiste em oferecer um espaço seguro para que as pessoas expressem suas emoções, revejam seus pensamentos e encontrem formas saudáveis de lidar com a situação. Além disso, a psicologia de emergência também atua na prevenção do estresse pós-traumático, auxiliando as pessoas a desenvolver habilidades de resiliência e coping para enfrentar possíveis sequelas emocionais do evento traumático.

Através de estratégias como psicoeducação, intervenção breve, psicoterapia de crise e prevenção do estresse pós-traumático, a psicologia de emergência oferece suporte emocional e orientação para que as pessoas possam se recuperar e seguir em frente após situações críticas.

Atuação do psicólogo em situações de emergências e desastres: papel e importância na intervenção.

A atuação do psicólogo em situações de emergências e desastres é de extrema importância para oferecer suporte emocional e psicológico às vítimas e aos profissionais envolvidos. O papel do psicólogo nesses contextos é de auxiliar na prevenção de transtornos mentais, no alívio do sofrimento emocional e na promoção da resiliência das pessoas afetadas.

Na intervenção psicológica em situações de emergência, o psicólogo deve estar preparado para lidar com diferentes aspectos, como o impacto do evento traumático, as reações emocionais das pessoas envolvidas e a gestão do estresse pós-traumático. É fundamental que o profissional esteja capacitado para atuar de forma empática, acolhedora e eficaz.

Alguns dos principais objetivos da intervenção psicológica em situações de emergência incluem a promoção da saúde mental, o restabelecimento do equilíbrio emocional, a redução do risco de desenvolvimento de transtornos psicológicos e o fortalecimento da capacidade de enfrentamento das adversidades.

Relacionado:  Dispraxia: tipos, causas, sintomas e tratamento

O psicólogo desempenha um papel essencial na intervenção em emergências e desastres, contribuindo para a proteção da saúde mental das pessoas afetadas e para a construção de comunidades mais resilientes. Sua atuação é fundamental para garantir o bem-estar emocional e psicológico das vítimas e para promover a recuperação e a reconstrução após eventos traumáticos.

Seu papel na intervenção psicológica nessas circunstâncias é de grande importância e impacto na vida das pessoas em momentos de crise.

Tipos de intervenções psicológicas: uma abordagem sobre diferentes abordagens terapêuticas na psicologia.

A intervenção psicológica em situações de emergência é de extrema importância para o bem-estar das pessoas que passam por momentos críticos e traumáticos. Existem diferentes tipos de abordagens terapêuticas na psicologia que podem ser utilizadas nesses casos, com o objetivo de oferecer suporte emocional e auxiliar na superação das dificuldades.

Uma das abordagens mais comuns é a psicoterapia cognitivo-comportamental, que se baseia na ideia de que nossos pensamentos influenciam nossas emoções e comportamentos. Nesse tipo de intervenção, o psicólogo ajuda o paciente a identificar pensamentos negativos e distorcidos, e a substituí-los por pensamentos mais realistas e saudáveis. Isso pode ajudar a pessoa a lidar melhor com a situação de emergência e a desenvolver estratégias para enfrentar o problema.

Outra abordagem importante é a terapia psicodinâmica, que busca compreender as origens dos conflitos emocionais do paciente e trabalhar essas questões de forma mais profunda. Nesse tipo de intervenção, o foco é no inconsciente e nas experiências passadas que podem estar influenciando o comportamento atual da pessoa. Esse tipo de terapia pode ser especialmente útil em situações de emergência, onde o paciente pode estar lidando com traumas ou eventos difíceis de processar.

Além disso, a terapia de grupo também pode ser uma ferramenta poderosa em situações de emergência, pois permite que as pessoas compartilhem suas experiências e se apoiem mutuamente. O grupo pode oferecer um espaço seguro para expressar emoções, receber feedback e se sentir parte de uma comunidade que compreende o que estão passando.

É importante que os profissionais estejam preparados para adaptar a intervenção de acordo com as necessidades e características de cada paciente, visando sempre o bem-estar e a recuperação emocional da pessoa em crise.

Intervenções psicológicas no ambiente hospitalar: tipos e abordagens possíveis para atuação profissional.

As intervenções psicológicas em situações de emergência são fundamentais para o bem-estar dos pacientes e suas famílias durante o período de internação hospitalar. Nesse contexto, o psicólogo desempenha um papel crucial, oferecendo suporte emocional, orientação e estratégias para lidar com o estresse e a ansiedade.

Existem diferentes tipos de intervenções psicológicas que podem ser realizadas no ambiente hospitalar, tais como atendimento individual, grupos terapêuticos e intervenções em crises. Cada abordagem tem suas particularidades e benefícios, podendo ser adaptadas de acordo com as necessidades do paciente e da equipe de saúde.

Relacionado:  Síndrome disecutiva: causas, sintomas e tratamento

No atendimento individual, o psicólogo trabalha de forma mais personalizada, explorando as questões emocionais e cognitivas do paciente. Já nos grupos terapêuticos, a interação entre os participantes pode promover a troca de experiências e o apoio mútuo, favorecendo a construção de estratégias de enfrentamento.

Por fim, as intervenções em crises são voltadas para situações emergenciais, como um diagnóstico grave ou um acidente. Nesses casos, o psicólogo atua de forma rápida e eficaz, oferecendo suporte emocional imediato e auxiliando na tomada de decisões.

Com abordagens variadas e adaptativas, o psicólogo pode atuar de forma eficaz em situações de emergência, garantindo um suporte emocional adequado e promovendo a saúde mental dos indivíduos envolvidos.

A intervenção psicológica em situações de emergência

A intervenção psicológica em situações de emergência 2

Dada a boa aceitação de nosso artigo anterior, Aprenda os Primeiros Socorros Psicológicos com este guia prático , contribuímos com essas novas ferramentas que nos permitirão aprender mais sobre as ações de intervenção psicológica que geralmente são realizadas em situações de emergência .

Deve-se ter em mente que, embora sejam situações de crise muito associadas ao estresse, as características da situação significam que esse tipo de trabalho é realizado de maneira diferente do que ocorre na psicoterapia normal em consulta.

A intervenção psicológica em emergências

Antes de falar sobre os princípios básicos da intervenção psicológica em emergências , é necessário estabelecer os contextos mais prováveis ​​para implementar essas diretrizes de intervenção. Eles geralmente são os seguintes:

  • Desastres naturais como terremotos, incêndios, furacões, inundações, etc.
  • Desastres tecnológicos, como químicos, nucleares etc.
  • Ação terrorista .
  • Acidentes de trânsito com várias vítimas.
  • Instabilidade ou crise psíquica.
  • Conflitos de guerra

Os princípios do atendimento psicológico em desastres e emergências

Os princípios básicos de intervenção nesses contextos são:

1. Proteger

Trata-se de fazer com que as pessoas afetadas se sintam seguras e protegidas. Para fazer isso, você deve habilitar as zonas de:

  • Abrigos físicos, casas ou abrigos para vítimas e familiares , centros de reunião etc. Também áreas para os participantes descansarem, trocarem opiniões e coordenarem.
  • Da mesma forma, é necessário estabelecer pontos para a mídia, principalmente em emergências de certa magnitude.

2. Chumbo

Dirija através das instruções necessárias das tarefas que a pessoa afetada deve executar . Lembramos que, na fase de impacto, a vítima pode sofrer alterações na capacidade de processar as informações, portanto nossa ajuda a esse respeito é essencial.

3. Conecte-se com a vítima

Para os quais é necessário fazer uso de recursos que facilitem a retomada do contato com familiares e conhecidos , locais que fornecem informações, inclusive administrativas, etc.

4. Intervir

Como já mencionamos no artigo anterior, devemos:

  • Garantir necessidades básicas às vítimas , como: água, comida, cobertores, etc.
  • Facilite o espaço pessoal.
  • Facilite o contato pessoal através de conversas, escuta ativa , empatia, etc.
  • Ajude a encontrar a família e os amigos .
  • Facilite o luto se houver perdas pessoais que facilitem a expressão da emoção.
  • Ajude a controlar as reações ao estresse.
Relacionado:  Medo de desordem (ataxofobia): causas, sintomas e tratamento

Estratégias usadas no atendimento às vítimas

Em geral, a intervenção inclui diferentes estratégias úteis nesses contextos , como:

  • Apoio social e familiar.
  • Técnicas de relaxamento , sendo a respiração profunda e diafragmática a mais utilizada nesses casos.
  • Estratégias para mudar pensamentos, influenciando a culpa.
  • Estratégias de mudança de comportamento , como distração.
  • Possibilidade de encaminhar um especialista para uma intervenção mais específica.

A gestão do duelo

Uma das intervenções mais frequentes e dolorosas para as vítimas é o enfrentamento da perda de um ente querido (ou de vários) quando a situação de emergência o produz.

Nesse sentido, e quando a fase de impacto termina, a intervenção em duelo geralmente é recorrente quando há mortes . Esta intervenção é realizada em membros afetados e familiares.

Podemos dizer que o luto é uma reação emocional normal à perda de um ente querido. É um processo que deve ser desenvolvido corretamente para evitar problemas futuros. Nesse sentido, William Wordem (1997) descreve perfeitamente em seu livro prático The Treatment of Grief: aconselhamento psicológico e terapia , as tarefas que a pessoa deve realizar para superar e elaborar corretamente o duelo . Essas tarefas são quatro e devem seguir a seguinte ordem, embora algumas vezes as tarefas I e II sejam dadas juntas:

  • Tarefa I. Aceite a realidade da perda , ou seja, a pessoa assume com dor e mesmo com algum sentimento de “irrealidade” que a morte ocorreu, não há como voltar atrás
  • Tarefa II Expresse a emoção e a dor da perda .
  • Tarefa III Adapte-se a um meio em que a pessoa que morreu está ausente.
  • Tarefa IV Continue a viver

O duelo complicado

Todas essas tarefas são geralmente realizadas nos meses seguintes após a morte , de maneira gradual e progressiva. Mesmo períodos normais são aqueles que atingem dois anos.

Por outro lado, não superar todas essas tarefas pode levar a um duelo complicado ou não resolvido. Nesses casos, a pessoa permanece “ancorada” em qualquer uma dessas fases por um longo período de tempo (até anos). As seguintes são manifestações esperadas:

  • Tristeza
  • Com raiva.
  • Fadiga
  • Impotência
  • Choque
  • Anseio por
  • Alívio
  • Culpa e censura.
  • Ansiedade
  • ** Solidão. **
  • Insensibilidade
  • Sensações físicas, tais como: vazio no estômago, aperto no peito, aperto na garganta, etc. *

A diferença entre uma reação de luto normal e patológica será marcada pelo fator temporal. Assim, não conseguir pensar no falecido alguns dias, semanas ou meses após a morte será normal. Não será sentido isso acontecer dez anos após a morte.

Para saber mais sobre o assunto, você pode consultar o curso a distância sobre primeiros socorros psicológicos que o Treinamento Psicológico organiza em seu site.

Referências bibliográficas:

  • Wordem, W. “Tratamento do luto: aconselhamento psicológico e terapia”. 1997. Editorial paidós.

Deixe um comentário