Cornicabra: características, habitat, propriedades, cultivo, doenças

A Cornicabra, cujo nome científico é Pistacia terebinthus, é uma árvore nativa da região do Mediterrâneo. Suas características incluem folhas verde-escuras, flores pequenas e frutos vermelhos que são consumidos por pássaros. Ela cresce em solos calcários e secos, preferencialmente em áreas de clima quente e seco.

As propriedades da Cornicabra incluem seu uso na produção de azeite de alta qualidade, rico em antioxidantes e com um sabor levemente amargo. Além disso, suas folhas e frutos são utilizados na medicina popular devido às suas propriedades anti-inflamatórias e antissépticas.

O cultivo da Cornicabra é relativamente simples, requerendo pouca água e tolerando bem condições adversas de solo e clima. No entanto, a árvore pode ser suscetível a algumas doenças, como o fungo Armillaria mellea, que pode causar danos significativos às plantações. Portanto, é importante monitorar de perto a saúde das árvores e tomar medidas preventivas para evitar infestações.

Principais doenças que afetam a couve identificadas pela Embrapa.

A couve, um vegetal rico em nutrientes e amplamente consumido em todo o mundo, pode ser afetado por diversas doenças que podem comprometer a sua produção. A Embrapa identificou algumas das principais doenças que afetam a couve, prejudicando o seu desenvolvimento e qualidade. Entre essas doenças, destacam-se a Podridão Negra, a Murcha de Fusarium e o Míldio.

A Podridão Negra, causada pelo fungo Xanthomonas campestris pv. campestris, é uma das doenças mais comuns que afetam a couve. Ela se manifesta através de manchas escuras nas folhas, caules e frutos da planta, levando ao apodrecimento e deterioração dos tecidos. Para o controle dessa doença, é importante realizar um manejo adequado da cultura, evitando o excesso de umidade e promovendo uma boa ventilação no cultivo.

A Murcha de Fusarium, causada pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. conglutinans, é outra doença que pode afetar a couve. Ela provoca o amarelecimento e murcha das folhas, além de causar a morte prematura da planta. Para prevenir a Murcha de Fusarium, é essencial adotar práticas de rotação de culturas e utilizar sementes certificadas livres do fungo.

O Míldio, causado pelo oomiceto Peronospora parasitica, é uma doença fúngica que também pode atingir a couve. Ela se manifesta através de manchas amareladas nas folhas, que posteriormente se tornam necróticas. O controle do Míldio pode ser feito através da aplicação de fungicidas preventivos e da eliminação de plantas doentes.

Para evitar essas doenças, é fundamental adotar medidas de manejo adequadas, como o uso de sementes certificadas, a rotação de culturas e a aplicação de fungicidas. Assim, é possível garantir uma produção saudável e livre de doenças.

Principais pragas e doenças que afetam a couve: identificação e controle eficaz

A couve é uma hortaliça muito apreciada por seu sabor e valor nutricional, no entanto, está sujeita a diversas pragas e doenças que podem comprometer sua produção. Entre as principais pragas que afetam a couve estão a mosca branca, o pulgão, a lagarta e o tripes. Esses insetos se alimentam das folhas da couve, causando danos que podem levar à perda da colheita.

Para identificar a presença dessas pragas, é importante estar atento aos sinais de infestação, como manchas nas folhas, presença de ovos ou larvas e diminuição no crescimento das plantas. Para controlar essas pragas, é possível utilizar inseticidas naturais, como o óleo de nim, ou técnicas de manejo integrado de pragas, que incluem o uso de plantas repelentes e a rotação de culturas.

Além das pragas, a couve também pode ser afetada por doenças como o míldio, a podridão negra e a podridão branca. Essas doenças são causadas por fungos que se desenvolvem em condições de umidade e temperatura favoráveis. Para prevenir o surgimento dessas doenças, é importante manter a plantação limpa e arejada, evitando o excesso de umidade e a compactação do solo.

Utilizando técnicas de manejo integrado de pragas e cuidando da saúde das plantas, é possível obter uma colheita abundante e de qualidade.

Doenças mais comuns da couve-manteiga: identificação e controle para manter a saúde das plantas.

Doenças mais comuns da couve-manteiga: identificação e controle para manter a saúde das plantas.

A couve-manteiga, também conhecida como Cornicabra, é uma planta comum em muitas hortas e jardins. Ela é conhecida por suas folhas verde-escuras e sabor característico. No entanto, assim como outras plantas, a couve-manteiga pode ser afetada por diversas doenças que podem comprometer sua saúde e produtividade.

Uma das doenças mais comuns que afetam a couve-manteiga é a podridão negra, causada por fungos que se proliferam em condições de umidade excessiva. Os sintomas incluem manchas escuras e encharcadas nas folhas, que podem se espalhar rapidamente se não forem controladas a tempo. Para prevenir a podridão negra, é importante manter a planta bem ventilada e evitar regar em excesso.

Outra doença comum é a mosca branca, um inseto que se alimenta da seiva das folhas e pode transmitir vírus para a planta. Os sintomas incluem folhas amareladas e enrugadas, além da presença das próprias moscas brancas. Para controlar a infestação, é possível utilizar inseticidas naturais ou armadilhas adesivas.

Para manter a saúde das plantas de couve-manteiga, é importante estar atento aos sinais de doenças e agir rapidamente para controlá-las. Além disso, é fundamental manter um bom manejo cultural, como rotação de culturas e adubação adequada, para garantir que as plantas estejam fortes e saudáveis.

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Principais doenças que afetam a produção de repolho identificadas pela Embrapa.

Um dos principais problemas que afetam a produção de repolho são as doenças. A Embrapa identificou algumas das principais doenças que podem prejudicar a produção dessa hortaliça.

Uma das doenças mais comuns é a podridão negra, causada por fungos que atacam as raízes das plantas. Essa doença pode causar a morte das plantas e reduzir significativamente a produção. Outra doença comum é a podridão branca, que afeta as folhas do repolho e pode se espalhar rapidamente pela plantação.

Além disso, a bacteriose é uma doença bacteriana que pode causar manchas nas folhas e levar ao apodrecimento das cabeças de repolho. O míldio também é uma doença comum, causada por fungos, que pode afetar as folhas e reduzir a qualidade do repolho.

Para evitar o surgimento dessas doenças, é importante adotar práticas de manejo adequadas, como rotação de culturas, controle de umidade e uso de sementes certificadas. O monitoramento constante da plantação também é essencial para identificar precocemente qualquer sinal de doença e tomar as medidas necessárias para controlá-las.

Portanto, é fundamental estar atento às principais doenças que afetam a produção de repolho e adotar as medidas preventivas adequadas para garantir uma colheita saudável e produtiva.

Cornicabra: características, habitat, propriedades, cultivo, doenças

O cornicabra ( Pistacia terebinthus ) é uma espécie de árvore pertencente à família Anacardiaceae. Também é conhecida como terebintina, terebinto, cabracoja, cabracorna, cabricuerno, caricuerno, dobradiça, cornita, decocacabras, colernacabras, cornicabra granilla, figueira selvagem, jedisco, lentisco, tornalobo, Kios aguarrás, noguerola ou valvarija, entre outros.

O terebinto desenvolve grandes ramificações com galhos e pecíolos muito longos que ficam de cor avermelhada. É característico que, após a picada de um pulgão, desenvolva uma estrutura semelhante aos chifres de uma cabra (daí seu nome). Além disso, parece que essa resposta morfológica da planta é causada por um mecanismo fisiológico que possivelmente confere resistência a outras doenças e pragas.

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Cornicabra (Pistacia terebinthus). Fonte: Consultplantas [CC BY-SA 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0)]

As folhas desta árvore são alternadas, paripinadas, coriáceas e com um tom verde intenso. As flores são agrupadas em panículas e variam do roxo ao verde. Os frutos são drupas vermelhas quando são imaturos e marrons ou pretos quando maduros.

É uma espécie relacionada à espécie Pistacia lentiscus e, juntamente com ela, produz um híbrido muito difícil de distinguir nas áreas de habitat comum. Sua aparência é vigorosa e muito resistente e pode ser encontrada em locais degradados, mesmo quando outras espécies foram removidas desses locais.

Devido a essas características, principalmente por ser altamente resistente a doenças, condições climáticas adversas, como secas e baixas temperaturas, é uma árvore utilizada como padrão para enxertos de espécies de pistache.

No que se refere ao uso medicinal, a resina extraída da casca serve como anti-séptico, para tratar a asma, como antiespasmódico, como violação, para controlar sangramentos e para tratar pedras nos rins, entre outros.

Além disso, esta planta é usada para combater parasitas como sarna, tênia e piolhos; enquanto, seu uso tópico alivia artrite, ciática e gota.

Caracteristicas

Aparência

É uma árvore dióica com cerca de 5 m de altura. Seu tronco é cinza, é muito ramificado e possui galhos muito estendidos ou longos. Nesta espécie, os galhos e os pecíolos ficam de cor avermelhada.

A planta produz completamente um cheiro amargo e resinoso. No período de crescimento vegetativo, produz uma espécie de brânquia em forma de chifre nas folhas e folhetos.

Folhas

As folhas de cornicabra são de cor verde brilhante, textura semelhante a couro, 10 cm ou mais de comprimento e 3 a 9 folhetos retangulares.

As folhas são perenes, alternadas, compostas e paripinadas com 3 a 6 folhetos. O lado de baixo das folhas é verde claro.

Flores

As flores desta árvore variam de roxo a verde. A floração ocorre no início da primavera e as panículas eretas e marcantes são formadas devido à sua cor vermelha.

As flores masculinas têm cinco estames e anteras de tamanho grande e cor avermelhada. Os filamentos dos estames são curtos e cercados por bractéolas que parecem um cálice.

Da mesma forma, as flores femininas são cercadas por bractéolas e têm um ovário globular com estigmas de tamanho vermelho e grande.

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Os frutos do cornicabra são muito marcantes por sua cor vermelha intensa. Fonte: Pistachier_térébinthe_ (Pistacia_terebinthus_L.). Jpg: Gérard JOYON Obra derivativa: MPF [CC BY 3.0 (https://creativecommons.org/licenses/by/3.0)]

Fruta

São drupas do tamanho de uma ervilha (6 a 9 mm), no início vermelho intenso e, quando maduras, tornam-se marrons ou enegrecidas. Essas frutas, como flores, são dispostas em panículas que podem exceder as folhas e nascem de suas axilas.

Conteúdo nutricional do fruto

As drupas de cornicabra contêm 52,3% de ácido oleico, 21,3% de ácido palmítico, 19,7% de ácido linoléico, além de sódio, potássio, fósforo, cálcio, magnésio, zinco, cobre, manganês, níquel, cádmio em quantidades vestigiais.

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Características organolépticas

O fruto desta espécie tem um sabor doce. Serve como amêndoas e pistache ao estilo de condimentos e aperitivos. Em alguns países como Chipre, o pão é preparado a partir de seus frutos.

Taxonomia

Seu nome Pistacia deriva do grego pistake (noz), enquanto o termo terebinthus se refere ao grego terebinthos como o nome dessa planta, sua resina e a substância conhecida como aguarrás, obtida a partir da casca.

Por outro lado, o termo cornicabra é dado pela brânquia em forma curva, como um chifre de cabra, que apresenta essa planta em resposta à picada e postura de ovos de um inseto (pulgão), que mais tarde se torna a aparência de um Chifre de cabra de verdade, mesmo preto.

-Reino: Plantae

-Filo: Tracheophyta

-Classe: Magnoliopsida

-Pedido: Sapindales

-Família: Anacardiaceae

-Gênero: Pistacia

-Espécie: Pistacia terebinthus L.

Alguns sinônimos para esta espécie são: Lentiscus terebinthus, Lentiscus vulgaris, Pistacia crassifolia, Pistacia palaestina, Pistacia terebinthus var. angustifolia, Pistacia terebinthus var. oxucarpa, Pistacia terebinthus subsp . palaestina, Pistacia terebinthus var. palaestina, Pistacia terebinthus var. vulgar

Habitat e distribuição

O habitat desta árvore está relacionado a áreas mais ou menos úmidas até 600 metros acima do nível do mar e, às vezes, até 1500 metros acima do nível do mar. É frequentemente obtido em garrigas (matas densas e resistentes à seca).

Cornicabra requer exposição direta ao sol, solos de textura média, calcário e solução salina. Pode crescer à beira-mar ou no fundo de barrancos, tanto em lagoas quanto em riachos de natureza salina.

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Habitat de Pistacia terebinthus. Fonte: Foto: Christian Ferrer / Wikimedia Commons

O Cornicabra está espalhado em florestas de folha caduca, sobreiros, florestas de carvalhos e, em locais degradados, pode formar bosques consideráveis.

Esta planta é distribuída em Portugal, Espanha, Andorra, Gibraltar, Ilhas Baleares, França, Itália, Croácia, Eslovênia, Croácia, Montenegro, Argélia, Albânia, Bulgária, Marrocos, Taiwan, Chipre, Grécia, Israel, Jordânia, Líbano, Arábia Saudita, Síria

Quanto à sua ecologia, é uma espécie pioneira que enriquece o solo e facilita a colonização de outras espécies. Seus frutos servem de alimento para pequenos mamíferos e pássaros que dispersam suas sementes.

É um indicador ecológico de áreas conservadas, pois uma população saudável e bem estabelecida de cornicabras indica pouca atividade antrópica.

Usos

Esta espécie serve como um padrão para enxertar o pistache. A madeira é dura e compacta, facilmente girada e também polida facilmente. Portanto, é usado em marcenaria, marchetaria e torneamento.

A madeira vermelha ou marrom produzida por suas raízes é usada para fazer caixas e latas de tabaco.

A terebintina extraída da casca desta árvore é um óleo vegetal cujo uso é como solvente. Quanto ao uso de forragem, não é muito adequado, pois não é desejável para o gado; pelo contrário, esses animais preferem outras espécies vegetais. No entanto, o fruto desta árvore é usado como alimento para cabras e porcos.

A casca pode ser usada para fazer uma pasta com cheiro doce que é usada para fazer couro e na indústria farmacêutica para preparar antiinflamatórios. Como curiosidade, no Marrocos, o cornicabra é usado para bronzear o couro e produzir a cor e o cheiro característicos deste material.

A semente, o cornicabra cru ou cozido são comestíveis. Eles têm um sabor um pouco doce, ainda mais doce e gordo que o sabor de uma amêndoa. Um óleo comestível é obtido a partir da semente.

Frutos e caules imaturos são preservados em sal e vinagre e servem como condimento ou companheiro de vinho. A resina de tronco também é usada como chiclete.

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Chifre de cabra em forma de bílis produzido pelo pulgão Baizongia pistaciae. Fonte: Luis Fernández García [CC BY-SA 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0)]

Propriedades de saúde

A resina desta espécie arbórea possui muitas propriedades medicinais. Esta resina funciona como anti-séptico, antiespasmódico, expectorante, infeccioso e citostático. Serve para tratar infecções brônquicas, combater estreptococos, aliviar infecções renais, controlar sangramentos, cálculos biliares, reumatismo, entre outros.

Outro uso medicinal que é dado ao cornicabra é combater parasitas como tênia, sarna e piolho. Por outro lado, é usado topicamente para aliviar a artrite, gota e ciática.

Além disso, a terebintina é usada no tratamento da asma. Para fazer isso, os vapores são inalados durante um ataque de asma e aparentemente funcionam estimulando a secreção. Também serve para tratar a bronquite crônica.

As folhas, as cascas e as brânquias têm propriedades adstringentes e, em medicina, são preparadas maceradas em vinho por 9 dias. Este macerado também serve para realizar enxaguatórios bucais e fortalecer as gengivas.

Caso contrário, o macerado preparado no vinho também pode ser feito com a raiz, substituindo a casca ou brânquias, e isso é usado para tratar a hidropisia conhecida como ascite.

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Cultivo

Sementeira

Esta planta se multiplica através de sementes e mudas. Para as sementes, estas devem ser embebidas ou hidratadas por pelo menos 16 horas em água alcalina ou 3 a 4 dias em água quente.

Por dois meses, essas sementes devem permanecer em estratificação a frio para acelerar a germinação. Nesse sentido, as sementes também podem ser semeadas no início do inverno.

Quadro de plantio

Dependendo das características do solo, a estrutura ideal para esta espécie arbórea deve ser estabelecida. Para isso, é recomendável usar um quadro mínimo de 7 mx 7 m entre cada árvore. Se o solo estiver em condições de sequeiro (irrigação apenas por chuva) e for raso (entre 30 e 40 cm), as árvores poderão ser separadas até 8 mx 8 m, a fim de aproveitar maior volume e evitar a competição entre árvores

Deve-se levar em consideração que quanto menor a distância entre as árvores, maior será a evapotranspiração e as condições de irrigação, o que pode atrair mais inimigos naturais dessa espécie. Enquanto em quadros mais largos, esse problema é melhor controlado.

Em geral, é prudente evitar associar essa espécie a outras espécies vegetais para não criar concorrência e, com ela, a maior evapotranspiração que pode pegar mais pragas.

Solo

Esta árvore é uma espécie bastante rústica que se adapta a solos pobres, rochosos, rasos e com pH diferente. Prefere solos calcários, com textura leve com mais de 40% de argila e boa aeração.

Cornicabra pode ter alta eficiência nutricional porque absorve facilmente cobre, zinco e boro. Além disso, é resistente ao calcário. Quanto maior a profundidade do solo e a disponibilidade de água, maior será o seu rendimento produtivo.

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Os pecíolos e ramos do cornicabra ficam violeta ou vermelho. Fonte: Zeynel Cebeci [CC BY-SA 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0)]

Preparo do solo

Cultivar o solo superficialmente cria uma melhor resposta das árvores do que nos casos de não realização dessa atividade. Provavelmente, isso se deve à maior aeração do solo e melhor penetração nas raízes.

Temperatura

É uma espécie altamente resistente ao frio a quase -20 ° C.

Escarda

Esta espécie, como outros pistácios, é afetada pela competição com as ervas daninhas por nutrientes e água. Essa competição com outras plantas pode causar atrasos no desenvolvimento da árvore e no amadurecimento dos frutos.

Portanto, é necessário aplicar capina mecânica ou química. No caso de controle mecânico de ervas, é realizada uma limpeza entre 1 e 1,5 m nas laterais de cada fileira de árvores.

No que diz respeito ao controle químico, isso não é recomendado nos países que produzem essas frutas porque, ao não usar substâncias químicas, eles podem oferecer aos consumidores um produto completamente ecológico, aumentando assim sua qualidade.

Doenças

Cornicabra é selecionado como padrão de enxerto precisamente por ser resistente a muitos fitopatógenos, como Alternaria alternata, Armillaria mellea, Aspergillus niger, Botryosphaeria dothidea, Botrytis cinerea, Ceratobasidium spp. Cladosporium herbarum, Colletotrichum acutatu, Colletotrichum gloeosporioides, Cytospora terebinthi, Eutypa lata, Nematospora angulata, Phytophthora spp ., Rhizoctonia solani.

Caso contrário, essa espécie também apresenta resistência aos nematóides. No entanto, Pistacia terebinthus é suscetível à ferrugem causada pelo fungo Pileolaria terebinthi Cast. É uma doença que causa manchas marrons, marrons, avermelhadas ou violetas na folhagem (viga e parte inferior), que são cercadas por um anel amarelado.

Quando as estruturas reprodutivas do fungo amadurecem, essas manchas se tornam crocantes e causam necrose nas folhas, perfurações nos membros e, posteriormente, queda dessas folhas.

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Pistacia terebinthus é uma espécie resistente a doenças e serve como padrão para enxertos de pistácios. Fonte: Xemenendura [CC BY-SA 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0)]

Obviamente, o cornicabra é suscetível à picada de um inseto (pulgão), que produz as estruturas características na forma de chifres de cabra.

É provável que a picada do pulgão específico desta planta estimule respostas defensivas, tornando-a pouco atraente para animais herbívoros. Portanto, essas árvores parasitadas são encontradas mais que outras em locais onde há pastagem.

Referências

  1. Catálogo da Vida: Lista de Verificação Anual 2019. Detalhes da espécie: Pistacia terebinthus L. Retirado de: catalogueoflife.org
  2. Flora e fauna de Malpica de Tajo. 2019. O cornicabra ou terebinto ( Pistacia terebinthus ). Retirado de: acorral.es
  3. Couceiro López, JF, Guerrero, J., Gijón, M., Moriana, A., Pérez, D., Rodríguez, M. 2017. Cultivo de pistache. 2nd ed. Edições Mundi-Press. Espanha P. 149-150, 541. Retirado de: books.google.co.ve
  4. AgroEs Agrícolas. 2019. Pileolaria terebinthi Cast. Ferrugem de Cornicabra ( Pistacia terebinthus ). Retirado de: agroes.es
  5. Árvores ibéricas. 2013. Pistacia terebinthus. Retirado de: arbolesibericos.es
  6. Árvores e arbustos da Andaluzia. 2019. Cornicabra ( Pistacia terebinthus ). Retirado de: juntadeandalucia.es
  7. Plantas medicinais. 2017. Cornicabra (terebinto) usa e propriedades medicinais. Retirado de: Plantasyremedios.com
  8. De plantas medicinais. 2019. Conheça Pistacia terebinthus . Retirado de: deplantasmedicinales.net
  9. Innovagri 2018. Otimização das técnicas de cultivo de pistache e pistache irrigado. Retirado de: innovagri.es

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