Heterocomposição e Autocomposição: Definição, Características

Última actualización: fevereiro 22, 2024
Autor: y7rik

A heterocomposição e autocomposição são termos utilizados no âmbito do direito para descrever diferentes formas de resolução de conflitos. A heterocomposição refere-se ao processo em que uma terceira parte, como um juiz ou árbitro, é responsável por tomar uma decisão final sobre a disputa entre as partes envolvidas. Já a autocomposição envolve as partes chegando a um acordo por conta própria, sem a intervenção de terceiros.

Ambas as formas de resolução de conflitos possuem características distintas. Na heterocomposição, a imparcialidade do terceiro é fundamental para garantir uma decisão justa e equitativa. Já na autocomposição, as partes têm maior controle sobre o resultado final e podem chegar a um acordo que atenda aos interesses de ambas de forma mais rápida e eficiente.

É importante compreender as diferenças entre heterocomposição e autocomposição para escolher a melhor abordagem na resolução de conflitos, levando em consideração as necessidades e interesses das partes envolvidas.

Diferença entre Heterocomposição e Autocomposição: entenda as variações nos métodos de resolução de conflitos.

A resolução de conflitos é uma questão essencial em qualquer sociedade, e existem diferentes métodos para alcançar um acordo entre as partes envolvidas. Dois desses métodos são a heterocomposição e a autocomposição, que apresentam diferenças significativas em suas definições e características.

A heterocomposição refere-se a um processo no qual as partes em conflito recorrem a um terceiro imparcial e neutro para resolver suas divergências. Esse terceiro pode ser um juiz, um árbitro ou um mediador, que irá analisar os argumentos de cada parte e tomar uma decisão final. Nesse método, as partes não têm controle sobre o resultado final, pois a decisão cabe ao terceiro escolhido.

Por outro lado, a autocomposição envolve as próprias partes em conflito chegando a um acordo sem a necessidade de um terceiro interveniente. Nesse método, as partes têm autonomia para negociar e chegar a um consenso que seja satisfatório para ambas. A autocomposição pode ocorrer por meio de negociação direta, conciliação ou mediação, sem a interferência de um terceiro decisório.

É importante ressaltar que ambos os métodos têm suas vantagens e desvantagens. Enquanto a heterocomposição pode garantir uma decisão imparcial e justa, a autocomposição permite que as partes tenham mais controle sobre o resultado final e possam preservar o relacionamento após a resolução do conflito.

Em resumo, a diferença fundamental entre a heterocomposição e a autocomposição está na presença ou ausência de um terceiro imparcial no processo de resolução de conflitos. Ambos os métodos podem ser eficazes, dependendo da natureza do conflito e das preferências das partes envolvidas.

Quais são os exemplos de heterocomposição que podemos encontrar?

Na heterocomposição, a solução de um conflito é delegada a terceiros, que irão tomar a decisão final. Alguns exemplos comuns de heterocomposição incluem a arbitragem, a mediação e o julgamento por um tribunal. Na arbitragem, as partes envolvidas concordam em submeter a decisão a um árbitro, que irá analisar o caso e emitir um veredito final. Já na mediação, um mediador atua como um facilitador do diálogo entre as partes, auxiliando na busca por um acordo mutuamente aceitável. Por fim, no julgamento por um tribunal, um juiz irá analisar as evidências apresentadas pelas partes e emitir uma decisão baseada na legislação aplicável e nos princípios de justiça.

Descubra as 4 maneiras de resolver conflitos de forma eficaz e pacífica.

A resolução de conflitos é uma habilidade essencial para lidar com situações de tensão e desentendimentos. Existem diversas maneiras de resolver conflitos de forma eficaz e pacífica, sendo a heterocomposição e a autocomposição duas abordagens principais.

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A heterocomposição refere-se à resolução de conflitos com a intervenção de terceiros imparciais, como mediadores, árbitros ou juízes. Nesse caso, as partes envolvidas no conflito delegam a responsabilidade de encontrar uma solução a um terceiro, que irá analisar as questões e propor uma decisão. Essa abordagem é útil em situações em que as partes não conseguem chegar a um acordo por conta própria.

Por outro lado, a autocomposição envolve a resolução de conflitos pelas próprias partes, sem a intervenção de terceiros. Nesse caso, as partes dialogam, ouvem-se mutuamente e buscam encontrar um consenso que atenda aos interesses de todos. A autocomposição é uma forma de resolução de conflitos mais colaborativa e que promove a comunicação e o entendimento mútuo.

Existem 4 maneiras de resolver conflitos de forma eficaz e pacífica, sendo elas: a negociação, em que as partes buscam um acordo por meio de conversas e trocas de propostas; a mediação, em que um terceiro imparcial auxilia as partes a encontrarem uma solução que seja satisfatória para todos; a arbitragem, em que um árbitro toma uma decisão final e vinculativa para resolver o conflito; e a conciliação, em que um terceiro busca aproximar as partes e facilitar a comunicação para que cheguem a um acordo.

Independentemente da abordagem escolhida, o importante é que as partes envolvidas estejam dispostas a dialogar, ouvir-se mutuamente e buscar soluções que sejam justas e equitativas. A resolução de conflitos de forma pacífica é essencial para a manutenção de relações saudáveis e para a construção de um ambiente harmonioso.

Três formas de autocomposição: quais são e como funcionam na resolução de conflitos.

A autocomposição é uma forma de resolução de conflitos em que as partes envolvidas buscam uma solução sem a necessidade de intervenção de terceiros. Existem diversas formas de autocomposição, cada uma com suas características e maneiras de funcionar na resolução de conflitos. Abaixo, vamos explicar três dessas formas e como elas podem ser aplicadas:

Negociação: A negociação é uma forma de autocomposição em que as partes envolvidas tentam chegar a um acordo por meio do diálogo e da busca por interesses comuns. Nesse processo, as partes discutem suas necessidades e preocupações, buscando encontrar uma solução que seja satisfatória para todos os envolvidos. A negociação pode ser uma ferramenta poderosa na resolução de conflitos, pois permite que as partes tenham controle sobre o resultado final e possam construir uma relação mais colaborativa.

Mediação: A mediação é outra forma de autocomposição em que as partes contam com a ajuda de um terceiro imparcial, o mediador, para facilitar a comunicação e auxiliar na busca por uma solução consensual. O mediador atua como um facilitador do diálogo entre as partes, ajudando a identificar interesses comuns e a encontrar alternativas para resolver o conflito. A mediação é um processo voluntário e confidencial, que pode ser muito eficaz na resolução de conflitos complexos.

Conciliação: A conciliação é uma forma de autocomposição em que as partes contam com a ajuda de um terceiro imparcial, o conciliador, para propor soluções e auxiliar na construção de um acordo. O conciliador atua de forma mais ativa do que o mediador, propondo alternativas e sugerindo formas de superar impasses. A conciliação é uma forma rápida e eficiente de resolver conflitos, pois permite que as partes cheguem a um acordo de forma mais direta e objetiva.

Em resumo, a autocomposição é uma forma de resolução de conflitos que valoriza o diálogo, a colaboração e a busca por soluções consensuais. Negociação, mediação e conciliação são algumas das formas mais comuns de autocomposição, cada uma com suas particularidades e benefícios. Ao optar por essas formas de resolução de conflitos, as partes envolvidas podem evitar litígios prolongados, reduzir custos e preservar os relacionamentos interpessoais.

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Heterocomposição e Autocomposição: Definição, Características

A heterocomposição e a auto-composição são métodos alternativos para resolver conflitos dentro do processo civil. São métodos alternativos, pois o que é considerado o principal método de solução de conflitos é a intervenção do Estado; em particular, o judiciário.

A composição própria refere-se à resolução de disputas por meio de um ato privado voluntário por uma das partes ou por ambas. Em vez disso, a heterocomposição se refere à resolução por um órgão processual que possui poder legal.

Inicialmente, quando as pessoas se reuniam e viviam juntas, começaram os conflitos e as negociações sobre os bens.Muitas vezes um terceiro era o único a estabelecer, envestido da autoridade que lhe dava idade ou força moral dentro da comunidade, de acordo com os critérios dessa sociedade. Esses foram os primeiros métodos de resolução de conflitos.

O grau de instalação do sistema judicial na sociedade é tão alto que a intervenção de juízes ou tribunais para resolver conflitos é muitas vezes entendida como a principal e até a única solução viável.

Quando alguém tem um conflito automaticamente assume que o sistema de resolução passa por um tribunal ou juiz; no entanto, existem outros métodos alternativos, como heterocomposição e auto-composição, que são usados ​​efetivamente na resolução de conflitos.

Definição de eterocomposição

Esta é a resolução de uma disputa através da intervenção de um terceiro que não faz parte da disputa em questão. Esse terceiro não é uma mera presença no processo, mas sua decisão sobre sua resolução é vinculativa para as partes.

A resolução tomada por terceiros não pode ser revogada ou admite qualquer recurso. Existem duas opções do método heterocompositivo: arbitragem e processo judicial.

Características da heterocomposição

O método de resolução de conflitos da heterocomposição é caracterizado por ser um terceiro que resolve e encontra uma solução para a disputa. Isso é feito por um desses dois processos:

Arbitragem

Para que esse método seja utilizado, deve haver um contrato de arbitragem entre as partes, que pode ser alguém de sua escolha ou uma agência ou instituição governamental.

O referido contrato deve ser expresso por escrito, por meio de um contrato separado ou como uma cláusula no contrato formalizada pelas partes.

É um método muito conveniente de resolução de disputas, pois requer menos esforços e seu custo é menor. O sistema convencional de resolução de conflitos é muito lento e geralmente é muito tarde devido ao excesso de casos que alguns tribunais precisam processar.

O árbitro tem a autoridade legal necessária para resolver o conflito por meio da sentença.

Processo

Nesse método, o encarregado de resolver o conflito também é um terceiro, embora neste caso com a autorização e a força coercitiva do Estado; isto é, o juiz. Sua decisão sobre a disputa é irrevogável, assim como a do prêmio.

Definição de atocomposição

Trata-se da renúncia ao próprio direito em benefício do direito do outro. Sua determinação pode ser de duas maneiras: unilateral e bilateral, dependendo se os dois sujeitos do conflito chegam a um acordo ou se um deles cede aos seus direitos.

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No sentido unilateral de auto-composição, encontramos figuras como retirada, perdão dos ofendidos e busca. No sentido bilateral da autocomposição, encontramos a transação na qual as duas partes em disputa realizam atribuições que encerram o litígio.

Características da composição automática

Sua principal característica é que é uma maneira de resolver o conflito sem a intervenção de terceiros.

No entanto, isso não significa que não haja terceiros participando da auto-composição. Por exemplo, pode ser o caso de advogados que fazem parte de uma negociação de um conflito que termina em transação.A chave é que, na composição automática, os terceiros não têm poder de decisão.

Exemplos

Exemplo de heterocomposição

Existem dois empresários que estão em conflito quanto à transmissão e pagamento de alguns produtos. Um deles afirma que, apesar de entregar as mercadorias no prazo e da maneira acordada, não houve pagamento de todo o valor devido.

O outro empregador alega que a mercadoria foi entregue em mau estado e, portanto, o valor pago é menor, proporcional à diminuição do produto. Apesar da existência de um contrato entre as partes, não está claro e elas não concordam em como a entrega da mercadoria e o conseqüente pagamento devem ser feitos.

Depois de tentar, sem sucesso, uma negociação entre eles com um mediador, não há outra opção senão comparecer perante os tribunais. Neste exemplo específico, a arbitragem não foi acordada entre as partes e, portanto, elas são submetidas diretamente a um juiz.

Neste momento, o que se busca é obter uma sentença que indique o procedimento a ser seguido pelo réu, levando em consideração os fatos, a reclamação apresentada e as evidências fornecidas.É o juiz quem declarará uma sentença estabelecendo a solução para o conflito.

Exemplo de composição automática

Um indivíduo é atropelado por um carro em nome do conselho da cidade. Embora esse seja um fato em que a administração seja parte, não é um ato administrativo, pois a situação é semelhante à ocorrência do evento entre indivíduos.

Nesse caso, não faz sentido contemplar a via administrativa para a resolução devido ao fato causal. Também não podemos pensar que é a própria administração que resolverá o acidente, pois seria abusivo.

Se o autotutela for eliminado como um método para resolver esse conflito, a auto-composição pode ser o método mais apropriado. O indivíduo que sofreu o acidente pode chegar a um acordo sobre os danos e os elementos a serem reparados, embora seja raro ter a administração à frente.

Normalmente, a autocomposição é realizada com a colaboração de dois advogados, cada um aconselhando uma parte. Outra opção é um terceiro mediador que não tem capacidade para resolver o conflito, mas pode trazer posições das partes; Esse mediador pode participar a pedido de uma das partes ou de ambas.

Esse mediador é apenas um colaborador, para que as próprias partes encontrem uma solução. Assim, graças à ajuda do mediador, as partes podem chegar a acordo sobre uma compensação econômica que cubra o reparo do veículo ferido, bem como o prejuízo econômico do indivíduo, pois não pode usar seu carro para os negócios.

Referências

  1. Luis Octavio Vado. (2016) Meios alternativos de resolução de conflitos. Cejamericas.org.
  2. Mariella Leles Da Silva (2014) Métodos alternativos de resolução de conflitos. Word.fder.edu
  3. Ermo Quisberg (2018). Introdução ao direito processual orgânico. jorgemachicado.blogspot.com
  4. Enciclopédia Jurídica Heterocomposição. Encyclopedia-legal.biz.com
  5. Agora mesmo. (2015). Hererocomposição nowwixsite.com