Rede fria de vacinas: cadeia, níveis, acidente

A rede fria de vacinas é um sistema essencial para garantir a eficácia e segurança das vacinas desde o momento de sua produção até a sua administração aos pacientes. Este sistema é composto por uma cadeia de níveis que inclui locais de armazenamento, transporte e distribuição das vacinas, garantindo que sejam mantidas em condições ideais de temperatura para preservar sua eficácia. No entanto, acidentes na cadeia de frio, como falhas no equipamento de refrigeração ou interrupções no fornecimento de energia, podem comprometer a qualidade das vacinas e colocar em risco a saúde pública. Por isso, é fundamental que sejam adotadas medidas de controle e monitoramento rigorosas ao longo de toda a cadeia de frio de vacinas.

Fases da administração dos níveis de gestão da cadeia de frio.

Uma rede fria de vacinas requer uma administração eficaz dos níveis de gestão da cadeia de frio para garantir a qualidade e a eficácia das vacinas. Existem várias fases envolvidas nesse processo, que são essenciais para o bom funcionamento da cadeia de frio.

A primeira fase é a planeamento, onde são definidos os objetivos e metas da cadeia de frio, bem como a identificação dos recursos necessários. Em seguida, vem a fase de implementação, onde os planos são postos em prática e os sistemas de armazenamento e transporte são estabelecidos.

A terceira fase é a monitorização, que envolve a supervisão contínua da temperatura e condições das vacinas ao longo da cadeia de frio. É importante garantir que as vacinas estejam sempre armazenadas nas condições ideais para manter sua eficácia.

A última fase é a avaliação, onde são analisados os resultados e desempenho da cadeia de frio. Qualquer problema ou falha é identificado e corrigido para garantir que a cadeia de frio funcione de forma eficiente e segura.

É importante seguir todas as fases do processo para garantir que as vacinas cheguem de forma segura e eficaz aos seus destinos finais.

Definição e importância da cadeia de frio para vacinas na preservação da eficácia.

A cadeia de frio é um sistema de armazenamento e transporte que mantém as vacinas em temperaturas controladas, garantindo a sua eficácia até o momento da administração. Este sistema é essencial para preservar a qualidade das vacinas e garantir que elas estejam em condições ideais para proteger a população contra doenças infecciosas.

A importância da cadeia de frio para vacinas está relacionada à sensibilidade das vacinas às variações de temperatura. Se as vacinas forem armazenadas em temperaturas muito altas ou muito baixas, sua eficácia pode ser comprometida, levando a uma diminuição na proteção conferida pelas vacinas. Portanto, é fundamental manter as vacinas dentro da faixa de temperatura recomendada durante todo o processo de transporte e armazenamento.

Os níveis da cadeia de frio incluem desde a produção das vacinas até a sua distribuição nos postos de saúde. Cada etapa desse processo requer cuidados específicos para garantir que as vacinas não sejam expostas a temperaturas inadequadas. Qualquer falha na cadeia de frio pode resultar na perda de vacinas e na ineficácia da imunização da população.

Um acidente na cadeia de frio, como uma falha no equipamento de refrigeração ou um erro humano no manuseio das vacinas, pode comprometer toda a eficácia do programa de imunização. Por isso, é fundamental que os profissionais de saúde responsáveis pela manipulação das vacinas estejam devidamente treinados e conscientes da importância da cadeia de frio para a preservação da eficácia das vacinas.

Diferenças entre rede de Frio e cadeia de frio: entenda as nuances entre os termos.

Para entender o funcionamento da rede fria de vacinas, é importante primeiro compreender as diferenças entre rede de frio e cadeia de frio. Embora os termos sejam frequentemente utilizados de forma intercambiável, eles possuem significados distintos.

A rede de frio se refere à infraestrutura necessária para o armazenamento e transporte de vacinas, garantindo que elas mantenham sua eficácia. Já a cadeia de frio engloba todo o processo de distribuição das vacinas, desde a fabricação até a chegada aos pontos de vacinação.

Na prática, a rede de frio é responsável por manter as vacinas em condições ideais de temperatura, enquanto a cadeia de frio se preocupa com a logística envolvida no transporte e distribuição desses produtos.

É fundamental que tanto a rede de frio quanto a cadeia de frio funcionem de forma eficiente para garantir a qualidade e eficácia das vacinas. Qualquer falha nesse processo pode resultar em acidentes que comprometam a imunização da população.

Por isso, é essencial que os profissionais envolvidos na rede fria de vacinas estejam capacitados para lidar com os desafios e imprevistos que possam surgir ao longo do processo. A manutenção adequada da rede de frio e o cumprimento rigoroso da cadeia de frio são fundamentais para o sucesso das campanhas de vacinação.

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A divisão da rede de Frio: entenda como os produtos são armazenados e distribuídos.

A rede de frio é fundamental para garantir a eficácia das vacinas e outros produtos sensíveis à temperatura. Ela é dividida em diferentes níveis, cada um responsável por armazenar e distribuir os produtos de forma adequada. A cadeia de frio é composta por quatro níveis: central, regional, municipal e local.

No nível central, estão os grandes depósitos responsáveis por receber as vacinas do fabricante e distribuí-las para os níveis inferiores. Nesses locais, as vacinas são armazenadas em temperaturas muito baixas, garantindo sua eficácia. Já nos níveis regional, municipal e local, as vacinas são distribuídas para os postos de saúde e unidades de vacinação, onde são armazenadas em refrigeradores específicos.

É importante ressaltar que a quebra da cadeia de frio pode comprometer a eficácia das vacinas, tornando-as inúteis. Um acidente na rede de frio, como uma falha no equipamento de refrigeração, pode resultar na perda de milhares de doses de vacinas, impactando diretamente na saúde da população.

Por isso, é essencial que todos os envolvidos na cadeia de frio estejam capacitados e atentos para evitar qualquer tipo de incidente que possa comprometer a qualidade dos produtos. A correta divisão da rede de frio, aliada a procedimentos adequados de armazenamento e distribuição, é fundamental para garantir a eficácia das vacinas e a saúde da população.

Rede fria de vacinas: cadeia, níveis, acidente

A rede de frio , também conhecida como “cadeia de frio”, é um conjunto de métodos de armazenamento, transporte e conservação necessários para poder usar uma vacina adequadamente. É definido pela Organização Pan-Americana da Saúde como:

«Sistema logístico que inclui os recursos humanos e materiais necessários para realizar o armazenamento, a conservação e o transporte de vacinas em condições ideais de temperatura, do local de fabricação ao local onde as pessoas são vacinadas».

Rede fria de vacinas: cadeia, níveis, acidente 1

Fonte: pexels.com

Como as vacinas são produtos biológicos termolábeis (as mudanças de temperatura afetam sua potência e podem até desativá-las), é essencial que durante todo o processo, desde a fabricação até a administração, a temperatura seja mantida dentro de uma faixa estritamente controlada entre 2 e 4 graus Celsius.

Isso garante que o produto biológico chegue em ótimas condições ao destinatário. Portanto, grandes quantias de dinheiro são investidas em infraestrutura e centenas de horas-homem em treinamento para evitar que a cadeia de frio se comprometa.

Cadeia de frio

Como o nome indica, a cadeia de frio é composta por uma série de elos que garantem que a temperatura dos produtos biológicos seja mantida ininterruptamente em uma determinada faixa de temperatura.

Para atingir esse objetivo, o denominador comum de todos os elos envolvidos na cadeia de frio é ter equipamentos adequados de refrigeração e transporte, além de pessoal treinado para o manuseio adequado dos produtos biológicos.

Armazenamento

Dependendo da quantidade de vacinas processadas e armazenadas, as características do equipamento de refrigeração variam. Assim, em grandes plantas industriais onde produtos biológicos são produzidos, existem grandes salas refrigeradas que permitem armazenar vacinas por vários meses.

À medida que os níveis da cadeia de frio são reduzidos (veja abaixo), os lotes do produto estão diminuindo de tamanho; e o mesmo acontece com os refrigeradores proporcionalmente, que passam de salas refrigeradas para adegas industriais em níveis intermediários.

Nesse momento, o armazenamento é por tempo limitado e pode ser estendido apenas por algumas semanas, pois é uma estação de trânsito para o local de distribuição

Lá, as vacinas são armazenadas no menor equipamento de refrigeração que, em alguns casos, são geladeiras domésticas simples.

Transporte

Um fator crítico e suscetível na cadeia de refrigeração é o transporte de um ponto de armazenamento para outro (nível mais alto para o nível mais baixo na cadeia), ou entre ele e a entrega ao usuário final. Isso ocorre porque mesmo pequenas flutuações de temperatura podem afetar seriamente a eficácia das vacinas.

É por isso que é dada ênfase especial às técnicas de transporte, bem como aos recursos materiais necessários para um transporte que garanta a compensação da cadeia de frio.

Nesse sentido, o transporte dentro da cadeia de frio pode ser dividido em:

– transporte interno.

– transporte externo.

Cada um deles apresenta desafios específicos que requerem os equipamentos e instrumentos necessários para garantir a execução adequada.

Transporte interno

Refere-se ao transporte de produtos biológicos em qualquer estabelecimento, em qualquer nível da cadeia de frio.

Nesse sentido, é muito importante manipular adequadamente os produtos biológicos que precisam de refrigeração, mesmo para movê-los de um refrigerador para outro, pois a temperatura deve ser mantida entre 2 e 8 ° C o tempo todo.

Para isso, é necessário vacinar com equipamento de transporte térmico ou refrigerador portátil para mobilização interna de vacinas em todas as áreas.

Também é necessário ter embalagens refrigeradas e garrafas de água fria, que podem ser colocadas em equipamentos de transporte para prolongar o tempo durante o qual elas podem ser usadas.

Transporte externo

O transporte externo tem a ver com a transferência de agentes biológicos entre diferentes níveis de armazenamento na cadeia de frio ou entre a área de armazenamento e o local da vacinação.

Dependendo do tamanho e extensão da transferência, vários tipos de equipamentos podem ser necessários, desde caminhões refrigerados a porões portáteis e contêineres refrigerados para transporte aéreo, marítimo e ferroviário.

O tamanho do lote e o tipo de viagem determinarão o tipo de equipamento a ser usado. Em alguns casos, pode ser apenas uma geladeira isolante portátil, assim como quando as vacinas são retiradas da loja localmente até o ponto de vacinação.

Pessoal

Além de dispor de equipamentos adequados para armazenamento e transporte, uma parte essencial da cadeia de frio é o pessoal responsável pelo manuseio de vacinas e operação de equipamentos.

Nesse sentido, a atenção aos detalhes é a chave. Portanto, a ênfase é colocada em comportamentos básicos, mas vitais, para não interromper a cadeia de frio, como:

– Monitore e mantenha um registro detalhado da temperatura de todas as unidades de refrigeração.

– Mantenha sempre o equipamento de transporte e as embalagens refrigeradas disponíveis para mobilização da vacina a qualquer momento.

– Monitoramento regular das condições operacionais e indenização dos equipamentos e instrumentos utilizados nas operações diárias.

– Abertura das portas das unidades de refrigeração pelo menor tempo possível.

– Manipulação mínima das vacinas com as mãos (a temperatura da mão aquece as vacinas muito rapidamente, inativando-as em alguns minutos).

– Descarte adequado de produtos biológicos dentro das unidades de refrigeração, a fim de manter a circulação de ar adequada ao redor deles e evitar o acúmulo de água.

O pessoal que zelosamente cumpre sua função de acordo com o treinamento garante que cada vacina aplicada seja uma vacina ativa.

Níveis da cadeia de frio

A cadeia começa no momento da fabricação do produto biológico, para que as plantas onde as vacinas são produzidas tenham instalações de processamento e armazenamento capazes de manter a temperatura do produto entre 2 e 8 graus Celsius.

Uma vez fabricadas, as imunizações são movidas por diferentes níveis operacionais, cada vez em lotes menores, até atingir o usuário final.

Os níveis da cadeia variam de acordo com a perspectiva considerada. Assim, há pelo menos duas escalas diferentes, que podem ser cruzadas ou sobrepostas em um ou mais pontos:

– Cadeia de frio industrial.

– Cadeia de frio nas políticas de saúde.

Níveis da cadeia de frio do ponto de vista industrial

Do ponto de vista industrial, a cadeia de frio se estende desde a fabricação do produto biológico até a entrega ao usuário final.

Essa cadeia pode alcançar diretamente as pessoas que receberão as vacinas ou se conectarão na cadeia de distribuição de um determinado país.

Nessa condição, o governo receptor é considerado o usuário final. A partir desse momento, é sua responsabilidade garantir que a cadeia de frio não seja interrompida.

Os níveis operacionais do ponto de vista industrial são:

– ponto de produção.

– Armazém geral (geralmente com abrangência nacional ou regional).

– Depósitos no nível estadual.

– Armazém ao nível distrital.

– unidades sanitárias.

Nos dois últimos níveis, as vacinas podem chegar ao usuário final, diretamente ou através das políticas de saúde de cada local.

Níveis da cadeia de frio do ponto de vista das políticas de saúde

Embora seja possível distribuir vacinas para indivíduos, os maiores compradores de imunizações são os governos do mundo.

Manter níveis adequados de cobertura vacinal é uma tarefa que requer coordenação precisa e diferentes níveis operacionais.

Nesse sentido, é necessário garantir a cadeia de frio desde a entrada do produto biológico nos estoques nacionais até sua administração ao usuário final.

Em geral, os níveis da cadeia de frio desse ponto de vista são:

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– ponto de produção.

– Armazém geral (geralmente com abrangência nacional ou regional).

– Armazém no nível estadual.

Tempo de armazenamento em cada um dos níveis

No nível central, todos os inventários de vacinas são recebidos e consolidados. Grandes quantidades de produtos biológicos são armazenados lá por até 18 meses.

De lá, eles vão para o nível regional, onde lotes menores podem ser armazenados por até 6 meses para alimentar o nível local.

O último elo da cadeia é constituído por todos os centros de saúde em que são aplicadas imunizações (nível local). Lá, pequenos lotes de vacina podem ser armazenados por um curto período de tempo (1 a 3 meses), para atender à demanda do usuário.

Como os estoques se esgotam em um nível, o superior imediatamente deve fornecê-lo continuamente e garantir a temperatura certa o tempo todo.

Acidentes de rede fria

Um acidente na rede de frio é considerado qualquer situação em que a temperatura cai abaixo de 2 ºC ou sobe acima de 8 ºC.

O mais comum é que a temperatura aumente devido a falhas elétricas ou falhas no equipamento.

No entanto, também pode ser o caso de uma diminuição exagerada da temperatura devido a erros humanos (por exemplo, configuração incorreta do equipamento ou erros de leitura).

Sempre devem ser tomadas medidas apropriadas para minimizar o impacto desses acidentes e preservar a viabilidade das vacinas.

Medidas de contingência para um acidente na rede fria

É importante agir com rapidez e sem demora em caso de acidente na rede de frio, especialmente em casos de falhas elétricas ou quebra de equipamentos de refrigeração.

Nesse sentido, a maioria dos refrigeradores consegue manter a temperatura interna sendo desligada por até 4 horas em clima quente e 6 em clima frio.

Assim, o próprio equipamento de refrigeração constitui a primeira linha de defesa contra acidentes, desde que a porta não esteja aberta.

O pessoal deve selar a porta da geladeira e colocar uma placa informando que ela não deve ser aberta.

Se a avaria não for resolvida rapidamente, as vacinas devem ser transferidas para uma equipe operacional ou uma instalação de serviço elétrico.

Em todos os casos de acidentes na rede fria, um registro detalhado dos detalhes do evento deve ser mantido para acompanhar adequadamente o caso.

Medicamentos que precisam de rede fria

Além das vacinas, existem outros medicamentos e produtos biológicos que precisam de refrigeração.

Entre eles estão:

Albumina humana.

Protamina.

Imunoglobulinas.

– Certos agentes antiglaucomatosos, como latanoprost (devem ser refrigerados até serem abertos).

– Insulina (principalmente se armazenada por longos períodos de tempo).

Alguns antibióticos.

Em todos esses casos, é necessário manter a cadeia de frio dentro das faixas de temperatura especificadas pelo fabricante.

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