A Síndrome da Memória Falsa é um fenômeno psicológico no qual uma pessoa passa a acreditar em lembranças que não são reais, sendo muitas vezes criadas por influências externas, como sugestões, boatos, mídias e até mesmo terapias. Existem diferentes tipos de falsas memórias, como as induzidas por terceiros, as implantadas por autoridades e as espontâneas. As causas desse fenômeno podem estar relacionadas a processos de sugestão, confusão entre imaginação e realidade, estresse emocional, entre outros fatores psicológicos e sociais. É importante compreender essas questões para evitar a disseminação de informações falsas e proteger a saúde mental das pessoas afetadas pela Síndrome da Memória Falsa.
Fatores que levam à formação de memórias falsas e distorções da realidade.
As memórias falsas e as distorções da realidade são fenômenos complexos que podem ser causados por diversos fatores. A Síndrome da Memória Falsa é um exemplo desses fenômenos, em que indivíduos desenvolvem lembranças de eventos que nunca aconteceram. Existem diferentes tipos e causas para essa condição.
Tipo de memórias falsas
Um dos tipos de memórias falsas mais comuns é a confabulação, que ocorre quando uma pessoa preenche uma lacuna na memória com informações falsas, sem a intenção de enganar. Já as memórias induzidas são criadas por sugestão externa, como por meio de terapias inadequadas ou entrevistas sugestivas.
Causas das memórias falsas
Diversos fatores podem contribuir para a formação de memórias falsas e distorções da realidade. Um dos principais é a sugestionabilidade, que torna as pessoas mais suscetíveis a influências externas na formação de suas lembranças. Além disso, o estresse e traumas emocionais podem afetar a precisão da memória, levando à criação de falsas memórias.
Outro fator importante é a influência da mídia e da cultura na construção de narrativas falsas, que podem ser internalizadas e confundidas com lembranças reais. A falta de atenção e concentração durante a codificação da informação também pode levar a distorções na memória, resultando em lembranças imprecisas ou falsas.
É importante compreender esses mecanismos para evitar a propagação de informações falsas e garantir a precisão da nossa memória.
Identificando sinais de falsa memória: dicas para reconhecer lembranças distorcidas e enganosas.
A Síndrome da memória falsa é um fenômeno psicológico no qual uma pessoa tem lembranças distorcidas ou completamente inventadas. Identificar sinais de falsa memória pode ser crucial para evitar situações enganosas e prejudiciais. Aqui estão algumas dicas para reconhecer lembranças falsas:
Um dos principais sinais de falsa memória é a inconsistência na narrativa. Se a história contada pela pessoa muda constantemente ou apresenta contradições, pode ser um indício de que a memória é falsa. Além disso, preste atenção a detalhes improváveis ou incoerentes na história, pois esses elementos podem indicar que a lembrança foi inventada.
Outro sinal de falsa memória é a emoção exagerada associada à lembrança. Se a pessoa demonstra uma reação emocional muito intensa em relação a um evento do passado, é importante questionar a veracidade da memória. Além disso, fique atento a influências externas que possam ter distorcido a lembrança, como sugestões de outras pessoas ou informações da mídia.
É importante lembrar que a Síndrome da memória falsa pode ser causada por diversos fatores, como traumas psicológicos, pressão social e até mesmo processos de sugestão involuntária. Portanto, ao identificar sinais de falsa memória, é fundamental abordar o assunto com sensibilidade e buscar ajuda profissional, se necessário.
Ao estar atento aos sinais de falsa memória e compreender as causas desse fenômeno, é possível evitar situações confusas e prejudiciais causadas por lembranças distorcidas e enganosas.
Qual é a denominação das memórias falsas?
A Síndrome da memória falsa é um fenômeno psicológico no qual uma pessoa tem lembranças de eventos que nunca aconteceram. As memórias falsas são conhecidas na psicologia como confabulação, e podem ser causadas por uma variedade de fatores.
Existem diferentes tipos de memórias falsas, como as memórias induzidas por sugestão, memórias repressivas e memórias implantadas. As memórias induzidas por sugestão ocorrem quando alguém é influenciado por informações errôneas para lembrar de algo que não aconteceu. Já as memórias repressivas são lembranças de eventos traumáticos que foram suprimidas pelo indivíduo. Por fim, as memórias implantadas são aquelas que são inseridas na mente de alguém por meio de sugestões externas.
As causas das memórias falsas podem ser diversas, incluindo influências externas, processos cerebrais e emocionais. Fatores como terapeutas mal-intencionados, pressão social e até mesmo a exposição à informações falsas podem levar à formação de memórias falsas. Além disso, o funcionamento da memória no cérebro pode ser afetado por diversos aspectos, como estresse, ansiedade e traumas.
A confabulação é a denominação desse fenômeno na psicologia, e ele pode ser desencadeado por diversos fatores, tanto internos quanto externos. É importante estar ciente da existência das memórias falsas e de como elas podem afetar a nossa percepção da realidade.
Por que tenho lembranças de eventos que nunca ocorreram?
A Síndrome da memória falsa é um fenômeno intrigante que pode levar uma pessoa a ter lembranças vívidas de eventos que nunca realmente aconteceram. Essas memórias falsas podem parecer tão reais e convincentes que a pessoa tem dificuldade em distinguir entre o que é verdadeiro e o que é fabricado.
Existem diferentes tipos de memórias falsas, sendo as mais comuns as memórias de infância, as memórias de eventos traumáticos e as memórias de sonhos. As causas desse fenômeno podem variar, mas geralmente estão relacionadas a processos de codificação e armazenamento de informações no cérebro.
Uma das principais causas da Síndrome da memória falsa é a sugestibilidade. Quando uma pessoa é exposta a informações falsas ou distorcidas de forma repetida, ela pode acabar incorporando essas informações em suas memórias, criando assim memórias falsas. Além disso, o contexto emocional e psicológico em que a informação é recebida também pode influenciar na formação de memórias falsas.
Outro fator que contribui para a ocorrência de memórias falsas é a reconstrução da memória. Quando uma pessoa tenta lembrar de um evento passado, ela não está simplesmente recuperando a informação armazenada, mas sim reconstruindo a memória com base em fragmentos de informações disponíveis. Isso pode levar a distorções e fabricações involuntárias.
Portanto, as memórias falsas são um fenômeno complexo e fascinante que pode ocorrer em qualquer pessoa. É importante estar ciente da possibilidade de que nossas memórias nem sempre são totalmente precisas e buscar formas de verificar a veracidade dos eventos lembrados. A mente humana é capaz de criar realidades alternativas, e as memórias falsas são apenas um exemplo disso.
Síndrome da memória falsa: tipos e causas desse fenômeno
A síndrome da memória falsa é caracterizada pela presença de memórias falsas que podem aparecer espontaneamente e induzidas. É uma síndrome porque se refere a um conjunto de elementos característicos de uma dada situação, neste caso, a evocação de fatos cuja existência é reconhecida apenas pela pessoa que os evoca.
Não é uma doença ou distúrbio , uma vez que não foi reconhecida como categoria clínica por organizações internacionais especializadas. No entanto, a síndrome da memória falsa emergiu de maneira importante nas pesquisas científicas e jurídicas, como resultado de diferentes controvérsias e controvérsias geradas nesses contextos. A seguir, veremos alguns detalhes sobre as características e a história da síndrome da memória falsa.
Síndrome da memória falsa: o que é?
No século XIX, as primeiras hipóteses públicas sobre falsas memórias foram feitas por Sigmund Freud , que propôs que um trauma fundamental reprimido que ocorreu na infância deu origem aos sintomas psicossomáticos das mulheres adultas que ele frequentava.
Posteriormente, o próprio Sigmund Freud modifica sua teoria e fala dessas memórias como uma série de fantasias subjacentes a eventos traumáticos, e oferece para isso uma interpretação de sua teoria do desenvolvimento psicossexual.
Algum tempo depois, e com o desenvolvimento de diferentes abordagens psicoterapêuticas, grande parte das abordagens clínicas foi baseada na crença de que havia trauma reprimido que poderia ser lembrado. Ou seja, estava presente a intenção de revelar as experiências traumáticas da infância através de diferentes técnicas, desde a hipnose à terapia individual clássica.
Com o passar do tempo, todos os itens acima começaram a ser amplamente questionados, devido à possibilidade de criar um ambiente sugestivo onde a pessoa acabaria evocando lembranças de experiências que nunca ocorreram ou evocando-as de maneira distorcida.
O exposto acima ocorreu em parte como resultado de estudos sobre o funcionamento de nossa memória. Por exemplo, as ciências cognitivas nos disseram que, longe de ser uma espécie de disco rígido que armazena e oculta memórias, nossa memória é um sistema reconstrutivo e reprodutivo . Não é infalível, é construído e modificado ao longo do tempo e através de nossas próprias narrativas, interações e experiências; portanto, está sujeito a erros e distorções.
Falsas memórias: tipos e características
Uma memória falsa, ou uma memória falsa, é qualquer relatório memorial em que haja uma diferença parcial ou total com os fatos de interesse (Pinchansky, Víquez e Zeledón, 2004). Em outras palavras, essas são lembranças que são lembradas, embora não tenham realmente ocorrido ou tenham sido significativamente distorcidas .
São imagens do passado que carecem de existência objetiva (sua existência não pode ser corroborada pelos depoimentos de terceiros), mas que uma pessoa pode evocar garantindo que elas tenham ocorrido conforme relatado. Portanto, essas são memórias que podem causar uma experiência emocional importante e significativa naqueles que as denunciam. Sua conformação não depende necessariamente do esquecimento , embora possa estar intimamente ligada a ele.
Existem dois tipos básicos de memórias falsas, memórias espontâneas e memórias implantadas.
1. Espontâneo
Eles são gerados como resultado do funcionamento interno da memória, mas essa operação pode ser involuntariamente evocada pela influência de outras pessoas , por exemplo, por meio de uma solicitação de alguém externo para relatar algo claramente.
2. implantado
Eles são o resultado da exposição de uma pessoa a informações falsas, apresentadas de maneira coerente e lógica com os esquemas de conhecimento da pessoa. É originário de um terceiro elemento informativo , que pode ser um comentário feito por alguém ou, por exemplo, através de uma pergunta sugestiva.
Nesse caso, o terceiro elemento informativo é apresentado com a intenção de provocar ou forçar o reconhecimento de um evento falso. Ou seja, as falsas memórias implantadas, diferentemente das espontâneas, são criadas voluntariamente por alguém que não é a pessoa que as relata.
As falsas memórias implantadas foram especialmente estudadas pela psicóloga americana Elizabeth Loftus . Os resultados de suas investigações tiveram um impacto importante nos procedimentos legais do sistema criminal.
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Causas
Pinchanski, Víquez e Zeledón (2004), seguindo Brainerd e Reyna (1995), nos dizem que os mecanismos gerais para moldar memórias falsas, bem como memórias verdadeiras, dependem principalmente dos seguintes elementos:
- O tipo de informação que é memorizada (senso comum ou informação complexa).
- O caminho da memorização (oral, tátil, auditiva, visual ou combinada).
- O momento da avaliação da memória (se for imediata ou após o evento).
- O procedimento para evocar a memória (por reconhecimento ou por memória livre).
Ao mesmo tempo, esses elementos dependem de mecanismos cognitivos e socioculturais , onde a elaboração da memória é combinada com as relações de poder estabelecidas em um determinado contexto. Por exemplo, no contexto criminal, a instrução de um advogado ou do Ministério Público para lembrar um evento específico pode ser um gatilho para a criação de uma memória falsa espontânea.
Da mesma forma, a psiquiatra Janet Boakes (1999), que é uma das pioneiras em estudos sobre a síndrome da memória falsa (especialmente em relação às memórias de abuso sexual na infância), sugere que essa síndrome ocorre em grande parte como consequência da sugestão produzida no contexto psicoterapêutico .
Segundo Boakes, muitas das pessoas que relatam ter recuperado memórias de uma experiência anterior de abuso sexual, que não pode ser corroborada por elementos externos à pessoa, o fazem dentro de um processo terapêutico, que o autor atribui a a influência de práticas, crenças e a influência do profissional.
Referências bibliográficas:
- Fundação da Síndrome da Memória Falsa (2018). Memória e realidade Recuperado em 15 de agosto de 2018. Disponível em http://www.fmsfonline.org.
- Pinchanski, S., Víquez, E. e Zeledón, C. (2004). Memórias impostas. Med. Leg. Costa Rica, 21 (2) [Versão Online]. Recuperado em 15 de agosto de 2018. Disponível em http://www.scielo.sa.cr/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1409-00152004000200004.
- Boakes, J. (1999). Reclamações de má conduta sexual. Em Heaton-Armstrong, A., Shepherd, E. & Wolchover, D. Analyzing Witness Testimony. Blackstone Press: Londres.