Sistema ósseo: Funções, Peças, Tipos, Regiões e Cuidados

O sistema ósseo é uma parte fundamental do corpo humano, sendo responsável por diversas funções essenciais para a nossa sobrevivência. Ele é composto por várias peças, como ossos, cartilagens e articulações, que se unem para formar a estrutura esquelética do nosso corpo. Existem diferentes tipos de ossos, como longos, curtos, chatos e irregulares, cada um desempenhando funções específicas. O sistema ósseo está dividido em diferentes regiões, como o crânio, coluna vertebral, membros superiores e inferiores, entre outras. Para garantir a saúde e o bom funcionamento do sistema ósseo, é importante adotar cuidados como uma alimentação balanceada, prática de exercícios físicos e evitar hábitos prejudiciais, como o tabagismo e o sedentarismo.

Quais as funções desempenhadas pelo sistema ósseo no organismo humano?

O sistema ósseo é uma parte fundamental do nosso corpo, desempenhando diversas funções essenciais para o funcionamento adequado do organismo. As principais funções do sistema ósseo incluem suporte estrutural, proteção de órgãos vitais, movimentação, armazenamento de minerais e produção de células sanguíneas.

Em primeiro lugar, o sistema ósseo fornece suporte estrutural para o corpo, mantendo a forma e a postura adequadas. Os ossos também atuam como alavancas para os músculos, possibilitando os movimentos do corpo. Além disso, os ossos protegem órgãos vitais, como o cérebro, coração e pulmões, contra lesões e impactos externos.

Outra função importante do sistema ósseo é a produção de células sanguíneas. A medula óssea, encontrada no interior dos ossos, é responsável pela produção de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas, essenciais para o transporte de oxigênio, defesa do organismo contra infecções e coagulação do sangue.

Além disso, os ossos atuam como reservatórios de minerais, como cálcio e fósforo, que são essenciais para diversas funções do corpo, como a contração muscular, transmissão de impulsos nervosos e formação de ossos e dentes. Quando há deficiência desses minerais na dieta, o organismo recorre aos ossos para obter o que precisa, o que pode levar à fragilidade óssea.

Portanto, é fundamental cuidar do sistema ósseo através de uma alimentação equilibrada, rica em cálcio e vitamina D, e da prática regular de exercícios físicos, que ajudam a fortalecer os ossos e prevenir doenças como a osteoporose. O sistema ósseo é essencial para a nossa saúde e bem-estar, por isso devemos mantê-lo saudável e em bom funcionamento.

Tipos de ossos: conheça as diferentes classificações dos ossos presentes no corpo humano.

O sistema ósseo é uma parte fundamental do corpo humano, responsável por diversas funções essenciais para a nossa sobrevivência. Os ossos são estruturas rígidas que compõem o esqueleto, proporcionando sustentação, proteção e movimentação para o corpo.

Existem diferentes tipos de ossos no corpo humano, classificados de acordo com suas características e funções. Os principais tipos de ossos são:

1. Ossos longos: são ossos alongados, como os ossos dos braços e pernas, que têm um corpo (diáfise) e duas extremidades (epífises).

2. Ossos curtos: são ossos que possuem aproximadamente as mesmas dimensões em todas as direções, como os ossos do carpo e do tarso.

3. Ossos planos: são ossos finos e achatados, como os ossos do crânio e das costelas, que têm a função de proteger órgãos vitais.

4. Ossos irregulares: são ossos que não se encaixam nas categorias anteriores, como as vértebras e ossos do quadril.

Além disso, os ossos também podem ser classificados de acordo com sua localização no corpo, como ossos do crânio, ossos da coluna vertebral, ossos dos membros superiores e ossos dos membros inferiores.

Para manter o sistema ósseo saudável, é importante adotar hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada rica em cálcio e vitamina D, praticar exercícios físicos regularmente e evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. Também é fundamental realizar consultas médicas periódicas e exames de densitometria óssea para avaliar a saúde dos ossos.

Além de sustentar o corpo, quais outras funções os ossos desempenham no organismo?

Além de sustentar o corpo, os ossos desempenham diversas outras funções essenciais para o organismo. Um dos principais papéis dos ossos é servir como suporte para os músculos, permitindo os movimentos do corpo. Eles também protegem os órgãos vitais, como o coração, pulmões e cérebro, proporcionando uma barreira de proteção contra lesões.

Outra função importante dos ossos é a produção de células sanguíneas, como os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas, que são fundamentais para o funcionamento do sistema imunológico e para a coagulação do sangue. Além disso, os ossos armazenam minerais como cálcio e fósforo, que são essenciais para a saúde óssea e para diversas funções metabólicas do corpo.

Portanto, os ossos desempenham um papel crucial no organismo, indo muito além de apenas sustentar a estrutura do corpo. É fundamental cuidar da saúde óssea através de uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos e consultas médicas periódicas para garantir o bom funcionamento desse sistema tão importante para a nossa saúde.

Principais estruturas presentes nos ossos: conheça as quatro principais estruturas encontradas nos ossos.

No sistema ósseo, existem quatro principais estruturas presentes nos ossos. São elas: matriz óssea, osteócitos, canais de Havers e canalículos. Cada uma dessas estruturas desempenha um papel importante na função e na saúde dos ossos.

A matriz óssea é a substância que compõe a maior parte do osso. Ela é formada por minerais, como cálcio e fósforo, e por fibras de colágeno. Essa matriz dá aos ossos a sua resistência e flexibilidade, permitindo que eles suportem o peso do corpo e resistam a impactos.

Os osteócitos são as células que estão presentes no interior do osso. Eles são responsáveis por manter a matriz óssea saudável, reparar danos e regular o metabolismo ósseo. Os osteócitos também desempenham um papel na comunicação entre as células ósseas.

Os canais de Havers são canais microscópicos presentes nos ossos, por onde passam vasos sanguíneos e nervos. Eles são essenciais para fornecer nutrientes e oxigênio às células ósseas, bem como para transmitir sinais nervosos que regulam o crescimento e a remodelação dos ossos.

Os canalículos são pequenos canais que conectam os osteócitos uns aos outros e aos vasos sanguíneos. Eles permitem a troca de nutrientes e resíduos entre as células ósseas e asseguram a comunicação entre elas, contribuindo para a manutenção da saúde óssea.

Em resumo, as principais estruturas presentes nos ossos – matriz óssea, osteócitos, canais de Havers e canalículos – trabalham em conjunto para garantir a resistência, a flexibilidade e a saúde dos ossos. Portanto, é essencial cuidar da saúde óssea através de uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios e consultas médicas periódicas.

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Sistema ósseo: Funções, Peças, Tipos, Regiões e Cuidados

O sistema ósseo , mais conhecido como esqueleto, é o conjunto de estruturas especializadas compostas de tecido vivo (células) e minerais (cálcio). Este sistema é responsável por apoiar o corpo de animais vertebrados, incluindo o homem.

É uma estrutura tão especializada e que faz uma diferença tão clara entre os seres vivos que os possuem e os que não possuem, que divide o reino animal em dois grandes grupos: invertebrados (animais que não têm ossos) e vertebrados (aqueles que tem um esqueleto).

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Como membro do grupo de mamíferos superiores e, portanto, sendo um vertebrado, o ser humano possui um esqueleto complexo que protege os órgãos internos de certas partes do corpo e permite a locomoção, servindo de âncora para os músculos dos membros.

Funções ósseas

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Os ossos têm múltiplas funções, algumas comuns a todos os ossos do corpo e outras mais especializadas, dependendo da sua localização.

Essas estruturas mostram claramente que a estrutura e a forma são condicionadas pela função, a tal ponto que sua função é levada em consideração para classificar os ossos. Em geral, pode-se dizer que existem funções comuns e funções específicas.

Funções comuns

Essas são as funções que todos os ossos do esqueleto têm, independentemente de sua localização ou tamanho. Nesse sentido, existem duas principais funções principais:

– Modele a área onde eles estão.

– Servir como uma âncora para os músculos e ligamentos.

– Modelagem anatômica

A anatomia e a forma de cada região do corpo dependem amplamente dos ossos que o sustentam, de modo que a aparência externa depende dos ossos que estão dentro, além da nossa vista.

Essa função é tão importante que, quando os ossos apresentam malformações ou problemas em sua estrutura que não lhes permitem exercer adequadamente essa função, há alterações estruturais e severas deformidades das áreas anatômicas afetadas que requerem correção de várias cirurgias.

– Ancorar músculos e ligamentos

Praticamente não existe estrutura óssea que não esteja firmemente presa a um ou vários músculos, bem como a diferentes ligamentos.

Esta função está diretamente relacionada à modelagem anatômica. O esqueleto é a base sobre a qual o resto do corpo é construído, por dentro e por fora.

Os músculos são os principais responsáveis ​​pela forma do contorno vertebral, e estes precisam ser ancorados a um ponto fixo para desempenhar sua função; portanto, praticamente não existe osso que não receba inserções musculares.

A junção osso-músculo é chamada de sistema osteomuscular, pois agem em conjunto para poder desempenhar funções especializadas como a locomoção.

Funções especializadas

Assim como existem funções comuns, os ossos têm funções especializadas de acordo com sua localização anatômica, sendo esta a base da classificação dos diferentes componentes do sistema ósseo.

Nesse sentido, pode-se dizer que as principais funções especializadas dos ossos são:

– Proteção

– Suporte e locomoção.

– Funções super especializadas.

Dependendo da sua localização e forma, cada osso do organismo cumpre algumas dessas funções.

– Proteção

Ossos cuja função principal é a proteção dos órgãos internos são geralmente largos, planos, leves e ao mesmo tempo muito resistentes; a maioria tem uma forma curva e hemisférica ou compreende algum tipo de seção de circunferência.

Esse recurso permite aumentar a resistência ao impacto, tornando-os mais fortes e capazes de dissipar a energia do trauma externo sem a necessidade de o osso ser muito mais denso.

Além disso, essa forma específica permite aumentar o espaço interior disponível para abrigar os órgãos que estão no organismo. Os ossos que fornecem proteção são encontrados em três áreas: cabeça, tórax e pelve.

Crânio

Os ossos do crânio são talvez os mais especializados de todos, uma vez que uma falha pode levar à morte instantânea, uma vez que o órgão que protegem, o cérebro, é extremamente sensível a traumas externos.

Assim, os ossos do crânio funcionam como um cofre inexpugnável que mantém o cérebro isolado de qualquer contato com o exterior.

Costelas

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Em segundo lugar desse grupo de ossos estão as costelas, que, como osso individual, não representam grande massa nem muita força, mas formar um sistema de arcos interconectados fornece grande proteção às estruturas da caixa torácica (coração, pulmões e vasos grandes).

Ao contrário do crânio que fornece uma concha sólida, as costelas têm espaços abertos (sem ossos), funcionando como uma espécie de “gaiola” protetora.

Isso ocorre porque eles protegem órgãos que mudam de tamanho e forma: os pulmões aumentam de tamanho a cada inspiração e encolhem com a expiração; da mesma forma, as câmaras do coração alteram o volume de acordo com a fase do ciclo cardíaco.

Por esse motivo, é necessário que o “escudo” desses órgãos seja aumentado ou diminuído, dependendo do caso.

Pelve

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Finalmente, há a pelve, composta por vários ossos fundidos e no interior, órgãos bastante delicados, como o sistema reprodutor feminino e o fim dos grandes vasos.

Devido à sua posição na parte inferior do corpo, a pelve funciona como um osso com dupla função: fornece proteção às estruturas abdominais inferiores (bexiga, reto, útero, etc.) e permite a transferência de peso corporal para as extremidades inferiores; portanto, eles são os ossos de proteção mais robustos de todo o organismo.

Suporte e locomoção

Embora ofereça algum suporte, a pelve é um osso sem articulações móveis; isto é, funciona como um ponto de apoio de peso, mas por si só não é capaz de fornecer mobilidade, ao contrário dos ossos dos membros.

Nesse sentido, braços e pernas possuem uma série de ossos interconectados através das articulações, cuja principal característica é bastante longa, recebendo inserções de múltiplos grupos musculares.

Essa característica permite que eles atuem como alavancas que aumentam a força gerada pelo músculo, de modo que, trabalhando em uníssono, ossos e sistema muscular, uma grande quantidade de força possa ser gerada nos membros. Essa força é usada para locomoção (membros inferiores) e para apoio e mobilidade (membros superiores).

Outra característica dos ossos de suporte é que eles são muito resistentes às cargas verticais e à torção, o que lhes permite funcionar como “pilares” para suportar o peso do corpo e, ao mesmo tempo, como alavancas com mobilidade em diferentes planos.

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Se eles não fossem resistentes à torção, certos esforços no plano errado poderiam facilmente quebrar esses ossos.

Funções super especializadas

Nesse grupo, existem ossos com funções muito especializadas e específicas que condicionam formas e tamanhos muito particulares.

– Coluna vertebral

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Ao vê-los isolados, esses pequenos ossos não impressionam muito, mas quando são colocados juntos, trabalhando em uníssono, eles são capazes de criar uma estrutura tão maravilhosa e complexa que não foi capaz de se reproduzir até agora por nenhum sistema mecânico.

A coluna funciona como um pilar rígido que suporta o peso do corpo, carregando-o em direção às extremidades (função de carga), mas ao mesmo tempo é flexível o suficiente para permitir angulações de até 90º, proporcionando grande capacidade de mobilidade (locomoção). Para isso, basta olhar para a rotina de uma ginasta.

Suas funções não terminam aí. Além de servir como apoio e ajuda na locomoção; as vértebras também protegem estruturas extremamente delicadas – como a medula espinhal – e importantes vasos sanguíneos que estão dentro do tórax e do abdômen.

Assim, as vértebras também são capazes de fornecer proteção, funcionando como uma espécie de “armadura medieval articulada”. A versatilidade das vértebras é fascinante, especialmente quando elas estão trabalhando juntas.

– Esterno

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Do outro lado está o esterno. É um osso plano, modesto e não muito impressionante; Ele não se move ou carrega uma carga, mas sua função é vital para preservar a vida.

O esterno é uma folha de osso sólido que está localizada na parte anterior da caixa torácica e funciona como um escudo denso e duro que está localizado na frente do coração.

Até agora, poderia ser considerado um osso com uma função protetora, mas sua missão vai além disso, pois as costelas estão inseridas nesse osso.

Embora a mobilidade destes seja limitada, o conjunto de articulações custo-condrais (entre cartilagem e costelas) que levam seu ponto de apoio no esterno são um mecanismo de relógio fino que permite à caixa torácica expandir e contrair o necessário sem as costelas “pulam” de sua posição.

– orelha média

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Finalmente, existem ossos quase invisíveis, pequenos e desconhecidos para a maioria das pessoas. É o menor osso do corpo e sua função não é protetora nem de suporte; de fato, existem apenas 6 (3 de cada lado) e sem eles não poderíamos ter uma percepção do mundo como temos.

Envolve os ossos do ouvido médio. Três estruturas altamente especializadas cuja única função é transmitir a vibração produzida pelas ondas sonoras do tímpano para o ouvido interno, onde serão transformadas em impulsos nervosos que nosso cérebro interpretará como sons.

Eles são pequenos e super especializados, a ponto de quando ficam doentes (otosclerose) as pessoas perdem a audição. Os ossos do ouvido médio constituem o epítome dos ossos super especializados.

Classificação óssea

Conhecendo sua função, você pode dividir os ossos em dois grandes grupos:

– Ossos chatos.

Ossos longos.

Nestes casos, o formulário depende da função. Além disso, os ossos chatos e os ossos longos no interior são compostos por dois tipos diferentes de tecido ósseo:

– Osso esponjoso.

– osso cortical.

A proporção entre um e outro varia de acordo com o tipo de osso. Nos ossos chatos, o osso esponjoso predomina, tornando-os mais leves, mas muito resistentes ao impacto.

Por outro lado, o osso cortical predomina nos ossos longos, cujas características particulares o tornam muito resistente a cargas e torções, embora isso implique um peso adicional.

Ossos planos

São ossos nos quais a largura e o comprimento são as medidas predominantes, enquanto a espessura é geralmente muito pequena. Assim, eles podem ser considerados ossos bidimensionais.

Essa característica permite que eles tomem quase qualquer forma, a ponto de que em certas áreas do organismo eles se fundem como peças de quebra-cabeça, formando um conjunto único e indivisível.

Todos os ossos que fornecem proteção são planos, de modo que o crânio, costelas e pelve estão neste grupo.

Ossos longos

Ao contrário dos ossos chatos, nos ossos longos, apenas uma medida predomina sobre todas as outras: o comprimento, limitando a espessura e a largura ao mínimo necessário.

São ossos muito duros e resistentes, pois costumam funcionar como alavanca e estão expostos a grandes tensões mecânicas. Eles também suportam o peso do corpo, por isso precisam ser muito resistentes.

Nesse grupo de ossos estão todos os membros: do mais longo da perna (como o fêmur) ao menor das mãos e dos pés (falanges).

Todos esses ossos são compostos principalmente de osso cortical, que é muito denso e resistente. Para limitar o peso, seu interior é oco e é ocupado pela medula óssea, ou seja, pelos tecidos moles.

Ossos longos podem ser comparados aos tubos estruturais, pois proporcionam uma excelente relação peso / força.

Osso esponjoso

O interior dos ossos chatos é composto por osso esponjoso. A estrutura desse osso se assemelha a um favo de mel, de modo que eles possuem uma área interna muito grande (que abriga a medula) e são capazes de absorver os impactos com muita eficácia.

Isso ocorre porque a energia se dissipa em centenas de milhares de pequenas placas ósseas que atuam como tampões individuais.

Como sua estrutura é porosa, o osso esponjoso é coberto por pequenas camadas de osso cortical, tanto na face interna (que enfrenta os órgãos que protege) quanto na face externa (aquela que olha para fora do corpo), de modo que O osso cortical fornece uma cobertura dura para o osso esponjoso mais branco.

Isso não lembra a estrutura de um arco composto? Pois a natureza desenvolveu esse princípio muito antes de o homem o descobrir.

Osso cortical

Ao contrário do osso esponjoso, o osso cortical é composto de camadas ósseas sobrepostas, muito próximas umas das outras, formando anéis concêntricos de um material extremamente denso e resistente.

O osso cortical não possui poros, é compacto e, devido à ação dos músculos ao longo do crescimento, possui um certo grau de torção de sua estrutura, característica que o torna muito forte.

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É o tipo de osso que forma ossos longos. Como conseqüência de sua função (carga) e demandas mecânicas, são ossos com maior densidade mineral; isto é, a maior parte do cálcio ósseo está no osso cortical, enquanto os ossos planos têm uma densidade mineral mais baixa.

Regiões do sistema ósseo

Nesse ponto, conhecendo a função e a forma, as diferentes regiões do sistema ósseo podem ser deduzidas:

– Crânio.

– Porta-malas.

– dicas.

Crânio

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Formada inteiramente por ossos chatos, sua estrutura é dividida em duas partes: a abóbada craniana (que contém o cérebro), formada por 8 ossos; e o maciço fronto-facial, composto por 14 ossos que formam o rosto, todos planos.

Articulada com o crânio está a primeira vértebra cervical (atlas). Através de sua articulação com o segundo (eixo), isso permite que a cabeça seja presa ao resto do corpo através do pescoço, cuja estrutura óssea é formada por apenas 7 vértebras cervicais (costas) e um osso especializado, hióide, por à frente.

Este último serve como ponto de ancoragem e reflexão (flexão) dos músculos que conectam a cabeça ao tronco.

Tronco

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Ao contrário do crânio, o tronco não é uma estrutura óssea sólida. Em vez disso, envolve diferentes grupos de ossos unidos por músculos.

Nessa área do corpo está a espinha dorsal (do segmento torácico ao cóccix). O esterno fica na frente e no topo (tórax) e é fixado à coluna por meio dos arcos que formam cada uma das costelas, que juntos formam a “caixa torácica”.

Abaixo da coluna, junta-se a pélvis, formando uma espécie de cúpula invertida que dá suporte e proteção aos órgãos internos do corpo e permite a transmissão de peso às extremidades.

Membros

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Divididos em superior e inferior, eles consistem em ossos longos articulados entre si. As extremidades superiores (que vão da escápula – antes da escápula – aos dedos) têm 32 ossos cada, enquanto as extremidades inferiores (do quadril aos dedos dos pés) consistem em 30 ossos.

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Cuidado do sistema ósseo

Apesar de resistente, o sistema ósseo está sob muito estresse; portanto, é necessário cuidar dele adequadamente para evitar que se deteriore. Nesse sentido, há três medidas básicas a serem consideradas:

– Alimentos

– medições mecânicas.

– medidas farmacológicas.

Cada um deles é importante e não pode ser separado um do outro, embora em certas etapas da vida um possa ter mais relevância que os outros.

Alimento

O osso é uma estrutura viva com uma atividade metabólica muito intensa. Para sua formação é essencial ter cálcio suficiente, bem como colágeno e proteínas que permitam a formação da matriz óssea. Assim, é necessário que a dieta tenha um suprimento suficiente de cálcio, além de proteínas.

Isso é particularmente importante durante a infância e adolescência, quando o osso está crescendo e é metabolicamente mais ativo.

Uma dieta rica em laticínios (leite, iogurte, queijo) e vegetais verdes como espinafre é importante para garantir um suprimento suficiente de cálcio; caso contrário, os ossos não desenvolverão a força necessária.

É muito importante enfatizar que a exposição à luz solar é essencial para que a vitamina D seja sintetizada no corpo e permita cálcio fixo na dieta, para que exercícios e caminhadas ao ar livre, especialmente os dias ensolarados, sejam um fator importante. uma boa maneira de manter a saúde óssea, mesmo que os raios do sol nunca os toquem.

Medições mecânicas

Eles podem ser divididos em dois grupos: aqueles que visam fortalecer o osso e aqueles que o protegem.

No primeiro grupo, a melhor coisa a fazer é se exercitar. Ao treinar, os músculos exercem tensão nos ossos, desencadeando uma série de estímulos químicos e mecânicos que induzem a formação de mais ossos, que geralmente são mais fortes.

Assim, quanto mais exercício for realizado, mais robusto será o sistema ósseo, tornando-o cada vez mais forte.

Por outro lado, existem medidas destinadas a proteger o osso. Isso inclui todas as estratégias destinadas a proteger o esqueleto de inchaços e lesões.

Do uso de capacetes e joelheiras para evitar inchaços, contusões e fraturas ao praticar esportes, ao uso de cinto de segurança e cinto de proteção ao trabalhar em altura para evitar quedas. A idéia é proteger os ossos dos impactos que podem quebrá-los.

Medidas farmacológicas

Esse grupo de medidas se torna importante no final da vida, quando o metabolismo ósseo começa a declinar e o corpo precisa de ajuda para manter o osso saudável e forte.

Nesse sentido, o mais importante é evitar a osteopenia / osteoporose (diminuição da densidade mineral óssea), para a qual os suplementos de cálcio são usados ​​por via oral, bem como medicamentos que ajudam a fixar o referido cálcio nos ossos.

É um tratamento muito útil que reduz o risco de fraturas em idosos, melhorando sua qualidade de vida e evitando grandes cirurgias ortopédicas derivadas de fraturas como o quadril, muito comuns em pessoas com osteoporose.

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