Streptococcus mitis é uma bactéria gram-positiva pertencente ao grupo dos estreptococos do tipo viridans, comumente encontrada na microbiota normal da cavidade oral, garganta e trato respiratório superior. Possui características morfológicas semelhantes às outras espécies de estreptococos e pode formar cadeias ou pares de cocos.
Do ponto de vista taxonômico, Streptococcus mitis é classificado como uma espécie do gênero Streptococcus, pertencente à família Streptococcaceae e à ordem Lactobacillales.
Embora seja considerada uma bactéria comensal, Streptococcus mitis pode causar infecções em indivíduos imunocomprometidos, especialmente em pacientes hospitalizados, podendo resultar em bacteremias, endocardites e outras complicações graves. Além disso, também está associada a infecções dentárias, sinusites e otites.
É importante ressaltar que, apesar de algumas cepas de Streptococcus mitis serem patogênicas, a maioria dessas bactérias desempenha um papel benéfico na microbiota oral, auxiliando na proteção contra patógenos potenciais e na manutenção da saúde bucal.
Doenças provocadas pelo Streptococcus: quais são e como prevenir o contágio.
O Streptococcus mitis é uma bactéria comumente encontrada na flora oral humana, pertencente ao grupo dos estreptococos viridans. Apesar de ser parte da microbiota normal da boca, em algumas situações pode ser responsável por causar infecções, especialmente em pessoas com o sistema imunológico comprometido.
Entre as doenças provocadas pelo Streptococcus mitis, destacam-se a endocardite infecciosa, a pneumonia bacteriana e a meningite. A endocardite infecciosa é uma infecção das válvulas do coração que pode ser fatal se não for tratada adequadamente. Já a pneumonia bacteriana e a meningite são infecções respiratórias que podem levar a complicações graves se não forem diagnosticadas e tratadas precocemente.
Para prevenir o contágio pelo Streptococcus mitis, é importante manter uma boa higiene bucal, evitando o acúmulo de placa bacteriana nos dentes e gengivas. Além disso, é fundamental manter o sistema imunológico fortalecido por meio de uma alimentação saudável, prática regular de exercícios físicos e sono adequado.
Em casos de infecção pelo Streptococcus mitis, o tratamento geralmente envolve o uso de antibióticos específicos para combater a bactéria. É importante seguir corretamente as orientações médicas e completar o ciclo de medicação prescrito para evitar recidivas da infecção.
Quais são os principais atributos da Streptococcus?
A Streptococcus mitis é uma bactéria comumente encontrada na microbiota humana, principalmente na cavidade oral e na garganta. Pertencente ao gênero Streptococcus, esta espécie apresenta características distintas que a tornam única.
Em termos de taxonomia, a Streptococcus mitis pertence à família Streptococcaceae e ao filo Firmicutes. Possui forma de coco em cadeias, sendo uma bactéria Gram-positiva e anaeróbia facultativa. Sua classificação taxonômica é de acordo com os padrões estabelecidos para a identificação de microorganismos.
Em relação às patologias, a Streptococcus mitis pode causar infecções oportunistas, principalmente em indivíduos com o sistema imunológico comprometido. Ela pode estar envolvida em casos de endocardite bacteriana, infecções respiratórias e até mesmo bacteremias. No entanto, é importante ressaltar que, na maioria dos casos, a presença da bactéria na microbiota normal não representa riscos à saúde.
Em resumo, a Streptococcus mitis apresenta características taxonômicas específicas que a distinguem de outras espécies do mesmo gênero. Sua presença na microbiota humana pode ser benéfica, mas em condições adversas pode desencadear patologias. Portanto, é fundamental compreender os principais atributos desta bactéria para garantir a saúde e o bem-estar da população.
Principais causas da bactéria Streptococcus e como evitar sua propagação.
Streptococcus mitis é uma bactéria Gram-positiva que faz parte da microbiota normal da cavidade oral e do trato respiratório superior. Pertencente ao grupo dos estreptococos viridans, o Streptococcus mitis é considerado uma das espécies menos patogênicas desse grupo, mas pode causar infecções oportunistas em indivíduos imunocomprometidos.
As principais patologias associadas ao Streptococcus mitis incluem endocardite infecciosa, bacteremia, meningite e abscessos cerebrais. Essas infecções geralmente ocorrem quando a bactéria entra na corrente sanguínea através de lesões na mucosa oral, procedimentos odontológicos invasivos ou cirurgias.
Para evitar a propagação do Streptococcus mitis e outras espécies de estreptococos, é importante manter uma boa higiene bucal, evitando o acúmulo de placa bacteriana que pode servir de reservatório para essas bactérias. Além disso, a prática de hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios físicos, pode fortalecer o sistema imunológico e reduzir o risco de infecções.
Outra medida importante para prevenir a propagação do Streptococcus mitis é evitar o contato próximo com pessoas infectadas, principalmente em ambientes fechados e com aglomerações. A correta utilização de equipamentos de proteção individual, como máscaras e luvas, também é essencial para profissionais de saúde que lidam com pacientes suspeitos de infecções por estreptococos.
Em resumo, o Streptococcus mitis é uma bactéria comumente encontrada na microbiota oral, mas que pode causar infecções graves em determinadas situações. Para evitar sua propagação, é fundamental manter uma boa higiene bucal, adotar hábitos saudáveis e tomar medidas de precaução em ambientes de risco.
Estreptococos do grupo A: quais são eles?
Os estreptococos do grupo A são um grupo de bactérias Gram-positivas, conhecidas cientificamente como Streptococcus pyogenes. Esses microrganismos são responsáveis por uma variedade de infecções, desde infecções de garganta até infecções mais graves, como celulite e fasciíte necrosante.
O Streptococcus mitis, por sua vez, é uma espécie de estreptococo pertencente ao grupo dos estreptococos viridans, que são encontrados na cavidade oral e no trato respiratório superior. Apesar de ser considerado parte da flora normal do corpo humano, o S. mitis também pode causar infecções, principalmente em indivíduos imunocomprometidos.
Em termos de taxonomia, o Streptococcus mitis é classificado como uma bactéria Gram-positiva, não móvel e não formadora de esporos. Ele se divide por fissão binária e é catalase-negativo, o que o diferencia de outros estreptococos.
Quanto às patologias associadas ao Streptococcus mitis, ele pode causar endocardite, bacteremia e infecções do trato respiratório, como sinusite e pneumonia. É importante estar atento aos sintomas dessas infecções e procurar tratamento médico adequado para evitar complicações.
Streptococcus mitis: características, taxonomia, patologias
O Streptococcus mitis é uma espécie de bactérias que formam a flora bacteriana da cavidade oral. Faz parte de um subgrupo de bactérias do gênero Streptococcus, conhecidas como Viridans , às quais também pertencem: S. mutans, S. salivarius e S. sanguis.
É encontrado principalmente no dorso e no corpo da língua e nas mucosas da cavidade oral. Também tem sido frequente encontrá-lo preso aos dentes. Geralmente não se comporta como um patógeno, ou seja, em condições normais, não é a causa de nenhuma patologia.
Problemas médicos podem se manifestar quando o Strepctococcus mitis deixa seu habitat natural e passa pela corrente sanguínea para outras partes do corpo, onde pode causar infecções graves.
Taxonomia
Para se ter uma idéia das características que um organismo pode ter, bem como de sua fisiologia, é pertinente conhecer sua classificação taxonômica. No caso do Streptococcus mitis, é o seguinte:
Domínio: Bactérias.
Borda: Firmicutes.
Classe: Bacilli
Ordem: Lactobacillales.
Família: Streptococcaceae.
Gênero: Streptococcus.
Espécie: S. mitis.
Morfologia
As características das bactérias da espécie Streptococcus mitis são:
-Como o nome indica (Strepto, cadeia e cocos, coco, célula arredondada), essas bactérias são compostas por cadeias celulares bacterianas de tamanho médio.
-Na superfície da célula, você pode ver extensões de vários tamanhos, chamados apêndices.
-Têm uma parede celular que consiste em um carboidrato chamado polissacarídeo C, além de outro composto que é um tipo de polímero pertencente ao grupo de ácidos teicoicos.
Características biológicas
No que diz respeito às características biológicas, é importante esclarecer que é feita referência ao comportamento biológico que esse organismo possui quando está em seu habitat natural, bem como ao observado por meio de atividades experimentais em laboratório.
Gram positivo
Os estudos de bacteriologia mostram dois grandes grupos de bactérias, o Gram positivo e o Gram negativo.
Essa denominação se deve à coloração que as bactérias adquirem quando são submetidas a um processo de coloração conhecido como Gram Staining, em homenagem ao seu criador, Christian Gram, microbiologista dinamarquês.
No caso das bactérias Gram-positivas, quando submetidas a esse processo de coloração, elas adquirem uma coloração violeta. Isso ocorre porque eles têm uma parede celular espessa que possui peptidoglicano.
Essa característica cor violeta é devida ao fato de que parte do corante fica presa entre os filamentos peptidoglicanos, sem se dissolver, proporcionando a coloração já descrita.
Pertence ao grupo dos hemolíticos alfa
Isso tem a ver com a capacidade da bactéria de realizar a hemólise dos eritrócitos , também conhecidos como glóbulos vermelhos.
Hemólise significa o processo pelo qual ocorre a destruição total de eritrócitos, com a conseqüente liberação de seu conteúdo, principalmente a hemoglobina.
As bactérias, de acordo com este critério, podem causar destruição total dos glóbulos vermelhos, chamados beta hemolíticos. Existem outros que apenas geram destruição parcial e são conhecidos como alfa hemolítico. E, finalmente, existem aqueles que não têm essa capacidade e são chamados de gama hemolítica.
Para determinar isso, um cortador de células bacterianas deve ser feito em um meio de cultura especial chamado sangue-ágar, que contém 5% de sangue.
No caso de bactérias alfa hemolíticas (como Streptococcus mitis), é observado um halo esverdeado na cultura, produzido pela oxidação de moléculas de hemoglobina, um sinal inequívoco de que houve uma hemólise incompleta.
É anaeróbico facultativo
A palavra anaeróbica significa na ausência de oxigênio. Existem organismos que são anaeróbios obrigatórios, ou seja, eles devem necessariamente se desenvolver em um ambiente livre de oxigênio.
Existem outros organismos que podem sobreviver, tanto na presença quanto na ausência de oxigênio. Estes são conhecidos como anaeróbios facultativos.
O ser anaeróbico facultativo torna o metabolismo das bactérias da espécie Streptococcus mitis bastante versátil, pois pode tirar proveito de várias substâncias no ambiente em que é encontrado para metabolizá-las e transformá-las em outras.
É catalase negativo
A catalase é uma enzima que algumas bactérias possuem. Quando esta enzima entra em contato com o peróxido de hidrogênio (H2O2), é capaz de decompô-la em água (H2O) e oxigênio (O).
Quando é feito um estudo para determinar se uma bactéria possui a enzima catalase, ela entra em contato com o peróxido de hidrogênio. O aparecimento de bolhas é um sinal inequívoco da liberação de oxigênio presente na molécula.
Essa é uma característica que contribui para a identificação de bactérias no nível experimental.
É mesofílico
Para desenvolver os seres vivos, precisamos estar em condições ambientais específicas que favoreçam o bom funcionamento de seu organismo. Um elemento que tem importância fundamental nisso é a temperatura.
As bactérias não são excepção. É por isso que, de acordo com suas características morfológicas e genéticas, eles precisarão de níveis específicos de temperatura.
A palavra mesofílico refere-se aos organismos que podem se desenvolver em níveis intermediários de temperatura.
No caso do Streptococcus mitis, a temperatura necessária para sobreviver é de aproximadamente 36-37 ° C. Acima ou abaixo desses valores, as proteínas que eles contêm são desnaturadas e perdem sua função, causando a morte celular.
Patologias causadas por bactérias da espécie Streptococcus mitis
De todas as bactérias que compõem a flora bacteriana da cavidade oral, o Streptococcus mitis é um dos mais inofensivos e inofensivos. É assim, desde que o equilíbrio existente neste habitat seja mantido.
Quando ocorre um evento inesperado que afeta esse equilíbrio, as bactérias que normalmente estão na cavidade oral podem ser transformadas em patógenos. Ou seja, eles podem gerar patologias, nas quais as mais comuns são infecções.
Isso pode ocorrer quando há uma lesão considerável ou lesão na cavidade oral, que pode ser o resultado de algum tratamento odontológico. Também pode acontecer quando as pessoas têm uma condição médica que causa um enfraquecimento no sistema imunológico.
Entre as patologias causadas pelo Streptococcus mitis, a mais frequente é a endocardite.
Causa de endocardite aguda
A primeira coisa a esclarecer é que a endocardite aguda não se espalha de uma pessoa para outra, mas é causada pela quebra do equilíbrio que existe na flora bacteriana oral, juntamente com a existência de uma ferida ou lesão.
O coração humano é composto de três camadas : uma externa (pericárdio), uma intermediária (miocárdio) e uma interna (endocárdio).
Quando ocorre uma bacteremia, ou seja, o Streptococcus mitis deixa seu habitat natural na cavidade oral e entra na corrente sanguínea, sendo transportado para o coração.
Entre as estruturas do coração pelas quais o Streptococcus mitis tem preferência, estão as válvulas ventriculares atriais. Ao chegar lá, ele é fixo e começa a se reproduzir, gerando danos à sua estrutura e, é claro, afetando o seu correto funcionamento.
É importante esclarecer que, embora o Streptococcus mitis seja um dos organismos mais freqüentemente associados a essa patologia, não é o único. As outras bactérias que colonizam a cavidade oral também podem se tornar agentes causadores.
Sintomas
Infelizmente, os sintomas da endocardite aguda são inespecíficos e podem corresponder a muitas outras patologias.
Ao falar sobre infecções ou doenças agudas, seus sintomas aparecem repentina e inesperadamente. É o caso da endocardite aguda causada por Streptococcus mitis. Entre os sintomas estão:
- Febre: Este é o sintoma mais comum de uma infecção bacteriana. No caso de endocardite aguda, geralmente é elevada, entre 39 e 40 ° C.
- Alterações na frequência cardíaca: devido ao fato de as bactérias aderirem a uma das válvulas do coração ou à camada interna do coração, seu bom funcionamento é afetado. Isso se reflete em um ritmo cardíaco anormal.
- A frequência cardíaca geralmente acelera, conhecida como taquicardia.
- Fadiga: Muitas pessoas com endocardite aguda relatam estar cansadas e fracas para realizar atividades diárias. Isto é devido ao mau funcionamento do coração.
- Falta de ar : ou um sintoma comum é dificuldade em respirar. É apresentado por aproximadamente 40% dos pacientes com endocardite aguda. Também é causada por uma deterioração da função cardíaca.
- Outros sintomas: norexia, perda de peso , chá, pele, odor torácico , odor abdominal.
Diagnóstico de endocardite aguda
Quando um paciente apresenta no centro de saúde manifestando sintomas que podem estar relacionados a essa patologia, é importante que o médico realize uma série de testes que lhe permitirão fazer um diagnóstico adequado.
Ecocardiografia
É um exame médico que envolve a obtenção de imagens dos órgãos internos do corpo através do uso de ondas sonoras. É um procedimento não invasivo que não apresenta riscos porque não utiliza radiação ionizante.
Através do ecocardiograma, o médico pode visualizar certas estruturas do coração e detectar anormalidades como abscessos, vegetações ou regurgitações, sinais característicos dessa doença.
Hemocultura
Este talvez seja o teste mais confiável para diagnosticar irrevogavelmente a endocardite infecciosa por Streptococcus mitis.
Consiste em colher uma amostra de sangue e realizar culturas em placas de Petri, enriquecidas com um meio de cultura adequado para bactérias que se acredita estarem presentes.
Posteriormente, uma vez desenvolvida a cultura, as técnicas de coloração podem ser aplicadas para identificação ou outros critérios podem ser levados em consideração, como a capacidade de realizar hemólise.
Tratamento de endocardite aguda
O tratamento eficaz para infecções bacterianas é o uso de antibioticoterapia. No entanto, as bactérias são organismos que às vezes podem desenvolver resistência a certos antibióticos.
A primeira escolha dos médicos é a penicilina, um antibiótico de amplo espectro, que provou ser muito eficaz contra os estreptococos. Se acontecer que o microrganismo é resistente à penicilina, outro antibiótico pode ser usado.
Quando uma cultura bacteriana é realizada, é feito um teste de sensibilidade para determinar a quais antibióticos as bactérias encontradas nela são suscetíveis ou resistentes.
Os resultados desse teste determinarão qual será o antibiótico mais apropriado para o tratamento da patologia.
Da mesma forma, se a infecção avançou bastante e gerou danos significativos aos tecidos cardíacos, a cirurgia cardiovascular também é indicada.
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