Teoria Burocrática da Administração: Características

A Teoria Burocrática da Administração é uma abordagem desenvolvida por Max Weber no início do século XX, que se baseia na organização racional e eficiente das atividades administrativas. Caracteriza-se pela ênfase na hierarquia, na divisão de trabalho, na formalização de regras e procedimentos, na impessoalidade nas relações e na meritocracia. Essas características visam garantir a eficiência e a eficácia das organizações, tornando-as mais produtivas e bem-sucedidas.

Principais conceitos da teoria burocrática da administração: organização racional, hierarquia e normas formais.

A teoria burocrática da administração foi desenvolvida por Max Weber e é uma das abordagens clássicas da administração. Ela se baseia em três principais conceitos: organização racional, hierarquia e normas formais.

A organização racional é um dos pilares da teoria burocrática. Nesse modelo, a organização é vista como um sistema racional, onde as atividades são planejadas e executadas de forma lógica e eficiente. Isso significa que as tarefas são divididas de acordo com critérios de especialização e os processos são padronizados para garantir a eficiência e a previsibilidade das operações.

A hierarquia é outro conceito fundamental da teoria burocrática. Nesse modelo, as organizações são estruturadas de forma hierárquica, com uma clara definição de autoridade e responsabilidade em cada nível. Isso significa que as decisões são tomadas em diferentes níveis hierárquicos e que cada membro da organização tem um papel e uma posição claramente definidos.

As normas formais também são um aspecto importante da teoria burocrática. Nesse modelo, as regras e procedimentos são formalizados e documentados, garantindo a padronização e a uniformidade das operações. Isso facilita a coordenação das atividades e a tomada de decisões, além de reduzir a subjetividade e o arbítrio na organização.

Em resumo, a teoria burocrática da administração se baseia nos conceitos de organização racional, hierarquia e normas formais para garantir a eficiência, a eficácia e a previsibilidade das operações organizacionais. Esses princípios fundamentais continuam sendo relevantes e influentes na prática da administração até os dias atuais.

Entendendo a teoria burocrática e suas principais características na administração pública contemporânea.

A teoria burocrática da administração é um dos principais modelos teóricos que influenciam a gestão pública contemporânea. Desenvolvida por Max Weber, a teoria burocrática destaca a importância da racionalidade, da hierarquia e da especialização nas organizações.

Uma das principais características da teoria burocrática é a formalização das regras e procedimentos. Isso significa que as atividades dentro da organização são regulamentadas por normas claras e escritas, garantindo a previsibilidade e a uniformidade das ações.

Outra característica fundamental é a hierarquia bem definida. Na burocracia, as relações de autoridade são claramente estabelecidas, com níveis de chefia e subordinação bem definidos. Isso contribui para a organização e a eficiência das atividades.

A especialização também é um aspecto importante da teoria burocrática. Cada membro da organização possui funções específicas e bem delimitadas, o que permite a divisão do trabalho e o desenvolvimento de expertise em áreas específicas.

Além disso, a teoria burocrática enfatiza a impessoalidade nas relações dentro da organização. As decisões são tomadas com base em critérios objetivos e racionais, sem favorecimentos ou discriminações.

Por fim, a teoria burocrática da administração destaca a importância do controle como mecanismo de garantia da eficiência e da eficácia das atividades organizacionais. Através do monitoramento das ações e resultados, é possível identificar desvios e implementar correções necessárias.

Em resumo, a teoria burocrática da administração apresenta características que visam garantir a organização, a eficiência e a eficácia das atividades dentro das organizações, influenciando a gestão pública contemporânea de forma significativa.

Elementos fundamentais da estrutura burocrática: conhecendo os principais componentes organizacionais.

A Teoria Burocrática da Administração apresenta elementos fundamentais que compõem a estrutura burocrática de uma organização. Conhecer esses principais componentes organizacionais é essencial para entender como funciona uma burocracia e como ela influencia o desempenho da empresa.

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Um dos elementos fundamentais da estrutura burocrática é a hierarquia, que estabelece a ordem de autoridade na organização. A hierarquia define quem reporta a quem, garantindo a divisão clara de responsabilidades e tarefas. Além disso, a burocracia é caracterizada pela especialização das funções, onde cada membro da organização desempenha um papel específico de acordo com suas habilidades e competências.

Outro elemento importante é a impessoalidade, que se refere ao tratamento igualitário de todos os membros da organização, independentemente de sua posição hierárquica. A impessoalidade garante que as decisões sejam baseadas em critérios objetivos e não em preferências pessoais.

A formalização é outro componente essencial da estrutura burocrática, envolvendo a criação de regras, procedimentos e regulamentos que guiam o comportamento dos membros da organização. A formalização ajuda a garantir a padronização das atividades e a previsibilidade das ações.

Por fim, a racionalidade é um elemento chave da burocracia, envolvendo a busca pela eficiência e pela eficácia na realização das atividades organizacionais. A racionalidade busca maximizar os recursos disponíveis e alcançar os objetivos da organização da melhor maneira possível.

Em resumo, os elementos fundamentais da estrutura burocrática são hierarquia, especialização, impessoalidade, formalização e racionalidade. Entender esses componentes organizacionais é essencial para compreender a Teoria Burocrática da Administração e sua influência sobre as organizações.

Entenda o conceito e funcionamento da administração burocrática no ambiente organizacional contemporâneo.

A Teoria Burocrática da Administração, desenvolvida por Max Weber, é uma abordagem que busca entender e explicar a organização de uma empresa através de uma estrutura hierárquica e regras bem definidas. A administração burocrática é caracterizada por uma divisão clara de tarefas, hierarquia de autoridade, regras e procedimentos formais, impessoalidade nas relações e profissionalismo.

No ambiente organizacional contemporâneo, a administração burocrática ainda é amplamente utilizada em diversas empresas e organizações. Ela proporciona uma maior eficiência, controle e previsibilidade nas operações, permitindo que as atividades sejam realizadas de forma sistemática e organizada.

Uma das características principais da administração burocrática é a racionalidade. As decisões são tomadas com base em critérios objetivos e racionais, e não em preferências pessoais. Isso contribui para a imparcialidade e transparência no ambiente de trabalho.

Outro aspecto importante é a formalização das regras e procedimentos. As normas são estabelecidas de forma clara e precisa, garantindo que todos os colaboradores saibam o que é esperado deles e como devem agir em determinadas situações.

Além disso, a hierarquia de autoridade é fundamental na administração burocrática. Cada nível hierárquico possui suas atribuições e responsabilidades específicas, o que facilita a coordenação das atividades e a tomada de decisões.

Em resumo, a administração burocrática é uma abordagem que visa a eficiência e a organização no ambiente de trabalho. Embora possa apresentar algumas limitações, como a rigidez e a lentidão nas tomadas de decisão, ela ainda é uma ferramenta importante para a gestão de empresas e organizações nos dias de hoje.

Teoria Burocrática da Administração: Características

A teoria burocrática da administração determina que, para obter resultados ótimos, toda empresa deve incluir a divisão do trabalho, uma estrutura hierárquica, relações impessoais entre os membros e regras que regulam sua operação.

Essa teoria cria uma estrutura de trabalho racionalizada diferente dos métodos personalista, autoritário ou tradicional, para que o funcionamento de qualquer organização alcance um desempenho eficiente e ideal.

Teoria Burocrática da Administração: Características 1

Nasce da mão do sociólogo alemão Max Weber, considerado seu fundador. Para ele, a burocracia significava um conjunto de características que deveriam incluir toda organização formal de pessoas.

O fato de a administração de um grupo ser realizada de maneira racional significa que todos os meios e componentes são ajustados da melhor maneira possível, a fim de alcançar certos fins ou objetivos.

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A burocracia da administração é discutida porque se trata da racionalização da estrutura administrativa de qualquer associação humana.

A atividade administrativa que ocorre em qualquer grupo, incluindo o gerenciamento doméstico e familiar, agrupa todas as tarefas de planejamento, organização, direção, coordenação e controle de atividades.

Weber e a teoria da burocracia administrativa

A burocracia era uma teoria desenvolvida por Weber que propunha um tipo de funcionamento organizacional que não existia na época.

Em vez disso, Weber usou sua teoria da burocracia para conduzir uma concepção de trabalho em grupo em larga escala, que acabou configurando grande parte do protótipo segundo o qual são projetadas organizações trabalhistas de múltiplas esferas no mundo contemporâneo.

Para Weber, a burocracia era a forma mais racional de organização e a única que garantia o mais alto grau de disciplina, continuidade, calculabilidade, precisão, rigor e confiança, qualidades desejadas em qualquer empreendimento humano. Eu o considerei um dispositivo com alto grau de eficiência no nível técnico.

Características principais

Divisão de trabalho

A divisão do trabalho é uma das características mais distintas da estrutura burocrática proposta por Weber, e hoje tem sido amplamente aceita e estabelecida em todas as burocracias e estruturas administrativas.

Esse é o processo pelo qual todo o trabalho da organização é organizado e distribuído de maneira racional, para alcançar níveis mais altos de eficiência.

De acordo com esse esquema, diferentes áreas de ação ou competência são estabelecidas e atividades complexas são divididas em tarefas simples e separadas, para que a estrutura de trabalho funcione através de um conjunto de subprocessos com diferentes áreas de trabalho e níveis de importância.

Cada trabalhador tem uma posição definida, com uma área específica de competência e com deveres estritamente especificados.

Isso ajuda o trabalho a ser realizado com mais eficiência: é mais produtivo que as tarefas sejam divididas entre várias pessoas, que uma única pessoa ou um pequeno grupo realize uma série de tarefas complexas.

Por outro lado, graças à divisão do trabalho, as tarefas podem ser padronizadas, o que significa que a maneira específica pela qual elas devem ser executadas é definida sem deixar espaço para improvisação ou desordem.

Ao recrutar mais trabalhadores para a organização, esse recurso facilita seu treinamento.

Graças à divisão do trabalho, também é gerada a especialização do trabalhador , o que implica que sua seleção se baseia em suas aptidões para desempenhar a função atribuída à sua posição. Isso visa aumentar a capacidade de desempenho e a eficiência de cada funcionário.

Estrutura hierárquica de autoridade

A estrutura hierárquica determina que existam funções de baixo nível, sob o controle e supervisão de outra função de maior hierarquia, de forma que a existência de várias unidades de controle seja garantida de acordo com as áreas de atuação, nas quais os empregados possuem Somente chefe responsável por garantir o trabalho.

Em outras palavras, a linha hierárquica estabelece uma linha de comando e autoridade responsável por garantir o cumprimento das regras de operação da organização, respondendo aos diferentes níveis de treinamento profissional dos trabalhadores.

Assim, a estrutura hierárquica de autoridade promove e exige que os funcionários sejam obedientes e respondam a ordens superiores.

Regras de operação

As regras operacionais são um conjunto de regras geralmente escritas que estabelecem tudo relacionado à organização, divisão de funções e modos de ação dentro da empresa.

Eles são a estrutura estabelecida que deve existir em toda burocracia e dentro da qual a atividade da organização deve ocorrer. Portanto, nessas regras são decretadas as formas racionais de agir.

Um exemplo claro das regras de operação da burocracia encontra-se nas leis orgânicas dos diferentes países, nas quais tudo o que se relaciona à conformação e operação de instituições públicas é estabelecido: objetivos, estrutura, divisão de tarefas, funções gerais e específico para cada um de seus membros, entre outros.

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As regras de operação da burocracia são estabelecidas buscando a obediência de trabalhadores ou funcionários.

A implementação de regras de operação abstratas, gerais e claramente definidas ajuda a evitar a necessidade de gerar instruções para cada caso específico, para que seja estabelecida uma racionalidade formal e objetiva, separada da individualidade de cada um dos que compõem a organização.

Relações impessoais entre seus membros

Em sua forma ideal, as regras nas quais a burocracia se baseia tornam claramente as relações e interações que ocorrem entre seus membros aquelas estabelecidas nas normas. Por esse motivo, as relações de parentesco, amizade ou autoridade carismática são deixadas de lado.

Essa dimensão da burocracia é o resultado da racionalização da estrutura e do ambiente de trabalho, uma vez que o objetivo da burocracia administrativa como forma de organização é precisamente o gerenciamento puramente racional da estrutura para obter a máxima eficiência.

As regras de trabalho, juntamente com a estrutura hierárquica de autoridade e a delimitação do trabalho, geram que a relação de trabalho dentro da organização é impessoal.

O funcionamento da empresa não está sujeito à subjetividade e individualidade dos membros que o compõem; pelo contrário, é gerada uma espécie de personalidade objetiva formal e objetiva, que visa organizar o trabalho sob o melhor método possível.

A principal forma de interação dentro da burocracia é dada através do comércio ou arquivo; isto é, através de notificações escritas, e estas ocorrem entre escritórios e também entre sujeitos.

Por outro lado, os trabalhadores devem se concentrar apenas no cumprimento dos deveres objetivos de sua posição, além de suas crenças pessoais.

Críticas à teoria da burocracia

Existem diferentes críticas aos elementos que compõem a teoria sobre a operação burocrática da administração.

Diferentes críticos afirmam que a impessoalidade formalista gerada pelas normas e rotinas pré-estabelecidas pode gerar um apego à rotina que inibe a capacidade de criatividade e inovação

Por outro lado, a palavra “burocracia” ou “burocrática” passou a denotar pejorativamente certos processos, como procedimentos de papelada e etapas excessivas e compreensíveis para o público, regras e regulamentos excessivos, pouca capacidade de responder rápida e eficientemente a problemas, pouca adaptabilidade, entre outros.

No entanto, apesar das limitações da proposta burocrática, seus elementos influenciaram a evolução de outras teorias organizacionais, como a teoria estruturalista, que se desenvolveu a partir da estrutura proposta por Weber com algumas mudanças e melhorias.

Mesmo assim, teóricos da organização como Richard Hall provaram que as características ideais da burocracia são apresentadas na realidade em graus variados em cada organização.

Cada elemento varia em uma escala contínua que varia de um mínimo a um máximo, portanto, Hall afirma que existem vários graus de burocratização em cada empresa ou associação.

Uma empresa pode ser altamente burocratizada em termos de divisão do trabalho, mas pouco burocratizada por não ter regras claras que regulam sua operação.

Referências

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