Søren Kierkegaard foi um filósofo dinamarquês do século XIX, conhecido por ser um dos principais expoentes do existencialismo. Sua teoria existencialista parte do princípio de que a existência humana é marcada pela liberdade, responsabilidade e angústia. Kierkegaard argumenta que cada indivíduo é responsável por criar seu próprio sentido e propósito na vida, enfrentando as incertezas e desafios que surgem ao longo do caminho. Para ele, a autenticidade e a busca pela verdade interior são fundamentais para a realização plena do ser humano.
A teoria de Kierkegaard: compreenda a filosofia existencialista do renomado pensador dinamarquês.
A teoria existencialista de Søren Kierkegaard é uma das mais influentes no campo da filosofia. Nascido na Dinamarca em 1813, Kierkegaard desenvolveu uma abordagem única para a existência humana, que se concentra na importância da escolha individual e da responsabilidade pessoal. Segundo Kierkegaard, a vida humana é caracterizada pela angústia e pela necessidade de fazer escolhas significativas. Ele argumentou que cada indivíduo deve enfrentar a existência de forma autêntica e comprometer-se com suas próprias crenças e valores.
Uma das ideias centrais de Kierkegaard é o conceito de angústia, que ele descreve como o medo e a ansiedade que surgem quando somos confrontados com a liberdade de escolha. Para Kierkegaard, a angústia é um aspecto fundamental da condição humana, e devemos abraçá-la como parte do processo de se tornar um indivíduo autêntico. Ele acreditava que a angústia nos impulsiona a confrontar nossas próprias crenças e valores, e a tomar decisões que refletem quem realmente somos.
Além disso, Kierkegaard enfatizou a importância da escolha individual e da responsabilidade pessoal. Ele argumentou que cada pessoa deve assumir a responsabilidade por suas próprias ações e escolhas, e que não podemos nos esconder atrás de desculpas ou justificativas. Para Kierkegaard, a verdadeira liberdade só pode ser alcançada quando assumimos a responsabilidade por nossas vidas e nos comprometemos com nossos valores mais profundos.
Sua filosofia continua a inspirar pensadores e filósofos até os dias de hoje, e seu trabalho permanece como uma contribuição significativa para o campo da filosofia.
Qual era a filosofia de Kierkegaard e como influenciou o existencialismo?
A teoria existencialista de Søren Kierkegaard foi fundamental para o desenvolvimento do existencialismo como corrente filosófica. Kierkegaard acreditava que a existência humana era caracterizada pela angústia e pelo desespero, e que cada indivíduo deveria assumir a responsabilidade por suas escolhas e ações.
Para Kierkegaard, a vida autêntica era aquela em que o indivíduo confrontava as contradições e paradoxos da existência, sem se refugiar em sistemas de pensamento pré-estabelecidos. Ele enfatizava a importância da liberdade e da autenticidade na busca pelo sentido da vida.
Essas ideias influenciaram diretamente o surgimento do existencialismo como movimento filosófico no século XX. Filósofos como Jean-Paul Sartre e Martin Heidegger desenvolveram suas próprias teorias existencialistas, baseadas na noção de que a existência precede a essência e que cada indivíduo é responsável por criar seu próprio significado na vida.
Entendendo o conceito básico por trás da teoria existencialista em poucas palavras.
A teoria existencialista de Søren Kierkegaard se baseia na ideia de que a existência precede a essência. Isso significa que, ao contrário de outras correntes filosóficas, o existencialismo defende que o ser humano é responsável por criar o próprio significado e propósito da vida. Para Kierkegaard, a liberdade e a escolha são fundamentais, e cada indivíduo deve enfrentar o desafio de tomar decisões que moldarão sua existência. A angústia, a responsabilidade e a autenticidade são temas centrais dessa corrente, que enfatiza a importância da autonomia e da responsabilidade individual na construção de uma vida significativa e autêntica.
A principal ideia do existencialismo: a liberdade e responsabilidade do indivíduo diante da existência.
A teoria existencialista de Søren Kierkegaard é centrada na ideia da liberdade e responsabilidade do indivíduo diante da existência. Para Kierkegaard, o ser humano é livre para fazer escolhas e criar o seu próprio significado na vida, sendo responsável pelas consequências de suas ações.
Segundo Kierkegaard, a liberdade é uma característica essencial do ser humano, que deve ser exercida de forma responsável. O indivíduo não pode se esquivar de suas escolhas e deve assumir a responsabilidade por elas, enfrentando as consequências de seus atos.
Para o filósofo dinamarquês, a existência humana é marcada pela angústia e pela incerteza, mas é justamente nesse contexto que o indivíduo encontra a oportunidade de se afirmar como um ser livre e responsável. A liberdade de escolha é o que define a essência do ser humano, e cabe a cada um assumir a responsabilidade por suas decisões.
A liberdade e a responsabilidade caminham juntas na existência humana, e é através delas que o ser humano constrói o seu próprio caminho e dá sentido à sua vida.
A teoria existencialista de Søren Kierkegaard
Talvez a capacidade de pensar com idéias abstratas nos diferencia de outros animais e nos permitem agir formas muito inteligentes, mas que também nos coloca em uma posição vulnerável. Estar ciente de nós mesmos nos leva a enfrentar questões existenciais sem uma resposta clara, e essa incerteza é capaz de nos deixar imóveis, presos em nossas próprias vidas sem saber o que fazer.
O pensamento de Søren Kierkegaard é uma tentativa de oferecer uma estrutura filosófica através da qual abordar questões como “quem sou eu?” “Para que vivo?” Ou “o que devo fazer?” É uma forma de filosofia que se concentra na subjetividade humana.
Neste artigo, revisaremos os fundamentos da teoria existencialista de Kierkegaard .
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Quem foi Søren Kierkegaard?
O filósofo Søren Kierkegaard nasceu em Copenhague em 5 de maio de 1813 em uma família abastada. Ele estudou teologia em sua cidade natal e também treinou filosofia, um campo ao qual acabou dedicando sua vida.
A melancolia foi um dos elementos que marcaram a história de Søren Kierkegaard, uma pessoa altamente emocional que, por sua vez, permeava sua filosofia com essa característica. Por sua vez, ele criticou duramente a Igreja e a filosofia hegeliana, que era hegemônica na Europa por grande parte do século XIX, dado que este falava sobre absolutos e deixava de lado a subjetividade .
Kierkegaard morreu em Copenhague em 1855, depois de sofrer uma crise e passar várias semanas no hospital.
A teoria existencialista de Kierkegaard
A seguir, veremos quais foram os aspectos mais marcantes da filosofia de Kierkegaard, em sua faceta mais existencialista.
1. Liberdade de escolha define vida
Kierkegaard acreditava que a vida consiste essencialmente em escolher. É através das eleições que estamos desenvolvendo nossa existência, que fala sobre quem somos e que histórias deixamos para trás.
2. Eleições são inevitáveis
O que quer que façamos, devemos decidir constantemente, pois não fazer nada também é uma opção que escolhemos quando nos encontramos em uma encruzilhada de possíveis ações a serem executadas.
3. Moralidade também faz parte da liberdade
As decisões não se limitam a ações observáveis; Há também alguns que têm um forte caráter moral . É por isso que devemos escolher entre o que é justo e o que nos dá prazer.
No entanto, para Søren Kierkegaard, as condições em que escolhemos dependem exclusivamente de nós, e não de mais ninguém ou do contexto. Tudo é nossa responsabilidade, pois, para esse filósofo, devemos assumir que escolhemos do zero.
Isso implica, por exemplo, que nem o passado nem a história de nossa família ou bairro influenciam.
4. A angústia nos enche
Ao passarmos de uma eleição para outra constantemente, sentimos angústia em menor ou maior grau. Preferimos viver sem ter que escolher constantemente, e os tempos passados, que vemos pela ilusão de que eles não eram baseados em decisões, parecem mais atraentes para nós do que o presente.
5. A vertigem
Sentimos constantemente o peso da liberdade, o que nos faz sentir vertigem existencial com a idéia de que não há nada que nos separa do vazio. A incerteza nos faz parecer que tudo pode ser estragado.
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Críticas à filosofia de Kierkegaard
As idéias deste pensador dinamarquês não são isentas de críticas. Por exemplo, é costume acusar Kierkegaard de ser muito individualista , como parte das questões filosóficas que têm a ver com a pessoa sozinha e não com a pessoa da sociedade. É como se o mundo exterior não existisse e os fenômenos sociais tivessem um impacto insignificante em nossas vidas.
Por outro lado, ele também é criticado por não levar em conta a história, o que faz uma cultura como ela é. Dessa maneira, mostra que as decisões dependem de uma e que nem o passado nem o passado de nossa linhagem familiar influenciam nada disso. Isso é algo que eles tentaram corrigir existencialistas posteriores para sair desse individualismo, o preço de adotar uma filosofia centrada no subjetivo.