Fases de estresse e suas características (com exemplos)

O estresse é uma reação natural do corpo diante de situações desafiadoras ou ameaçadoras, podendo ser dividido em diferentes fases com características específicas. A primeira fase é a de alerta, na qual o corpo libera hormônios como adrenalina e cortisol para lidar com a situação. Um exemplo seria o estresse antes de uma apresentação importante no trabalho.

A segunda fase é a de resistência, na qual o corpo tenta se adaptar à situação estressante. Um exemplo seria o estresse prolongado causado por cobranças constantes no ambiente de trabalho. Por fim, a terceira fase é a de exaustão, na qual o corpo não consegue mais lidar com o estresse e pode ocorrer o esgotamento físico e mental. Um exemplo seria o estresse crônico causado por problemas familiares ou financeiros. É importante identificar em qual fase de estresse a pessoa se encontra para buscar formas de lidar com a situação e evitar complicações à saúde.

Conheça as etapas do estresse e suas particularidades em detalhes.

O estresse é uma reação natural do corpo a situações de pressão, podendo ser desencadeado por diversos fatores como problemas no trabalho, problemas pessoais, pressão social, entre outros. Existem diferentes fases do estresse, cada uma com suas particularidades e impactos no organismo.

A primeira fase do estresse é a fase de alerta, onde o corpo percebe a situação de estresse e se prepara para lidar com ela. Nessa fase, ocorre a liberação de hormônios como o cortisol e a adrenalina, aumentando a frequência cardíaca e a pressão sanguínea. Um exemplo comum dessa fase é a sensação de nervosismo antes de uma apresentação importante.

A segunda fase do estresse é a fase de resistência, onde o corpo tenta se adaptar à situação estressante. Nessa fase, o organismo tenta manter o equilíbrio interno mesmo sob pressão, o que pode levar a sintomas como insônia, irritabilidade e dores de cabeça. Um exemplo dessa fase é quando uma pessoa enfrenta um período prolongado de sobrecarga de trabalho.

A terceira fase do estresse é a fase de exaustão, onde o corpo não consegue mais lidar com a situação de estresse e começa a apresentar sintomas mais graves. Nessa fase, o sistema imunológico pode ficar comprometido, aumentando o risco de doenças e problemas de saúde. Um exemplo dessa fase é quando uma pessoa sofre de burnout devido ao estresse crônico no trabalho.

É importante reconhecer as diferentes fases do estresse e buscar maneiras saudáveis de lidar com ele, como praticar exercícios físicos, meditação, ou buscar ajuda profissional. Ignorar o estresse pode levar a problemas mais graves no futuro, por isso é fundamental cuidar da saúde mental e emocional.

Tipos de estresse: Descubra os 4 principais tipos e como lidar com cada um.

O estresse é uma resposta natural do corpo a situações desafiadoras, mas quando se torna crônico, pode causar sérios danos à saúde física e mental. Existem diferentes tipos de estresse, cada um com suas próprias características e formas de lidar. Descubra os 4 principais tipos e como enfrentá-los:

1. Estresse agudo: Este tipo de estresse ocorre quando uma pessoa enfrenta uma situação pontual de grande pressão, como uma prova importante ou uma apresentação no trabalho. Os sintomas incluem palpitações, sudorese e ansiedade intensa. Para lidar com o estresse agudo, é importante respirar fundo, focar no momento presente e buscar apoio de amigos e familiares.

2. Estresse crônico: O estresse crônico ocorre quando uma pessoa está constantemente exposta a situações estressantes, como um trabalho muito exigente ou um relacionamento conturbado. Os sintomas incluem insônia, fadiga e irritabilidade constante. Para lidar com o estresse crônico, é importante estabelecer limites saudáveis, praticar atividades relaxantes e buscar ajuda profissional, se necessário.

3. Estresse emocional: Este tipo de estresse está relacionado às emoções intensas, como tristeza, raiva ou frustração. Os sintomas incluem choro frequente, explosões de raiva e isolamento social. Para lidar com o estresse emocional, é importante expressar as emoções de forma saudável, praticar a empatia consigo mesmo e buscar terapia para trabalhar questões emocionais profundas.

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4. Estresse pós-traumático: O estresse pós-traumático ocorre após a exposição a eventos traumáticos, como acidentes, violência ou desastres naturais. Os sintomas incluem flashbacks, pesadelos e hipervigilância. Para lidar com o estresse pós-traumático, é importante buscar ajuda especializada, participar de grupos de apoio e praticar técnicas de relaxamento, como meditação e yoga.

O autoconhecimento, o apoio social e a busca por ajuda profissional são fundamentais para superar o estresse e manter a saúde mental em equilíbrio.

Características da segunda fase do estresse: entenda como o corpo reage sob pressão.

Na segunda fase do estresse, o corpo continua a reagir à pressão de forma intensa e prolongada. Neste estágio, conhecido como resistência, o organismo tenta se adaptar às demandas do estresse, buscando manter o equilíbrio interno. Algumas características desta fase incluem:

1. Aumento da produção de hormônios do estresse: Durante a segunda fase, o corpo continua a liberar hormônios como o cortisol e a adrenalina, que ajudam a manter o estado de alerta e preparar o organismo para lidar com situações de pressão.

2. Desgaste físico e mental: Com a persistência do estresse, o corpo começa a demonstrar sinais de desgaste, como fadiga constante, dores musculares, irritabilidade e dificuldade de concentração. A mente também pode ficar mais ansiosa e sobrecarregada.

3. Resistência a doenças: Devido à sobrecarga contínua do sistema imunológico, a pessoa na segunda fase do estresse pode ficar mais suscetível a doenças e infecções, pois o corpo está focado em lidar com as demandas do estresse e pode enfraquecer suas defesas naturais.

Um exemplo comum da segunda fase do estresse é o momento em que um estudante universitário enfrenta semanas de provas intensas, trabalhos acadêmicos e pressão para obter boas notas. Neste período, o corpo reage ativando os mecanismos de defesa do estresse, mas sem tempo suficiente para se recuperar, levando a um estado de resistência prolongada que pode resultar em exaustão física e emocional.

Origem dos 3 principais agentes estressores e sua divisão de acordo com sua origem.

A origem dos 3 principais agentes estressores pode ser dividida de acordo com sua origem em externa, interna e psicossocial. Os agentes estressores externos são aqueles que vêm do ambiente ao redor do indivíduo, como problemas financeiros, trânsito intenso e pressão no trabalho. Já os agentes estressores internos são originados dentro do próprio corpo, como doenças, alterações hormonais e falta de sono. Por fim, os agentes estressores psicossociais estão relacionados às interações sociais e emocionais, como conflitos familiares, perdas pessoais e dificuldades de relacionamento.

Fases de estresse e suas características (com exemplos)

O estresse pode ser dividido em três fases: alarme, resistência e exaustão. Na fase de alarme, o corpo entra em estado de alerta diante de uma situação estressante, liberando hormônios como o cortisol. Um exemplo dessa fase é quando uma pessoa se depara com uma situação de perigo iminente, como um acidente de carro.

A fase de resistência ocorre quando o estresse persiste por um longo período, e o corpo tenta se adaptar à situação estressante. Um exemplo é quando alguém enfrenta uma carga de trabalho intensa por semanas seguidas, mantendo-se produtivo apesar do cansaço.

Por fim, a fase de exaustão acontece quando o corpo não consegue mais lidar com o estresse prolongado, levando a sintomas físicos e mentais mais graves. Um exemplo é quando uma pessoa desenvolve uma doença crônica devido à exposição contínua ao estresse, como a síndrome de burnout.

Fases de estresse e suas características (com exemplos)

Existem três fases do estresse – de acordo com o trabalho de Hans Selye em 1936 – pelas quais o organismo passa após enfrentar ameaças reais ou percebidas: alarme, resistência e exaustão, bem como a fase ausente na resposta ao estresse.

Durante a evolução dos seres humanos, nossa sobrevivência dependeu da capacidade de superar situações ameaçadoras para nossas vidas, de ser perseguida por animais predadores a se recuperar de doenças. Mas como tomamos consciência de que uma situação é tão perigosa que precisamos nos adaptar e sobreviver a ela?

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Frequentemente, percebemos que uma situação é ameaçadora porque nossa frequência cardíaca aumenta; Um dos efeitos colaterais do estresse. Um endócrino nascido em Viena chamado Hans Selye (1907-1982) foi o primeiro cientista a apontar esses efeitos colaterais e a identificá-los coletivamente como resultado do estresse, um termo que usamos rotineiramente hoje, mas que realmente não existia até o momento. Menos de cem anos.

Selye introduziu o modelo geral da síndrome de adaptação em 1936, mostrando em três fases os efeitos que o estresse exerce sobre o corpo. Em seu trabalho, Selye, o pai da pesquisa sobre estresse, desenvolveu a teoria de que o estresse é a principal causa de muitas doenças, uma vez que o estresse crônico causa mudanças químicas permanentes a longo prazo.

Selye observou que o corpo responde a qualquer fonte biológica de estresse externo com um padrão biológico previsível, na tentativa de restaurar a homeostase interna do corpo. Essa reação hormonal inicial é a resposta conhecida como “luta ou fuga”, cujo objetivo é lidar com a fonte de estresse muito rapidamente, quase automaticamente.

O processo pelo qual nosso corpo luta para manter o equilíbrio é o que Selye chamou de Síndrome de Adaptação Geral.

Pressões, tensões e outros estressores podem influenciar bastante nosso metabolismo. Selye determinou que existem suprimentos limitados de energia que usamos para lidar com o estresse. Essa quantidade está diminuindo com a exposição contínua aos elementos que nos causam estresse.

As fases de estresse de acordo com Hans Selye

Passando por uma série de etapas, nosso corpo trabalha para recuperar a estabilidade que a fonte de estresse tirou de nós. De acordo com o modelo geral da síndrome de adaptação, a resposta adaptativa que nós humanos temos ao estresse se desenvolve em três fases distintas:

1- A fase de alarme

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Nossa primeira reação ao estresse é reconhecer a existência do perigo e nos preparar para lidar com a ameaça, uma reação conhecida como “a resposta de luta ou fuga”. O corpo “decide” rapidamente se é mais viável fugir ou lutar com o estímulo representado pela ameaça, uma reação registrada em nosso organismo desde o início da espécie.

Há uma ativação no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), uma parte do sistema endócrino que controla as reações de estresse e regula várias funções do corpo, como digestão e sistema imunológico. O sistema nervoso central e as glândulas supra-renais também sofrem ativação.

Durante esta fase, os principais hormônios do estresse, cortisol, adrenalina e noradrenalina, são liberados para fornecer energia imediatamente. Essa energia pode ter efeitos nocivos a longo prazo se, repetidamente, não for usada para realizar a atividade física que exige lutar ou fugir.

Um excesso de adrenalina resulta, a longo prazo, em um aumento da pressão arterial que pode danificar os vasos sanguíneos do coração e do cérebro; um fator de risco que predispõe a ataques cardíacos e derrames.

Além disso, a produção excessiva do hormônio cortisol, que é liberado nessa fase, pode causar danos às células e tecidos musculares. Alguns distúrbios relacionados ao estresse decorrentes dessa produção excessiva de cortisol incluem condições cardiovasculares, úlceras gástricas e altos níveis de açúcar no sangue.

Nesta fase, tudo está funcionando como deveria: você detecta um estímulo estressante, seu corpo o alarma com um súbito choque de alterações hormonais e você é imediatamente equipado com a energia necessária para gerenciar a ameaça.

Exemplos

  • Você percebe que faltam poucos dias para um exame e os nervos e a inquietação começam.
  • Você vê que há pouco dinheiro em sua conta poupança e as preocupações começam.

2- A fase de resistência

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O organismo muda para a segunda fase quando se assume que a fonte do estresse foi resolvida. Os processos de homeostase começam a restaurar o equilíbrio, levando a um período de recuperação e reparo.

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Os hormônios do estresse geralmente retornam aos seus níveis iniciais, mas as defesas permanecem reduzidas e o suprimento de energia adaptável que usamos para lidar com o estresse diminui. Se a situação estressante persistir, o corpo se adapta com um esforço contínuo de resistência e permanece em um estado de ativação.

Os problemas começam a se manifestar quando você repete esse processo com muita frequência, sem obter uma recuperação completa. Por fim, esse processo evolui para a fase final.

Exemplos

  • Foi aprovado em um exame estressante. Embora haja algumas semanas tranquilas agora, haverá testes mais estressantes no futuro.
  • Houve uma reunião importante. Haverá alguns dias de trabalho silencioso, embora outros dias de reuniões estressantes cheguem.

3- A fase de exaustão

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Nesta última fase, o estresse está presente há algum tempo. A capacidade do seu corpo de resistir foi perdida porque os suprimentos de energia para adaptação acabaram. Conhecida como sobrecarga, esgotamento, fadiga adrenal ou disfunção, é a fase em que os níveis de estresse aumentam e permanecem altos.

O processo de adaptação terminou e, como esperado, esse estágio da síndrome de adaptação geral é o mais perigoso para a sua saúde. O estresse crônico pode causar danos às células nervosas nos tecidos e órgãos do corpo.

A seção do hipotálamo no cérebro é particularmente vulnerável a esses processos. É muito provável que, em condições de estresse crônico, o pensamento e a memória sejam prejudicados, desenvolvendo uma tendência a sintomas depressivos e ansiosos.

Também pode haver influências negativas no sistema nervoso autônomo, o que contribui para aumento da pressão arterial, doenças cardíacas, artrite reumatóide e outras doenças relacionadas ao estresse.

Exemplos

  • Ser “queimado” por ter que ouvir por meses ou anos as reclamações já rudes dos clientes.
  • Estar sem energia, sem motivação e continuamente estressado por ter que cuidar das crianças, trabalhar e estar ciente da saúde dos pais.
  • Seja muito competitivo no trabalho e fique praticamente o dia inteiro sem parar, com uma sensação de pouco relaxamento e sem conseguir monopolizar tudo o que você precisa fazer.

A fase ausente na resposta ao estresse

O elemento chave dessa resposta ao estresse que está faltando em nosso paradigma de estresse hoje é a recuperação.

Geralmente, há um tempo de recuperação após ser perseguido por um animal predador, mas é mais incomum termos um período de compensação após eventos recorrentes em nossas vidas diárias, como engarrafamentos, problemas de relacionamento, padrões de comportamento sono inadequado, problemas no trabalho, problemas econômicos …

De fato, esses tipos de estressores podem ser ligados todos os dias, ativando continuamente a resposta ao estresse.

Em 2007, a Associação Americana de Psicologia (APA) realizou sua pesquisa nacional anual para examinar o estado de estresse no país. Os principais resultados foram chamados “Retrato de uma panela de pressão nacional”, com quase 80% das pessoas pesquisadas comunicando experiências de sintomas físicos devido ao estresse.

O estresse dos dias atuais é o culpado por muitas das queixas que são vistas diariamente em consultas psicológicas.

Conclusão

Os estágios progressivos da síndrome de adaptação geral mostram claramente onde ela pode nos levar a condições de estresse crônico e excessivo. No entanto, temos a opção de manter esses processos sob controle por, por exemplo, algumas técnicas de relaxamento ou suplementos de ervas.

Referências bibliográficas

  1. Etapas gerais da síndrome de adaptação. Mundo Psicólogo
  2. Selye H. (1951) A síndrome de adaptação geral. Revisão Anual de Medicina.
  3. Selye H. (1951) A síndrome de adaptação geral. Essência de alívio do estresse.
  4. Técnicas de relaxamento para acalmar o estresse. Essência de alívio do estresse.

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